quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Calma, isso pode ser estresse. E tem jeito

Seu aluno anda irritado, agressivo e não consegue ficar parado. Tira a concentração dos colegas, atrapalha a aula, não presta atenção nas explicações e se sai cada vez pior nas avaliações. Você até tenta controlar a situação, achando que se trata de indisciplina. É possível, no entanto, que o caso seja mais sério. Ele pode sofrer de estresse. Apesar de parecer relacionado exclusivamente a adultos, o mal também se manifesta em crianças e jovens em idade escolar.
O problema é que os sintomas se confundem com mau comportamento, rebeldia ou hiperatividade. Por isso é necessário estar atento para ajudar da forma correta. "O estresse não é uma doença, mas um conjunto de reações físicas e psicológicas que, se não tratadas a tempo, podem resultar em doenças", explica a psicóloga Marilda Lipp, diretora do Centro Psicológico de Controle de Stress, de Campinas (SP).
O estresse reduz a imunidade, enfraquecendo o organismo. "A criança fica frágil diante de doenças para as quais já tenha alguma tendência genética, como diabete, ou aquelas oportunistas, como gripe", afirma. Porta de entrada para a depressão, precisa ser logo identificado. Estando tão próximo da turma, você tem condições de auxiliar nesse diagnóstico. Confira a seguir o que pode causar o problema, como detectá-lo e o que é possível fazer em sala de aula para auxiliar as vítimas.
Onde Tratar

A decisão de encaminhar o aluno à terapia cabe apenas aos pais. Se eles não tiverem condições de arcar com um tratamento particular, informe que existem clínicas ligadas a universidades que prestam atendimento gratuito. Peça ajuda à direção da escola para fazer os contatos.
As maiores causas

O excesso de atividades é um dos causadores do estresse na classe média. É comum a garotada estudar idiomas, fazer esportes e viver às voltas com atividades extracurriculares, além de freqüentar as aulas do ensino regular. Essa rotina frenética traz um desgaste não apenas físico, mas também mental a esses estudantes, que começam desde cedo a exigir demais de si mesmos.
O mal, no entanto, não atinge apenas a elite. Outra fatia da população, bem maior e menos favorecida, que não tem dinheiro para freqüentar tantos cursos, também pode ser acometida pelo mesmo problema. As razões, naturalmente, são outras e envolvem o contato com situações desgastantes: trabalhar para ajudar os pais, cuidar dos irmãos menores e das tarefas domésticas, ir para escola com fome, viver em locais de risco ou ter que tirar boas notas sem contar com ninguém para ajudar nas tarefas escolares. Apesar de tudo isso, eles também são cobrados com relação ao desempenho e à responsabilidade.
Marilda Lipp fez uma pesquisa em que mediu o nível de estresse na clientela de três escolas, uma pública de periferia, uma de zona rural e uma particular. "Os mais estressados pertenciam à instituição pública e 13% deles já tinham níveis severos de desgaste emocional, que comprometiam sua saúde." Entre os que foram alvo do estudo, havia quem morasse em lugares perigosos, que ameaçavam sua integridade física. A falta de perspectivas para o futuro era outro agravante.
De acordo com a pesquisadora, a maior de todas as causas para o estresse infantil é a falta de tempo para brincar. Soma-se a isso a importância de haver um lugar seguro para que os pequenos se divirtam, sempre sob a supervisão e os cuidados de um adulto. "O tempo livre para criar e inventar, sem cobranças, é essencial para o desenvolvimento infantil", afirma. Confira outras causas para o estresse:

• presenciar discussões e agressões em família; separação ou novo casamento dos pais; e nascimento de um irmão;

• ausência de limites ou de orientação de um adulto, que causa insegurança;

• doença ou morte de alguém querido;

• desemprego dos pais, que traz ansiedade e incerteza;

• necessidade de ser hospitalizado ou estar sempre sob cuidados médicos;

• programas de televisão violentos.

Os sinais mais freqüentes

O estresse se manifesta de maneira semelhante nas faixas etárias que correspondem à Educação Infantil e ao Ensino Fundamental. Os sinais relacionados abaixo, isoladamente, não são indícios do mal, mas fique alerta para uma mudança brusca no comportamento ou se notar que o estudante apresenta dois desses sintomas ou mais:

• demonstração de vários medos;

• dificuldade de concentração;

• pesadelos e dificuldade para dormir;

• choro (no caso dos menores);

• agressividade e irritabilidade;

• isolamento e falta de prazer em estar com os amigos;

• sensibilidade a críticas.

Paciência e conversa: as armas do professor

Lembre-se de que você é um modelo para seus alunos. Quando perde o controle, não ensina, com exemplos, como é possível administrar problemas ou situações difíceis. "Se o professor diminui o nível de estresse em sala, melhora o ensino e o relacionamento com os alunos", afirma a psicóloga Valquiria Aparecida Cintra Tricoli, de Atibaia (SP). Não cabe a você fazer o papel de terapeuta, mas há formas de evitar o problema e de amenizá-lo quando já existe.

• Converse com o aluno para saber como ele se sente, mas não force o diálogo.

• Mostre-se disponível para ajudar. Assim ele ficará à vontade para falar de suas aflições.

• Seja paciente. Gritar pode piorar o estado emocional da criança ou do adolescente.

• Essa postura não deve ser confundida com admitir indisciplina ou o não cumprimento de tarefas.

• Se for necessário chamar a atenção do estudante, fale com ele em particular.

• Faça uma auto-avaliação e veja se suas atitudes podem estar agravando o problema.

• Incentive a colaboração em classe e a valorização do sucesso dos colegas.


http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/calma-isso-pode-ser-estresse-431457.shtml

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Crianças tratam lesões causadas por uso de computador e videogame

As clínicas de fisioterapia estão cada vez mais cheias de crianças com problemas causados pela má postura e pelos movimentos repetitivos


Com apenas nove anos e muitas horas de computador e videogames, João Marcelo faz aulas de pilates para tratar uma escoliose, um desvio da coluna. “Eu já cheguei ao limite de sete horas no computador direto”, afirma.
Vítor, de 10 anos, desenvolveu uma hérnia de disco, uma lesão entre os discos que formam a coluna. Por causa disso, faz aulas de reeducação postural. "Eu senti a coluna melhor, o pescoço e agora estou jogando menos no computador”, diz.
Uma clínica de fisioterapia em Salvador, que só recebia adultos e idosos, agora tem crianças como um público cada vez mais comum. Só neste ano, o aumento foi de mais de 100%. “Como eles trabalham muito o corpo de forma concentrada, em movimentos muito repetitivos, essas estruturas, como os tendões e a própria coluna, têm ficado doente", declara Socorro Almeida, fisioterapeuta.
Os fisioterapeutas recomendam passar no máximo uma hora por dia em frente ao computador. Durante este período é importante cuidar da postura.
Ao usar o computador, a criança tem que ficar com a coluna ereta, bem apoiada. Se precisar use uma almofada. "O alinhamento do cotovelo com punho deve ser em 90 graus. É muito importante também que os pés fiquem apoiados, para proteger a coluna lombar e o quadril", diz a fisioterapeuta.
Se for jogar deitada, é importante usar travesseiros para apoiar a coluna e os cotovelos para não forçar a cervical da criança.


http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2011/10/criancas-tratam-lesoes-causadas-por-uso-de-computador-e-videogame.html

Conceitos da psicologia positiva são usados em empresas e escolas

Linha de pensamento valoriza o que cada um tem de melhor e cultiva as emoções boas, estimulando elogios no lugar de críticas. Objetivo é preparar o indivíduo para que ele seja mais feliz em todos os aspectos

A psicologia positiva, ciência criada pelo psicólogo americano Martin Seligman, é o tema central de um congresso que acontece no Rio de Janeiro. O método tem ajudado a evitar problemas emocionais em crianças e jovens. A ideia é sempre elogiar e destacar o que eles têm de melhor, ao invés de criticar e apontar os defeitos.
A sensação boa que uma pessoa sente quando ouve um elogio é a base da psicologia positiva, que valoriza o que cada um tem de melhor, estimula e acredita que cultivando as emoções boas é possível preparar o indivíduo para que ele seja mais feliz em todos os aspectos.
Um grupo de reeducação alimentar usa vários pontos desse estudo. No lugar de dizer que falta muito, eles enfatizam o que cada um já conseguiu. “Faz toda a diferença, porque o fato de você observar aquilo que já conquistou, mostra que você é capaz”, explica a coordenadora do grupo Roseli Mais.
Até indústrias estão adotando o conceito da psicologia positiva. Uma grande fábrica de cosmético, por exemplo, usa o conceito para fazer pesquisas e desenvolver produtos. “O cosmético é o mundo da prevenção, do cuidado, do trato, do toque”, diz Victor Fernandes, diretor da empresa.
O psicólogo Marco Callegaro, um dos seguidores desse novo pensamento científico, trouxe para o Brasil um programa criado na Austrália, que usa a psicologia positiva para que crianças e adolescentes aprendam a lidar com fracassos e frustrações explorando o que eles têm de melhor. “Se uma criança perde o campeonato de natação, ela pensa ‘'puxa vida, eu sou um fracasso”. Ela pode ser treinada a gerar pensamentos alternativos como, por exemplo, 'puxa, meu professor disse que eu estou melhorando a cada dia’”, afirma.
Uma escola em São Paulo não faz parte do programa, mas já usa alguns conceitos desse novo método. “Eu mostro que ele é capaz, que em algum momento da escola ele fez um trabalho significativo. Eu mostro para ele que o insucesso é pontual, ele pode ser melhorado e vai conseguir”, relata o coordenador pedagógico Aloyso Costa.


http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2011/10/conceitos-da-psicologia-positiva-sao-usados-em-empresas-e-escolas.html

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Sucesso do Reiki em hospitais (artigo de Moacir Sader – setembro de 2011)

No Brasil, segundo matéria publicada na revista Veja, de setembro/2011, no hospital Sírio-Libanês existe um departamento de Cuidados Integrativos, cuja coordenação é realizada por um mestre de Reiki o qual lidera uma equipe multidisciplinar para aplicar técnicas ligadas a terapias alternativas. Algo semelhante está sendo realizado no hospital Albert Einstein, evidenciando de como está ocorrendo a integração entre medicina tradicional e terapias alternativas, ou, integrativas tal como foi denominada pela OMS. Segundo ainda a matéria da Veja, nos Estados Unidos o médico Brian Bernan fundou o Centro de Medicina Integrativa da Universidade de Maryland, tornando-se a primeira instituição de ensino dos EUA a ministrar técnicas de terapias alternativas. Este centro de ensino americano é considerado como sendo instituição de pesquisa de excelência, compondo-se de 12 professores e mais de 60 alunos, com atendimento a mais 10 mil pessoas e grande fila de espera. A estimativa atualmente é que 70% dos americanos utilizem algum tipo de tratamento alternativo em auxílio aos tratamentos médicos tradicionais. Em resposta à questão sobre o ceticismo que ainda existe entre muitas pessoas e de profissionais da área médica tradicional, o médico Brian respondeu, conforme consta da mesma matéria da Veja, o seguinte: Desde a criação do nosso centro, há vinte anos, observo mais e a mais médicos e acadêmicos deixando o ceticismo de lado. Isso só foi possível porque hoje, graças aos avanços da ciência conseguimos reunir evidências de que algumas dessas terapias realmente funcionam. No centro de medicina integrativa, dispomos de um banco de dados que reúne 40.000 estudos em andamento sobre o assunto. Na década de 90, eles não passavam de 1.000. Há que considerar também que a medicina convencional não oferece respostas para todos os males. Especificamente sobre o Reiki, Brian Bernan fez referência ao falar do stress, (doença da atualidade que vem gerando tantas outras em termos somáticos). Diz o médico: As doenças estão mudando. Males como pneumonia têm causa simples – no caso, uma infecção -, mas várias das doenças da modernidade, como obesidade e diabetes, são crônicas e envolvem uma série de riscos e mecanismo fisiopatológicos. O stress, por exemplo, é um grande problema nos dias que correm e está, na maioria das vezes, na raiz da depressão e dos distúrbios cardiovasculares. Ainda não se inventou uma pílula contra o stress, mas ferramentas como acupuntura, o reiki, ou meditação conseguem aliviar o sofrimento dos pacientes. (grifo meu) Sobre a utilização da medicina tradicional e das terapias alternativas, o médico Brian Bernan, respondeu: Eu acredito em uma abordagem integrada. O objetivo é sempre usar melhor da medicina convencional e o melhor da medicina complementar em defesa do doente. E para quem se põe contra a associação dos dois tipos de tratamento, convencional e alternativo? A essa questão, respondeu Brian dizendo quem assim se posiciona: É um comportamento inútil. Se alguém tem a perder com isso, esse alguém é o paciente. É preciso pôr o doente, e não a doença, no centro da discussão e perguntar: qual é o melhor tratamento possível para essa pessoa? Frequentemente, a combinação entre a abordagem convencional e as terapias complementares é a melhor saída.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Programa para melhorar saúde de professores de São Paulo "não age sobre origem do problema", diz sindicato

São Paulo – A presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel, considera insuficientes as medidas previstas no programa "SP Educação com Saúde", lançado na terça-feira (15). O programa, anunciado pelo governador Geraldo Alckmin, promete melhorar a saúde de professores da rede pública estadual e reduzir as ausências em sala de aula por licenças médicas.

"As medidas anunciadas pelo governo não bastam, porque não agem sobre a origem do problema", esclareceu a dirigente sindical. Inicialmente, a proposta é oferecer assistência médica preventiva a 65 mil dos 420 mil servidores da rede estadual de ensino. O interior ainda não será atendido. Alckmin anunciou que vai investir R$ 27 milhões na criação de equipes de saúde para atender os servidores nas escolas e diretorias de ensino.

Segundo nota divulgada nesta quarta-feira (16), a Apeoesp afirma que é a favor de medidas preventivas para minimizar problemas de saúde que acometem os profissionais da educação. Mas alerta que uma equipe de profissionais – um médico, dois enfermeiros, um nutricionista, um psicólogo, um fisioterapeuta, um fonoaudiólogo e um assistente social – em cada diretoria de ensino é uma ação apenas "paliativa" diante do que a entidade considera ser os reais motivos de adoecimento dos professores.
Para Bebel, o governador "precisa perceber" que a saúde dos professores sofre o impacto da extensa jornada de trabalho. "Pesquisa que realizamos em 2010 mostra que 63,6% da categoria trabalham mais que 36 horas semanais e 10,5% têm jornada superior a 40 horas semanais", descreve a sindicalista.
Outro problema é a superlotação de salas na rede estadual de ensino paulista. Os docentes enfrentam no dia a dia salas com até 50 alunos, segundo a entidade. Lousas mal posicionadas na sala de aula, pó de giz e indiscipina dos alunos também estão entre as causas do adoecimento, diz Bebel.
A dirigente sindical também questiona a qualidade da alimentação dos docentes com um auxílio-alimentação no valor de R$ 4. "Muitas vezes o professor mal se alimenta, tendo em vista os baixos salários e a flagrante insuficiência deste 'benefício' do Governo Estadual", critica.
Propostas
A Apeoesp defende ajustes e investimentos na estrutura de saúde já existente voltada para os servidores públicos como a ampliação do atendimento médico prestado pelo Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe).
O sindicato também chama atenção para o que considera ser uma incoerência da Lei 1.041/2008, que limita em seis as faltas anuais para consultas e tratamentos dos professores. "Se o atual governo pretende de fato prevenir o adoecimento dos profissionais da Educação e lhes propiciar condições melhores de saúde, deve revogar esta lei imediatamente", aponta.
Para atacar os problemas de saúde na educação na origem, Bebel propõe que Alckmin reveja suas políticas, "em diálogo franco e aberto" com os trabalhadores.

http://www.redebrasilatual.com.br/temas/trabalho/2011/02/para-apeoesp-programa-de-alckmin-para-reduzir-faltas-de-professores-nao-vai-resolver-problemas-de-saude

O professor mais que nunca precisa de "Mente sã, corpo são",cuidar da saúde com Terapias Integrativas é uma oportunidade de melhorar a qualidade de vida resgatar o bem estar. O trabalho que desenvolvo com Acupuntura Quantica atua no stress e ansiedade, entre outros casos.


Cinthia Souza
Terapeuta e Pedagoga