sexta-feira, 27 de abril de 2012

Educação Infantil e as palmadas

As palmadas ou a "pedagogia do tapa" surgem no Brasil, trazidas pelos Jesuítas no século XVI (nos anos 1500), como expressão de amor, segundo a historiadora Mary Del Priore, no livro História das Crianças no Brasil. É fácil de entender por que a relação de pais e filhos era espelhada na ligação com o Divino que, segundo a Igreja Católica da época, era uma relação de castigos e punições aos que andavam em erro. Estávamos vivendo a época dramática da Inquisição. Assim, o início da pedagogia brasileira tem suas raízes nas lições judaico-cristãs, trazidas pelos Jesuítas ao país. Já no século XVIII, Portugal, através do Marquês de Pombal, insere as palmatórias, como recurso disciplinador, e estas passam a ser usadas em escolas do Brasil. Outra prática dessa época é o ajoelhar no milho. A idéia central era submeter, oprimir, humilhar, para obter obediência total ao adulto, à lei vigente, à Igreja. Achava-se que a criança precisava de pulso, de palmadas, de castigos físicos, para "virar gente". É bom frisar que a infância só passa a ser mais valorizada no século XIX. Sendo que os estudos mais aprofundados sobre o desenvolvimento infantil nascem com o aparecimento da psicologia, da pediatria e da neurologia. A "pedagogia do tapa" correu os séculos, aqui em nosso país e virou um paradigma social: para educar um filho era autorizado e bem visto lançar mão do "psicotapa", das humilhações públicas, ameaças de abandono ou punição física. Ainda hoje vemos essa forma de educação moldada nestes preceitos da Inquisição dentro dos lares brasileiros. E o que leva os pais do século XXI, que respiram a era da tecnologia e da ciência, a usarem modelos de educação do século XVI? Autoritarismo é uma face. Tradição e hábito outra. A falta de informação sobre o desenvolvimento infantil e sobre a inteligência social e a inteligência emocional, também contam. Repetição de padrões aprendidos com pais e mães, sem um questionamento atual de maior profundidade também. Além disso, falta de autoconhecimento, de imaginação e baixa auto-estima. A lista de motivos é extensa, bem maior que esta acima. Agora, quando um adulto bate em uma criança, independentemente dos motivos que tenha, há sempre raiva e irritabilidade por detrás de seu ato. O discurso pode até ser: "fiz isso para a criança aprender", mas, na realidade, o que muitas vezes existe é: "eu não aguento mais essa criança" ou "eu não sei o que fazer para ela me obedecer" ou "ela vai me obedecer por bem ou por mal". De toda forma, onde há pancadaria ou tapas não existe diálogo, há carência de paciência, conhecimento e tolerância, e falta, sem sombra de dúvida, o exercício de uma autoridade verdadeira. A palmada surte seu efeito, sim, e imediato: raiva, medo, insegurança, baixa autoestima, tristeza, vergonha, agressividade, depressão. Ao apanhar, a criança pode até parar de fazer o que incomodava o adulto, mas os efeitos são sempre devastadores. Educar dá trabalho. Requer amor e paciência, tolerância, disciplina, perseverança e pulso. Tudo envolvido em respeito àquele que ainda é frágil e dependente. Assim, oxalá, a criança sentindo-se mais feliz e amada, tenha a possibilidade de contribuir para que o mundo seja melhor para ela e para todos os que com ela convivem. :: Thais Accioly :: http://www.stum.com.br/conteudo/c.asp?id=12013

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Terapia Alternativa colaborando nos Transtornos de Aprendizagem

TERAPIAS ALTERNATIVAS



Outras terapias alternativas como massagem, Yoga, meditação, Tai-chi-chuan, Liangong, Florais de Bach podem ser utilizadas com crianças maiores. Segundo relatos de professores, crianças submetidas a algumas destas terapias têm-se mostrado, em sala de aula, mais calmas e mais envolvidas nas tarefas.

Uma terapia psicomotricista também é importante para auxiliá-lo no desenvolvimento da coordenação viso-motora, obter maior noção espaço-temporal, a ter maior equilíbrio.

Devemos observar, porém, que estas terapias alternativas não poderão substituir a psicoterapia e o uso de medicamentos se for o caso.

http://www.psicopedagogiabrasil.com.br/artigos_simaia_tdah.htm

Nesta variedade de Terapias Alternativas que auxiliam no tratamento
de crianças com TDAH e outros transtornos de aprendizagem posso incluir
a Acupuntura Quântica, já obtive ótimos resultados conseguindo uma melhora
consideravel no aspecto emocional da criança.

Cinthia Souza
Terapeuta e Pedagoga
8123 6652 ou 68939963

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Acupuntura é eficaz no alívio da dor

Tratamento milenar oriental acalma células cerebrais, constata estudo.

Uma nova pesquisa acaba de comprovar a eficácia da acupuntura. Cientistas da Universidade Hospital de Essen, na Alemanha, constatou que a técnica chinesa milenar acalma as células cerebrais responsáveis pela percepção de dor, ajudando a diminuir a sensibilidade do paciente na região atingida.
No experimento, 18 voluntários foram submetidos a choques elétricos enquanto seus cérebros eram examinados. Depois, passaram pela mesma experiência, mas, dessa vez, com as agulhas da acupuntura colocadas entre os dedos das mãos, abaixo do joelho e próximo ao dedão do pé. "A ativação de áreas do cérebro envolvidas na percepção da dor foi significativamente reduzida ou modulada com a acupuntura", conta a pesquisadora Nina Theysohn.
Um estudo similar já havia indicado, recentemente, que o simples ato de colocar agulhas na pele e retorcê-las produz uma série de analgésicos naturais. Porém, os especialistas de nenhum dos dois estudos parecem dispostos a concordar que o efeito acontece porque as agulhas “balanceiam as forças vitais”, nem confirmar os demais benefícios clamados pela acupuntura, como o combate a alergias e ao hábito de fumar.
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/pesquisadores-confirmam-beneficios-da-acupuntura