sábado, 29 de janeiro de 2011

Conhecer é Poder - Existe um gênio dentro de cada um de nós.

A nova ciência sugere que a fonte de habilidades é muito mais interessante e improvisada do que inata. Frases como “atleta nato” e “inteligência natural”, que há tempos haviam concluído que o talento é uma coisa genética que nasce com a pessoa, estão por fora.
Acontece que tudo o que somos é um processo de desenvolvimento, e isso inclui o que nós recebemos de nossos genes. Um século atrás, os geneticistas viam os genes como “fixos”, sempre proferindo as mesmas linhas exatamente da mesma maneira. Nos últimos anos, porém, os cientistas acrescentaram uma atualização no seu entendimento da hereditariedade.
Agora, os pesquisadores sabem que os genes interagem com o meio ao seu redor, se “ligando e desligando” o tempo todo. Os mesmos genes têm efeitos diferentes dependendo até de com quem eles estão falando.
Não há gene que funcione independente dos fatores ambientais, e vice versa. Um traço de personalidade só surge da interação entre genes e ambiente. Isso significa que tudo sobre nós – nossa personalidade, nossa inteligência, nossa capacidade – é na verdade determinado pela vida que levamos.
Cada animal começa a sua vida com a capacidade de se desenvolver em uma série de maneiras distintas. O que você vai desenvolver se dá e é selecionado pelo ambiente no qual está crescendo.
Mas os genes certamente importam. Somos todos diferentes e temos potenciais diferentes. Por exemplo, não há qualquer possibilidade de alguém ser o Cristiano Ronaldo. Apenas o Cristiano Ronaldo criança tem a chance de ser o Cristiano Ronaldo que conhecemos hoje. Mas também temos que entender que ele poderia ter virado uma pessoa muito diferente, com diferentes habilidades. Sua magnificência no futebol não foi esculpida em pedra genética.
A noção de um QI fixo é outra que está mudando. Pesquisadores de talento e cientistas concordam que a inteligência representa um conjunto de competências em desenvolvimento.
Grandes acadêmicos não nascem mais inteligentes do que os outros, mas se esforçam mais e desenvolvem mais auto-disciplina. Além disso, os escores de QI têm aumentado ao longo do século, o que pode ser devido ao aumento da sofisticação cultural. Em outras palavras, todos nós temos ficado mais espertos porque nossa cultura nos aguçou.
Ainda mais profundamente, pesquisadores concluíram que os alunos que entendem que a inteligência é maleável ao invés de fixa são muito mais intelectualmente ambiciosos e bem sucedidos.
O mesmo se aplica ao talento. Isso explica por que os melhores corredores, nadadores, ciclistas, jogadores de xadrez e violinistas de hoje são muito mais hábeis do que em gerações anteriores. Todas essas habilidades são dependentes de um processo lento e gradual que várias micro-culturas descobriram como melhorar.
Até recentemente, a natureza dessa melhora era meramente intuitiva. Mas nos últimos anos, todo um novo campo de “estudos de especialização” tem entendido cada vez melhor como as diferentes atitudes, estilos e tipos de ensino e prática de exercício levam as pessoas ao longo de caminhos muito diferentes.
Seria uma loucura sugerir que qualquer pessoa pode literalmente fazer ou ser qualquer coisa. Mas a nova ciência diz que é igualmente tolo pensar que a maioria de nós está condenada a mediocridade.
Nossas habilidades não são definidas pela genética. Elas são moldáveis. Com humildade, esperança e determinação, a grandeza é algo que qualquer pessoa pode aspirar.

Texto disponibilizado por uma colega do grupo Professores Solidários

Tome nota - Cursos oferecidos pela USP gratuito

Alunos da USP oferecem curso de português gratuito
Redação em 26/01/11

O Redigir, projeto de extensão universitária voltado à comunidade e formado por alunos da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, abre inscrições para o primeiro semestre de 2011. As inscrições podem ser feitas de 27 a 29 de janeiro. Em fevereiro, os interessados poderão inscrever-se nas seguintes datas: de 3 a 5, de 10 a 12 e dias 17 e 18.

O curso é básico e ministrado por alunos de graduação da ECA. Totalmente gratuito, o Redigir oferece aulas de gramática e redação direcionadas para pessoas maiores de 16 anos que estudaram, ou estudam, em escola pública. A seleção é feita a partir de critérios socioeconômicos.

Os documentos necessários para inscrição são: cópia do RG, cópia do comprovante de escolaridade e cópia do comprovante de renda do candidato e de todos que moram com ele. A inscrição deve ser feita pessoalmente pelos interessados

Informações no site Catraca Livre

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Tome nota - Educativo Permanente da Fundação Bienal de São Paulo

Educativo Permanente da Fundação Bienal de São Paulo

Bienal na Cidade e Bienal no CEU
Programação especial | 25 de janeiro de 2011
No dia 25 de janeiro, em comemoração aos 457 anos da cidade de São Paulo, o Projeto Educativo da Fundação Bienal elaborou uma programação especial. Trata-se de uma ação conjunta de dois projetos de grande sucesso em 2010, na ocasião da mostra, e que continuarão durante o início de 2011: Bienal no CEU, que levou sete obras de vídeoarte aos 45 Centros Educacionais Unificados de São Paulo, e Bienal na Cidade, que tem exibido gratuitamente três obras de vídeoarte em diversos pontos da cidade.


Nesta data, serão exibidos os seguintes vídeos:
The Algiers’ Sections of a Happy Moment | David Claerbout *
Kortrijk, Bélgica, 1969. Vive e trabalha em Antuérpia, Bélgica
Tarantism | Joachim Koester *
Copenhague, Dinamarca, 1962. Vive e trabalha em Copenhague e Nova York, EUA
Tornado | Francis Alÿs *
Antuérpia, Bélgica, 1959. Vive e trabalha na Cidade do México, México
Série Guerra é guerra: O q rola vc v, Fogo cruzado e Nimbo/Oxalá | Ronald Duarte de Oliveira. Barra Mansa, Brasil. Vive e trabalha no Rio de Janeiro, Brasil
Factory | Chen Chieh-jen
Taoyuan, Taiwan, 1960. Vive e trabalha em Taipei, Taiwan
Le Clash | Anri Sala
Tirana, Albânia, 1974. Vive e trabalha em Paris, França
Dissonant | Manon de Boer
Kodaicanal, Índia, 1966. Vive e trabalha em Amsterdã, Holanda, e Bruxelas, Bélgica

(*) somente estes vídeos serão exibidos dentro da programação Bienal na Cidade.


Estas vídeoartes poderão ser vistas nos seguintes horário e endereços:
ESTAÇÃO DE METRÔ PARAÍSO*
Espaço Encontros
Horário: 12h
Plataforma de embarque

CEU TRÊS PONTES
Biblioteca
Horário: das 9h às 12h e das 13h às 16h
Endereço: R. Capachós, s/nº - Jardim Célia
Informações: (11) 3678-5383


CEU PARQUE SÃO CARLOS
Horário: 10h, 13h e 15h
Endereço: R. Clarear, 141 - Jardim São Carlos
Informações: (11) 2045-4248


CEU AZUL DA COR DO MAR
Horário: 10h, 11h, 13h e 14h
Endereço: R. Ernesto de Souza Cruz, 2171 - Cidade Antonio Estevão de Carvalho
Informações: (11) 2042-3000 / 2042-2843


CEU INÁCIO MONTEIRO
Horário: 11h
Endereço: R. Barão B. do Amazonas, s/nº - COHAB Inácio Monteiro
Informações: (11) 2518-9048


CEU CASA BLANCA
Biblioteca
Horário: das 11h às 13h
Endereço: R. João Damasceno, s/nº - Vila das Belezas
Informações: (11) 5519-5201


CEU VILA ATLÂNTICA
Horário: 13h1 e 17h2
1dentro da programação Recreio nas Férias
2antes e depois do espetáculo "São Paulo - Adoniran – 457”
Endereço: R. Coronel José Venâncio Dias, 840 -Jaraguá
Informações: (11) 3901-8767


CEU JAÇANÃ
Horário: 14h
Endereço: R. Antonio Cezar Neto, 105 - Jardim Guapira
Informações: (11) 2241-1977


CEU PARQUE ANHANGUERA
Horário: 10h e 11h
Endereço: R. Pedro José de Lima, 1020 - Parque Anhanguera
Informações: (11) 3911-5274


CEU PAZ
Horário: 15h – antecedendo as sessões da programação de cinema
Endereço: R. da Paz, 07 - Jardim Paraná
Informações: (11) 3986-3405


CEU FEITIÇO DA VILA
Horário: 15h
Endereço: R. Feitiço da Vila, s/nº - Chácara Santa Clara - Capão Redondo
Informações: (11) 5874-4143


CEU JARDIM PAULISTANO
Biblioteca
Horário: 16h
Endereço: R. Aparecida do Taboado, s/nº - Jardim Paulistano - Brasilândia
Informações: (11) 3397-5410

Mais informações no site.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Conhecer è Poder - Pesquisa revela comportamento do universo infantil e adolescente

A Nickelodeon divulgou a pesquisa “Geração 5.0 – os novos pilares da infância”, na qual aborda alguns dos temas mais marcantes do universo infantil e adolescente da atualidade: alimentação, atividade física, sustentabilidade, criatividade e diversidade. O estudo revela o impressionante dado que o Brasil é o País onde menos se pratica esporte nas escolas, em toda a América Latina. Comparado aos nossos vizinhos, o jovem brasileiro também é o que menos se preocupa com o meio ambiente e sustentabilidade. Além disso, menos de 39% das nossas crianças tiveram contato real com a diversidade – fator que pode ser decisivo no desenvolvimento de comportamento violento, como o bullying.

Segundo a pesquisa, no quesito criatividade, ela faz muito bem às crianças pois promove relações abertas e positivas com a realidade, flexibilidade às novas situações e faz a criança lidar melhor com fracassos e provocações. 84% das mães acham extremamente importante estimular a criatividade dos filhos, mas ainda são bastante tradicionais em relação às atividades criativas. Hoje em dia, o estímulo à criatividade dos filhos está em diversas plataformas, como vídeos online, blogs, Twitter, etc. 78% das mães afirmam que assistir programas infantis é uma atividade que estimula a criatividade dos filhos, 72% concordam que desenhos estimulam seus filhos e uma em cada duas mães acha que jogos interativos na internet estimulam a criatividade dos filhos.

A pesquisa ouviu crianças e mães no Brasil, Argentina, Chile, México, Colômbia, Venezuela e Peru


Site Rota 83.com
http://www.rota83.com/pesquisa-revela-comportamento-do-universo-infantil-e-adolescente.html

URGENTE - Mobilização RIO - ATUALIZADO (Endereços em diversos estados

Ontem Jose Barbosa Junior no Chat, nos deu muitas
informações sobre como está a situação no Rio. Precisamos nos
mobilizar, junte-se a essa campanha. Divulgue os postos de doação.

Necessidades Imediatas de acordo com o José Barbosa Junior
Água
Leite em pó
Material de Higiene pessoal
Velas e Fósforos
Toalhas
Roupas intimas
Fraudas infantis e Geriátricas
Saiba como ajudar:
COMO FAZER A DOAÇÃO: Postos rodoviários, supermercados, os batalhões
da PM, postos da Policia Rodoviária Federal nas estradas, ONGs, sites
e contas em banco, além de abrigos montados nas cidades envolvidas
estão recebendo donativos para ajudar as vítimas da chuva na Região
Serrana do Rio.
O QUE DOAR: preferencialmente água mineral, produtos de higiene
pessoal (escova e pasta de dente, absorvente, fralda…) e de limpeza
(rodo, vassoura, desinfetante, detergente, sabão em pó…) roupas de
cama, mesa e banho e colchonetes, além de alimentos não perecíveis
(arroz, café, feijão, óleo, sal…).

EM TODO O BRASIL
- A prefeitura de Teresópolis abriu uma conta bancária, para deposito
de qualquer quantia, no Banco do Brasil com o nome “SOS Teresópolis –
Donativos”, ela está disponível na agência 0741-2, com o número
110000-9.
- O Viva Rio disponibilizou sua conta corrente do Banco do Brasil:
411396-9, agência: 1769-8; o CNPJ: 00343941/0001-28. Qualquer quantia
aceita!
- No site Mega Abelha (http://www.megabelha.com.br), de compra
coletiva, você poderá doar qualquer valor acima de R$5,00, que será
repassado aos orgãos municipais, para ajudar às vitimas.
- Conta bancária da Cruz Vermelha: BANCO REAL – Ag: 0201 – C/C:
1793928-5
- No site Peixe Urbano, de compra coletiva, você poderá doar várias
vezes 10 reais, o valor será 100% repassado para as vítimas do Rio.

EM TODO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
- A partir desta quinta-feira, todos os batalhões da Polícia Militar
do Estado irão receber doações para as vítimas das chuvas.
- Polícia Rodoviária Federal – a PRF disponibilizou diversos postos de
arrecadação: BR-116: KM 133 (Doações 24 horas) / BR-101: KM 269
(Doações 24 horas) / BR-040: KM 109 (Doações das 8h às 17h) / BR-116:
KM 227 (Doações das 8h às 17h)
- O grupo Pão de Açúcar montou postos de coletas de donativos nas 100
lojas da rede no Rio de Janeiro. As doações podem ser feitas nos
supermercados Pão de Açúcar, ABC Compre Bem, Sendas, Extra
Supermercados e Assaí. De acordo com a assessoria do grupo, o material
será recolhido até o dia 26 de janeiro.
- A concessionaria da Rodovia Washigton Luis (BR0-40) está recolhendo
doações em suas praças de pedagio.
- A Cruz Vermelha de Nova Iguaçu, também recebe doações, na rua
Coronel Bernardino de Melo, 2085, e na rua Alberto Cocoza, 86, no
centro.

PETRÓPOLIS
- A Universidade Estácio de Sá (Campus Petrópolis I), situada à Rua
Bingen, 50 – Bingen, você poderá levar suas doações, no horário das 8h
às 20h, basta procurar a Administração.
- Sede da Secretaria de Trabalho, Ação Social e Cidadania na Rua
Aureliano Coutinho, número 81.
- Na região de Itaipava: Centro de Cidadania de Itaipava, na estrada
União da Indústria; na Igreja Wesleyana, no Vale do Cuiabá e na Igreja
de Santa Luzia, na Estrada das Arcas.
- O Museu Imperial tambem recebe doações. Procure a Administração.

TERESÓPOLIS
- Foi montado um posto central de atendimento no Ginásio Esportivo
Pedro Jahara, na rua Tenente Luiz Meirelles, número 211, no centro da
cidade.

RIO DE JANEIRO
- A Rodoviária Novo Rio recebe doações para a Cruz Vermelha. Os
donativos serão recebidos no piso de embarque inferior, das 9h às 17h.
- O Circo Voador, na Lapa, tambem está recebendo doações.
- A sede do Viva Rio na Rua do Russel, 76, Glória.
- Cruz Vermelha, na Praça Cruz Vermelha, 1012, centro.
- O Shopping Downtown está recolhendo donativos no SAC (bl 12C
subsolo) ou no Espaço Cliente (bl 17).

NILÓPOLIS: Paróquia Nossa Senhora Aparecida, que funciona na Avenida
Mirandela, 773, Centro, no horário de 8h às 18h até este sábado (15).
No domingo pela manhã, as doações serão levadas até as autoridades de
Petrópolis, onde será feita a distribuição para os mais necessitados
das cidades atingidas.
Igreja do Nazareno, que funciona na Rua João Pessoa, 1469, Centro,
durante todo dia e sem prazo de encerramento, onde as doações serão
encaminhadas para Teresópolis.

As Farmácias Populares, da @Sesdec, estão recebendo doações para os
atingidos pelas enchentes, exceto as de Nova Friburgo e Petrópolis.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Diário semanal - MEC tira autonomia de 15 universidades


LÍGIA FORMENTI
LISANDRA PARAGUASSÚ

O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta quinta-feira, dia 13, que 15 instituições de ensino superior perderam a autonomia universitária, sendo quatro delas de São Paulo. A determinação foi tomada com base nos indicadores de avaliação de 2009, consolidados no ano passado, o que marca a conclusão do primeiro ciclo do Sistema Nacional da Educação Superior (Sinaes), período 2007-2009. As instituições punidas tiveram baixo desempenho na avaliação trienal.
No grupo alvo da medida estão quatro universidades e 11 centros universitários com notas inferiores a 3 (veja ao lado a justificativa delas). Com o fim da autonomia, as instituições não podem criar cursos ou aumentar o número de vagas sem pedir autorização ao ministério. As paulistas são: a Universidade Ibirapuera, a Universidade do Grande ABC, o Centro Universitário Sant’Anna (UniSant’Anna) e o Centro Universitário do Norte Paulista (Unorp).
A perda da autonomia é uma medida inédita no MEC, tem validade até que as instituições apresentem resultado satisfatório nas próximas edições da avaliação – resultado medido pelo Índice Geral de Cursos (IGC). O índice é calculado a partir da análise das notas de graduação e pós-graduação das instituições em quesitos como desempenho dos alunos, avaliação dos professores, da grade pedagógica e infraestrutura.
Ao fazer o anúncio, o ministro da Educação, Fernando Haddad, informou que a medida não afetará os estudantes. “Vão concluir seus estudos. A decisão impede apenas novas entradas: matrículas ou transferências de curso”, diz.
Outras 12 faculdades com IGC inferior a 1 serão supervisionadas a partir do próximo mês, quando as aulas retornarem. Haddad classificou como “natural” o fim da autonomia das 15 instituições. “A decisão coroa o processo de consolidação do Sinaes”. Ele afirma que o processo é dinâmico e que instituições que no passado ganharam autonomia podem ter perdido a qualidade. Para ele, a punição ajuda a garantir o nível de qualidade. “A ameaça do descredenciamento leva as instituições de ensino a optar pela qualidade. Algo diferente do que ocorria no passado, quando o atrativo para o aluno seria o baixo preço. Isso corrige uma concorrência predatória.”
Outro lado
As universidades e centros universitários que perderam autonomia afirmam que já começaram a fazer ajustes para se adequar às exigências do MEC e criticam a medida por ter como base avaliação de 2009, sem reconhecer avanços recentes. Algumas instituições pretendem contestá-la com recursos administrativos no ministério.
A Universidade Ibirapuera diz que “a nota não corresponde à realidade”, destacando as notas 4 do curso de Enfermagem e 5 do curso de Biomedicina. “Por zelar pela qualidade, a Universidade Ibirapuera pretende, sim, recorrer.”
Segundo Valdecir Simão, reitor do Ceulm/Ulbra, de Manaus, há distorção no resultado do triênio 2007-2009 porque, em novembro passado, o centro recebeu o recredenciamento com conceito 3. “Foram três visitas do MEC nos últimos anos e duas nos deram 4.”
O diretor do Ciesa, do Amazonas, Marcos Cereto, diz que a instituição se reestruturou em 2010. “Aumentamos o número de professores em tempo integral”, fala. A Unidesc, de Goiás, também diz que “os dados revelados pelo MEC são antigos” e não consideram “reformulação pedagógica radical” feita em 2010. A UniverCidade, do Rio, diz que obteve um conceito institucional pelo MEC igual a 3, o que considera mais relevante do que o IGC.
A UniSant’Anna, de São Paulo, diz que não se pronunciará até receber comunicado do MEC sobre a medida, mesma posição da UniEuro, de Brasília. A Unorp, de São José do Rio Preto, também vai aguardar um documento oficial e afirma que, se for o caso, vai recorrer administrativamente.
Procurados pela reportagem, o Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos, do Rio, a Uniplan, do Distrito Federal, a Universidade do Grande ABC, da Grande São Paulo, a UniRondon, do Mato Grosso, e as universidades Santa Úrsula e Iguaçu, ambas do Rio, não se manifestaram. Instituições com autonomia cassada

Universidade do Grande ABC (SP)
Universidade Ibirapuera (SP)
Universidade Iguaçu (RJ)
Universidade Santa Úrsula (RJ)
Centro Universitário Cândido Rondon (MT)
Centro Universitário da Cidade (RJ)
Centro Universitário de Desenvolvimento do Centro-Oeste (GO)
Centro Universitário de Ensino Superior do Amazonas (AM)
Centro Universitário de Várzea Grande (MT)
Centro Universitário do Norte Paulista (SP)
Centro Universitário Euro-Americano (DF)
Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos (RJ)
Centro Universitário Planalto do Distrito Federal (DF)
Centro Universitário Sant’Anna (SP)
Centro Universitário Luterano de Manaus (AM)


http://blogs.estadao.com.br/jt-cidades/mec-tira-autonomia-de-15-universidades/

Tome nota

Secretaria de Cultura abre inscrições para o VAI
Até 4/2, o programa municipal VAI - Valorização de Iniciativas Culturais recebe projetos de iniciativas culturais propostas por jovens entre 18 e 29 anos, principalmente de baixa renda. O programa destinará valor máximo de R$ 21.694,45 para cada projeto.
Criado em 2003, o programa VAI – Valorização de Iniciativas Culturais, da Secretaria Municipal de Cultura, existe para subsidiar iniciativas culturais de jovens, principalmente de baixa renda, com idade entre 18 e 29 anos, moradores de regiões de São Paulo com poucas opções de lazer. No período entre 6 de janeiro e 4 de fevereiro, estarão abertas inscrições de projetos para a edição 2011 deste programa de incentivo.

Para candidatar-se, o interessado deve enviar um projeto com a proposta de ação, especificando sua condição de pessoa física ou jurídica. Devem ser apresentadas duas vias de igual conteúdo em um envelope, contendo uma ficha síntese, dados cadastrais do proponente e do projeto. No edital publicado dia 24 de dezembro de 2010 no Diário Oficial da Cidade de São Paulo e disponível nesta página é possível verificar toda a documentação necessária e os formulários que devem ser preenchidos.

Para esta edição, o valor máximo destinado a cada projeto será de R$ 21.694,45, sendo que o valor total previsto é de R$ 2.442.762,40 (dois milhões, quatrocentos e quarenta e dois mil, setecentos e sessenta e dois reais e quarenta centavos) para Pessoa Física; R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) para Pessoa Jurídica.

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/noticias/?p=8685

Momento Pensar

Apresentando seu livro O código da Inteligência

"Como pesquisador da complexa inteligência, não me curvaria diante de nenhima autoridade política e de nenhuma celebridade, mas me curvaria diante de todos os professores e alunos do mundo. São eles que podem mudar o teatro social. São atores insubstituíveis. Dedico humildemente O Código da inteligência a cada um deles...."

Augusto Cury

Conhecer é Poder - O professor mediador

Por Marco Benites -

O professor é o agente principal e o mediador central de uma sala de aula. Através de suas ações é orientada a prática pedagógica e dela depende o formato e o modelo da construção do saber discente. O professor mediador concebe suas competências para gerenciar a socialização do conhecimento e alavancar a autonomia e a responsabilidade de cada elemento do processo educacional.

O trabalho em equipe, o desenvolvimento de projetos e a descentralização das ações nas situações de aprendizagem são elementos cruciais na composição do perfil de um professor mediador e comprometido com a transformação da educação, apto a desenvolver um ensino participativo, sintonizado com as práticas pedagógicas contemporâneas.

"A responsabilidade do sentido a ser construído não pode repousar apenas sobre os ombros dos professores" ( PERRENOUD, 2000, p.69).
O professor deve estar atento às inovações e procurar gerenciar a absorção do conhecimento em sala de aula, estimulando a participação e proporcionando a consolidação de práticas docentes que valorizem o saber discente e incentive seu aperfeiçoamento.

Devemos considerar que as emoções influenciam muito na tomada de decisão do professor, sendo este um mediador que leva em consideração as diversas realidades emocionais e cognitivas de sua sala de aula, escola e comunidade. Assim ele poderá traçar uma estratégia pedagógica profunda e consistente na tarefa de mediar o conhecimento junto aos alunos.
Referência:
PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre : Artmed, 2000

http://www.gestaouniversitaria.com.br/edicoes/131-169/631-o-professor-mediador-.html

Cantinho da aula - Filosofar é aprender a morrer

Objetivos: Discutir a ideia de morte na Filosofia, tendo como base o pensamento de Platão, Sócrates e Epicuro
Conteúdos: Conceito de vida e morte; Platão; Sócrates; Epicuro
Tempo estimado:Duas aulas
Introdução
Tradicionalmente ligada a questões espirituais, a morte encerra tanto uma certeza inabalável quanto um dos maiores enigmas da humanidade. Ocupando um lugar privilegiado em cultos, narrativas e dogmas de religiões das mais diversas etnias e culturas, sua fatalidade permanece envolta em temores, mistérios e tabus ancestrais. Assim, como mostra o artigo “A Arte do não morrer” de Betty Milan, publicado em VEJA, refletir sobre o significado da morte é condição fundamental para se compreender o próprio sentido da vida.
Desenvolvimento
1ª Aula
Apresente aos alunos a frase “Quem ensinasse os homens a morrer, os ensinaria a viver”, postulada pelo filósofo Montaigne (1533-1592). Pergunte à turma o que entenderam dessa sentença aparentemente paradoxal. Ouça as respostas e explique que, por se basear em argumentos racionais, a filosofia nos ensina a enfrentar com tranquilidade o medo do desconhecido. Compreender a mortalidade como parte indissociável da condição humana é o primeiro passo para lidar com o fato. Se todas as criaturas estão fadadas a morrer, somente o homem é capaz de refletir sobre a própria morte e, desta forma, de se preparar conscientemente para ela.
Aproveite a primeira aula para expor à turma a influência da ideia de morte no pensamento filosófico. Comece contando aos alunos que Montaigne não foi o único filósofo a refletir racionalmente sobre a experiência da morte. De Platão (428-347 a.C.) a Heidegger (1889-1976), a tradição filosófica é repleta de teorias e ensinamentos sobre este tema, tão amedrontador quanto instigante. Schopenhauer (1788-1860), um dos mais ilustres pensadores alemães do século 19, chega ao ponto de afirmar: “A morte é a musa da filosofia, e por isso Sócrates a definiu como ‘preparação para a morte’. Sem a morte, seria mesmo difícil que se tivesse filosofado”.
O parentesco entre o exercício filosófico e a experiência da morte aparece em destaque em um dos mais belos diálogos platônicos: o Fédon – dedicado ao tema da imortalidade da alma. Escrita em 360 a.C., a obra seminal narra os últimos momentos da vida de Sócrates, instantes antes de tomar cicuta em cumprimento da pena capital à qual fora condenado pelas autoridades atenienses. Relembre com a turma tal episódio, discutindo a escolha do filósofo, que prefere a morte a ter que abrir mão de “viver bem” – isto é, de pautar sua vida em critérios e valores definidos pelas leis da pólis. (veja, no final deste plano, indicações de leitura sobre a morte de Sócrates).
Não por acaso, a atitude socrática serve de pretexto para confirmar um argumento exposto por Fédon: “O indivíduo que se dedicou a vida inteira à filosofia terá de mostrar-se confiante na hora da morte”. Isso porque, segundo Platão, quem de fato demonstra verdadeiro amor pela sabedoria (sofia) só pode sentir-se satisfeito ao romper os grilhões da vida para ascender ao mundo dos arquétipos ou ideias perfeitas. Pergunte aos alunos o que entendem dessa frase. Qual a relação dela com a morte de Sócrates?
Ouça as colocações da moçada e, em seguida, explique que, de acordo com o dualismo platônico, a realidade se divide em duas dimensões antagônicas e irredutivelmente distintas entre si: a do corpo e a da alma. A primeira representa a esfera efêmera, ilusória e, portanto, inferior da simples matéria; enquanto a segunda traduz a vida eterna, imutável e verdadeira do Lógos a ser alcançada pela contemplação filosófica – do ponto de vista do espírito, semelhante à própria morte. Platão defende a tese de que o autêntico filósofo não apenas se mostra sereno e destemido diante da morte, como ainda a deseja conscientemente. Afinal, em última instância, a morte representaria, para o filósofo, a libertação definitiva do cárcere do corpo.
Indague se a garotada concorda com a proposição e por quê. Em seguida, explique que a visão de Sócrates e Platão sobre a morte não é consenso na Filosofia. Diga à turma que, na próxima aula, eles vão estudar outro filósofo, Epicuro de Samos (341-270 a.C.), que se contrapõe à ideia platônico-socrática. (Para saber mais sobre Epicuro e o pensamento helênico, acesse os links ao final deste plano).

2ª Aula
Revise o conteúdo exposto na aula anterior, enfatizando a relação da morte com o exercício da própria filosofia. Em seguida, pergunte aos alunos que outras relações podemos estabelecer com a ideia de morte. Ouça as respostas e comente que, diferente de Platão e Sócrates, o filósofo Epicuro de Samos discordava da ideia de vida eterna e acredita que o fim da vida é um acontecimento natural, em que as partículas que constituem o corpo simplesmente se dissolvem.
Apresente à classe as informações abaixo, enfatizando as diferentes visões de Epicuro e Platão.
Platão x Epicuro
Ao contrário da ênfase exacerbada no mundo das ideias proposta por Platão, a filosofia epicurista tem como princípio básico a felicidade (eudaimonia) obtida pela prática da ataraxia – isto é, pela calma e apatia em relação aos apetites mundanos. Para isso, suas doutrinas valorizam o prazer (hedoné) como algo natural, argumentando que a realização de nossos desejos espontâneos pode ser benéfica para a saúde – simultaneamente, do corpo e da alma – desde que equilibrados pelo uso ponderado da razão.
Diferente do pensamento socrático-platônico, a filosofia de Epicuro é marcada por seu caráter preponderantemente hedonista – ou seja, favorável aos prazeres moderados. As divergências entre os dois sistemas pode ser ilustrada pelo o fato de Platão ter fundado sua escola como uma “Academia”, ao passo que Epicuro preferiu reunir-se com seus discípulos ao ar livre – daí sua escola ser conhecida na Antiguidade como “Jardim” (Kepos).
Um dos grandes méritos de Epicuro foi ter contribuído para libertar as pessoas do medo – sobretudo, do medo da morte. Ao considerar o ser humano como uma entidade coesa, formada por um conjunto de átomos em movimento, Epicuro concebe o fim da vida como um processo tão inevitável quanto natural, descrito como a simples dissolução destas partículas elementares – que, mais tarde, se reunirão novamente, dando origem a outros seres. Razão pela qual o filósofo sustenta: “A morte nada significa para nós”. Ao contrário do que acreditavam Sócrates e Platão, ele justifica sua convicção: “A morte é uma quimera: porque enquanto eu existo, ela não existe; e quando ela existe, eu já não existo”.
Terminada a explicação, converse com os alunos sobre as duas visões, enfatizando a riqueza das discussões para o desenvolvimento do pensamento filosófico.

Avaliação
Peça à moçada que elabore uma redação que esclareça o sentido da frase de autoria de Montaigne, que dá título a este plano de aula: “Filosofar é aprender a morrer”. Em seguida, pergunte: “Você concorda com ele? Por quê?”

Plano de aula disponivel no site da Revista Nova Escola

Minha biblioteca

LIVRO: Ensinar Filosofia - Um Livro para Professores
AUTORA: Renata Pereira Lima Aspis e Sílvio Gallo
Ed. Atta,

Não é difícil encontrar um texto filosófico que funcione como uma espécie de repelente de uma curiosidade leiga. De olho nessa cena tão comum, os autores sugerem formas de abordagem da Filosofia para que Hegel, Platão e seus companheiros não soem como um martírio. A proposta é mostrar a disciplina como algo que não está acabado, que é vivo e muda constantemente. O foco do livro é o educador e os estudantes, e ele pontua detalhadamente o que e como os conteúdos devem ser ensinados.
Sobre os autores Gallo tem doutorado em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Renata é doutoranda em Educação pela mesma instituição.

LIVRO: Inteligências Múltiplas ao Redor do Mundo,
AUTOR: Howard Gardner, Jie-Qi Shen e Seana Moran,
Ed. Artmed

O psicólogo Howard Gardner, professor na Escola de Pós-Graduação da Universidade de Harvard, causou impacto na área educacional na década de 1980 com a criação da Teoria das Inteligências Múltiplas. Segundo esse trabalho, que deu a ele projeção internacional, várias aptidões, como a facilidade de pintar ou movimentar o corpo, coexistem para além do raciocínio lógico-matemático. Ótima referência para quem leciona em qualquer nível de ensino.

Destaque O livro investiga de que maneira as ideias do especialista são usadas em diferentes pontos do planeta e que experiências práticas elas estimulam, sobretudo no setor da Educação.