terça-feira, 13 de dezembro de 2011

UNIVERSO ZEN - Acupuntura Quantica + Cromoterapia + Aromaterapia


Acupuntura Auricular é um tratamento integrativo embasado na Medicina Tradicional Chinesa, realizado no microsistema da orelha, estimulando os pontos podemos liberar o fluxo de energia vital no organismo e tratar a saúde interna e externa. E complementar a qualquer outro tratamento não interferindo nos resultados.
Tratamento Quântico realizado apenas com Cristais Radiônicos (microesferas de quartzo), SEM agulhas, totalmente indolor, não tem contraindicação, nem efeitos colaterais. O cliente vai para casa com os Cristais na orelha, permitindo estimular os pontos por dias, possibilitando a melhora rapidamente. Benefícios:

Melhora a saúde global, interna e externa, física, psíquica e emocional.
Traz alívio, saúde e bem estar para quem quer viver uma vida mais leve e realizada.
Melhora a capacidade de superar os desafios da vida com respostas mais positivas e criativas.

Indicado para casos: dores físicas em geral (enxaqueca, dor na coluna, artrite....), depressão, fobias, pânico, estresse, ansiedade, crises emocionais, auto-estima, recuperação cirúrgica, fortalece o sistema imunológico, melhora a saúde em todos os níveis.


A Cromoterapia é uma ciência que usa a cor para estabelecer o equilíbrio e a harmonia do corpo, da mente e das emoções. Baseada nas sete cores do espectro solar e cada cor tem uma vibração específica, atuando desde o nível físico até os mais sutis. A Cromoterapia, através de suas cores energéticas, restabiliza o equilíbrio do organismo.


Aromaterapia é a ciência que usa óleos de plantas em tratamentos, uma das técnicas mais antigas da história. Os óleos essências de Aromaterapia são óleos extraídos de plantas e exercem uma influência sutil na mente e no corpo.



Mergulhe neste universo através dos sentidos.
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Rua Fabrício Vampré, 267 – Vila Mariana - Próximo ao metro Ana Rosa.
Telefones: 8123 6652 ou 6893 9963

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

MEDICINA INTEGRATIVA - A medicina do equilíbrio

Uma nova abordagem prega o casamento feliz entre tratamentos convencionais e terapias alternativas. Até que ponto isso é possível?





Ninguém merece o padrão de atendimento oferecido pela maioria dos consultórios médicos: uma hora de espera, um propagandista de laboratório que sempre fura a fila, 15 minutos de consulta com o doutor ligado no piloto automático. Essa engrenagem surrada desencadeia uma perigosa relação de meias verdades. O médico rabisca a receita sem explicar direito suas escolhas, nem detalhar os efeitos colaterais. E o paciente não tem coragem de contar que, além dos comprimidos, vai continuar usando chazinhos, cápsulas fitoterápicas, terapias alternativas que, 'se não curam, mal também não fazem'.

Um em cada três adultos utiliza algum tipo de tratamento alternativo e, na maioria das vezes, não conta ao médico, segundo um levantamento nacional encomendado pelo governo americano. O Brasil não dispõe de dados desse tipo, mas os especialistas supõem que o índice seja semelhante. Já que é impossível varrer essas terapias para baixo do tapete, a academia decidiu submetê-las ao escrutínio da Ciência ocidental. Essa é a missão da chamada medicina integrativa, área em ascensão que procura casar recursos convencionais com terapias complementares, desde que minimamente embasadas em estudos científicos.

CASAMENTO
A psicóloga Maria de Lourdes Moreira está feliz com a medicina integrativa: toma a convencional estatina para reduzir o colesterol, além de cápsulas de vitaminas e fibras

O guru da medicina integrativa é Andrew Weil, da Universidade do Arizona. Tão popular nos Estados Unidos quanto Drauzio Varella no Brasil, o doutor Weil é um fenômeno editorial. Autor de dez livros sobre vida saudável, vendeu mais de 4 milhões de cópias. O título mais recente é Healthy Aging (Envelhecer com Saúde), ainda inédito por aqui, que alcançou o topo da lista dos best-sellers do jornal The New York Times. O guia propõe mudanças de atitude (leia o quadro abaixo e trecho à página 94) para viver bem e chegar à maturidade com equilíbrio físico e emocional. A cada lançamento, a estranha figura de barba branca torna-se onipresente. ä

Dos programas de TV de maior audiência - Larry King, Oprah Winfrey, Martha Stewart - à capa da revista Time, o doutor Weil está em toda parte, além de manter um site (www. drweil.com) que contabiliza 2,2 milhões de visitas ao mês. O que o diferencia é a idéia de que a medicina convencional é insubstituível para enfrentar crises e emergências, mas os métodos alternativos seriam os mais indicados quando se trata de prevenção e manutenção da saúde. A receita de Weil baseia-se em cinco pilares: atividade física, controle do stress, sono adequado, espiritualidade e nutrição.


Pesquisa do governo americano revela que 36% dos adultos usam terapia alternativa

Ele é o divulgador da dieta antiinflamatória. Partindo do princípio de que alguns alimentos influenciam os níveis de hormônios envolvidos no processo inflamatório, Weil propõe uma alimentação rica em ômega 3 (salmão, sardinha e ovos fortificados com o nutriente), frutas e vegetais frescos e o mínimo de alimentos industrializados. Cada refeição deve ser composta de 50% de carboidratos, 30% de gorduras (reduzir as saturadas, como manteiga, e evitar as do tipo trans, como margarina) e 20% de proteínas. Além de um cardápio traçado com a ajuda de nutricionista, sugere a adoção de suplementos vitamínicos para repor nutrientes em falta no organismo.

A tese é a de que essa dieta ajuda o organismo a regular o processo inflamatório, ou seja, ativá-lo quando é preciso se defender de uma infecção e desativá-lo depois de destruído o invasor. O processo inflamatório constante causa danos aos tecidos saudáveis e está envolvido em males cardiovasculares, doenças degenerativas e câncer. 'Essa não é uma dieta de emagrecimento, mas quem a segue ganha mais energia, pele e cabelos bonitos, saúde mental e emocional', diz Weil. 'O peso também tende a se normalizar, principalmente se a pessoa fizer atividade física', comenta.

AJUDA POR TODOS OS LADOS Roseli de Macedo acha que saiu da depressão graças ao arsenal de antidepressivo, shiatsu, reiki (acima) e qi gong, que lhe trouxeram novo ânimo

Uma das principais bandeiras do natureba de 63 anos que confessa tomar estatinas para aumentar a produção do colesterol bom (HDL) é o combate à indústria do rejuvenescimento. Ele postula que é preciso aceitar a passagem do tempo com dignidade, reconhecendo a velhice como um valor. A pregação não o impediu de emprestar sua imagem à empresa de cosméticos Origins para lançar um creme facial à base de cogumelos - que, segundo ele, possui ação antiinflamatória e mantém a pele bonita ao longo dos anos. Cada pote custa US$ 65. O médico alega ter aceito a proposta para poder custear sua fundação, que recebe alunos de várias partes do mundo.

A medicina integrativa bem que poderia ser apenas mais uma moda lançada por um bicho-grilo alçado à fama pela máquina de construir celebridades que é a mídia americana. Mas o conceito está sendo levado muito a sério por um consórcio de 28 prestigiadas universidades, como Harvard Medical School, Columbia e Duke University. Cada uma dessas escolas médicas criou núcleos para pesquisar e ensinar os benefícios de uma união que sempre pareceu impossível. Só em 2005, o Centro Nacional de Medicina Complementar e Alternativa (NCCAM), criado pelo governo americano, conta com um orçamento de US$ 123 milhões para regulamentar o setor e submeter as terapias a estudos.

A VOLTA DA ENERGIA Aos 52 anos, Alexandre Gouveia recuperou o vigor com atividade física e vitaminas: 'Parecia o Hardy. Vivia dizendo: ó céus, ó azar'

As pesquisas envolvem desde métodos consagrados, como acupuntura (reconhecida como especialidade no Brasil pelo Conselho Federal de Medicina), a técnicas orientais milenares vistas pela maioria dos ocidentais como coisa de gurus de origem duvidosa. Uma delas é o qi gong (pronuncia-se tchi kun), conjunto de exercícios, posturas e meditações criado com o objetivo de captar a energia da natureza e poupar a energia do indivíduo para fortalecer seu sistema imunológico. No Japão, na Europa e nos Estados Unidos, a prática tem sido utilizada como coadjuvante no tratamento de doentes de Aids e câncer.

Outra terapia polêmica é o reiki, técnica japonesa utilizada para diminuição do stress e relaxamento. Os adeptos acreditam que a energia vital possa fluir das mãos de uma pessoa para o corpo da outra, a ponto de aumentar o bem-estar e até reduzir os efeitos colaterais da quimioterapia e da radioterapia, como sugerem algumas pesquisas localizadas. O National Institute of Health (o equivalente ao Ministério da Saúde nos Estados Unidos) está patrocinando cinco estudos clínicos que vão avaliar o papel do reiki no tratamento de pacientes de fibromialgia, dores neuropáticas, câncer de próstata e Aids.

'Nosso interesse é entender como as terapias alternativas afetam o corpo e a mente dos pacientes. Métodos como reiki, meditação e aromaterapia estão sendo submetidos a estudos rigorosos, mas ainda não temos respostas definitivas sobre a eficácia deles', disse a ÉPOCA Catherine Stoney, da divisão de pesquisa e treinamento do NCCAM. Os médicos não esperam que essas terapias curem os pacientes. Mas acreditam que elas possam funcionar como coadjuvantes na redução do stress, o que favorece o bom funcionamento do sistema imunológico. 'As evidências de benefício dessas práticas são muito subjetivas, porque é muito difícil quantificar até que ponto elas são as responsáveis pelo bem-estar relatado', comenta Giovanni Guido Cerri, diretor-científico da Associação Médica Brasileira.

'Os chineses e indianos nunca trataram corpo e mente separadamente. A medicina integrativa comprova que isso faz sentido'

PAULO DE TARSO LIMA, único brasileiro formado pelo doutor Weil nos EUA


Esse é um ponto nevrálgico. Em medicina, as evidências são construídas com base em diferentes categorias de estudos clínicos. Os mais confiáveis são os multicêntricos (que envolvem grande número de pacientes), randomizados (pacientes distribuídos aleatoriamente em dois grupos: o que recebe o tratamento e o que serve de controle) e duplo-cegos (nem o paciente nem o médico sabem se o indivíduo está recebendo o tratamento real ou o placebo - pílula sem princípio ativo). No caso de terapias como reiki e meditação, é difícil criar estudos desse tipo porque os pacientes sabem que estão sendo tratados.

Outro fator complicador é o chamado efeito placebo. Pesquisas demonstram que a proporção de pacientes que respondem positivamente quando acham que algo lhes fará bem pode variar de 20% a 100%, dependendo do distúrbio. Há duas hipóteses para explicar esse mecanismo. O simples fato de saber que está sendo tratado pode fazer o paciente se sentir menos ansioso e estressado, e com isso recuperar-se melhor. Além disso, as pílulas de 'efeito moral' estimulam a liberação de endorfinas, analgésicos naturais do corpo humano. Não é absurdo imaginar que o efeito placebo seja ainda mais poderoso quando o paciente recebe o tratamento por meio das mãos de um terapeuta, o que por si só é uma demonstração de desejo de recuperação.

Seja qual for a explicação para o sucesso dessas terapias, o fato é que o bem-estar relatado pelos adeptos está fazendo a academia se mexer, ä inclusive no Brasil. Estudos da Universidade Federal de São Paulo têm comprovado os benefícios da meditação como método complementar no tratamento de ansiedade, depressão e dependência de drogas. Em 2006, começará uma pesquisa que vai investigar o efeito da técnica em idosos hipertensos que, apesar da medicação, continuam com pressão arterial elevada. A teoria é a de que a técnica modifica sistemas neurotransmissores no cérebro e reduz a ação exagerada do sistema simpático, responsável por boa parte dos casos de hipertensão. 'A medicina integrativa tem um papel importante porque 80% dos problemas médicos são decorrentes de distúrbios comportamentais, como obesidade, stress e transtornos de ansiedade', diz José Roberto Leite, coordenador da Unidade de Medicina Comportamental da Unifesp. Entre as estratégias adotadas pelo centro estão relaxamento, hipnose e até life coaching, método de gerenciamento do estilo de vida que nasceu entre os gurus de administração e chegou à Medicina. O Hospital Albert Einstein, em São Paulo, também oferece acupuntura, massagem e meditação para aliviar sintomas de pacientes sem chance de cura.

50% dos cardíacos que tomam fitoterápicos não sabem dos riscos, revela pesquisa realizada no Canadá

'A maior contribuição da medicina integrativa é olhar o paciente como um conjunto indissociável de corpo, mente e espírito', comenta o médico Paulo de Tarso Lima. Especialista em cirurgia plástica, Lima sentia a necessidade de oferecer algo mais às pacientes que se sentiam infelizes ao perceber que a vida continuava ruim apesar da prótese de silicone ou do lifting facial. Omédico decidiu cursar o programa de medicina integrativa da Universidade do Arizona e, por enquanto, é o único da América Latina formado pelo doutor Weil. Já na recepção da clínica, o visitante percebe cuidados que ajudam a deixar o stress do lado de fora: poltronas confortáveis, jazz tocado baixinho, chás selecionados. Cada consulta dura em média uma hora e meia (o médico pede uma bateria de exames e faz um inventário completo da vida do paciente) e custa R$ 350. Suplementos vitamínicos e medicamentos fitoterápicos são cuidadosamente escolhidos a fim de evitar interações indesejadas com os medicamentos convencionais. 'Fitoterápicos podem ser muito perigosos quando usados sem orientação adequada ou quando os extratos são de origem duvidosa', explica Lima. Com as cápsulas, o paciente desembolsa mais R$ 300 por mês, além de sessões de shiatsu ou qi gong a R$ 120 cada uma. A concepção de que o paciente é muito mais que um corpo que não funciona direito renova a Medicina. Mas tanta atenção ainda é artigo de luxo.


http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG72427-6014,00-A+MEDICINA+DO+EQUILIBRIO.html

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Um novo caminho: Terapias alternativas complementam o tratamento convencional



Terapias alternativas complementam o tratamento convencional contra o câncer e melhoram a qualidade de vida dos que lutam para vencer a doença

Há três meses, a psicóloga Jassyendy de Oliveira, 48 anos, foi aprovada com louvor na primeira avaliação radiológica a que foi submetida depois do tratamento para retirar um tumor no pulmão direito. A tomografia do tórax mostrou que não havia novas lesões e o processo interno de cicatrização caminhava bem. Desde que o câncer foi descoberto, em junho do ano passado, Jassyendy fez quatro sessões de quimioterapia para reduzir 30% do tamanho do tumor e submeter-se a uma cirurgia que lhe removeria um terço do pulmão. Foi um período difícil e pelo bombardeio químico recebido por ela era de se esperar que os efeitos colaterais fossem intensos. Em vez disso, a psicóloga sofreu apenas um leve mal-estar. Fiel ao tratamento médico convencional, ela queria algo a mais para suportar emocionalmente o baque da doença e iniciou um tratamento paralelo com acupuntura e florais de Bach. “Enquanto a quimioterapia cuidava do tumor, a acupuntura e os florais fortaleceram minha vontade de viver. Saía das sessões de acupuntura mais disposta e não fiquei deprimida em nenhum momento”, resume a psicóloga. “Esse conjunto de terapias foi responsável pela minha melhora.”


Jassyendy ainda não pode ser considerada curada (são necessários no mínimo cinco anos para que um paciente de câncer receba a alta definitiva), mas o modo como ela cuidou da doença ilustra uma nova e cada vez mais comum tendência de tratar o problema: aliar a medicina convencional a terapias alternativas e complementares (as alternativas não têm comprovação científica, enquanto as complementares são mais aceitas). Esse modo de encarar o câncer está refletido diretamente nos números. Nos Estados Unidos, um estudo da Universidade de Harvard feito em 1997 revelou que 42% dos pacientes com câncer procuraram algum tipo de ajuda complementar ao tratamento padrão. Em 1990, esse índice era de 34%. Já uma compilação de 26 trabalhos realizados em 13 países mostrou que a média dessa procura é de 31%. No Brasil, a primeira fase de uma pesquisa feita entre 1998 e 1999 com três mil pacientes do Hospital A. C. Camargo, em São Paulo, maior referência em câncer no País, revelou que 48% dos entrevistados usam pelo menos um outro tipo de terapia em conjunto com a quimioterapia. “Comecei o estudo porque muitos pacientes perguntavam o que eu acho das terapias alternativas e eu não tinha uma resposta objetiva”, diz o coordenador do trabalho, Riad Younes.


Os principais motivos apontados pelos pacientes para a busca de uma ajuda complementar são a impessoalidade da relação com o médico tradicional, o uso em excesso de termos técnicos para se referir à doença e o desejo de receber um tratamento menos agressivo do que a quimioterapia. E a medicina alternativa costuma oferecer justamente uma relação mais próxima com os terapeutas, além de apresentar a perspectiva de tratamentos menos dolorosos. “Os pacientes querem se agarrar a todas as armas”, afirma Sérgio Petrilli, diretor-clínico do Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graac), de São Paulo. Um estudo recente da Universidade de Stanford, nos EUA, mostrou ainda que o interesse por terapias complementares não é necessariamente resultado de más experiências com a medicina convencional. Mas sim uma maneira de os pacientes sentirem que têm um maior controle sobre o tratamento e podem manter uma melhor qualidade de vida. A artista plástica Denise Mascherpa, 30 anos, por exemplo, buscou apoio nos florais e na meditação para recuperar o equilíbrio emocional após ter sofrido uma cirurgia em 1994 para a retirada de um tumor no ovário. “Acredito que o câncer tem um caráter psicológico forte”, diz. “Andava muito triste. Acho que isso contribuiu para o surgimento da doença.” O dentista aposentado Carlos Schwartz, 78 anos, também faz parte dos pacientes que engrossam o novo perfil de tratamento contra o câncer. Há cerca de três meses – por conta de um melanoma (câncer de pele) – ele faz quimioterapia e usa um tratamento alternativo chamado Canova, com remédios homeopáticos. Diz que eles o ajudaram a ficar menos abatido e a recuperar o bem-estar. “Parece que esse tratamento está ajudando a me escorar”, conta.

Mudança – Desde que essa tendência pela união de terapias foi detectada algo começou a mudar na medicina. Em 1992, o governo americano criou o Office of Alternative Medicine, um centro dedicado a investigar terapias não convencionais como meditação, fitoterapia e massagens, entre outras. Passados oito anos, esse centro foi ampliado em mais dez unidades de pesquisa e recebe uma verba anual de cerca de US$ 50 milhões do governo. Lá, as faculdades de Medicina também estão se abrindo e 27 delas incluem cursos de especialização sobre o tema no currículo. Por aqui, a Universidade de São Paulo (USP) há dois anos oferece uma disciplina de práticas complementares com a qual o aluno da faculdade de Enfermagem escolhe se quer ter noções de terapia floral, massagem e toque terapêutico (uma espécie de massagem energética). “A academia é o melhor lugar para estudar a validade dessas práticas”, justifica Maria Júlia Paes da Silva, professora de Enfermagem da USP. Esse novo paradigma de tratamento recebeu mais dois importantes reforços nos Estados Unidos: mais de 30 planos de saúde passaram a oferecer cobertura para terapias não-convencionais e renomados centros de oncologia começaram a adotá-las juntamente com os procedimentos habituais.
No MD Anderson Cancer Center, o maior centro americano de tratamento de câncer, foi aberto há dois anos o “Place of wellness” (algo como lugar do bem-estar), onde os pacientes complementam seus tratamentos com atividades que vão desde aulas de tai chi chuan até arteterapia e auto-hipnose. “Além do corpo, a mente e o espírito têm de se recobrar do câncer”, diz a coordenadora Laura Baynham, na homepage do MD Anderson. O Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, em Nova York, oferece no departamento de Medicina Integrativa (que busca a interação de diversas terapias) acupuntura, massagem, meditação e outras técnicas. Em São Paulo, um dos centros pioneiros a divulgar esse conceito de medicina integrativa para o câncer é o Day Care Center, que conta com a supervisão do Memorial Sloan-Kettering e do Beth Israel Medical Center. Na clínica, onde o atendimento é gratuito, o paciente tem à disposição um suporte emocional que inclui psicoterapia breve (cerca de oito sessões focalizadas no problema), visualização (relaxamento baseado na projeção mental de imagens) e musicoterapia. “Esse apoio se traduz em menos complicações e queixas por conta da quimioterapia”, explica Ana Georgia de Melo, uma das diretoras da clínica.


Quem frequenta espaços como esses também pode esclarecer dúvidas sobre as diversas terapias que usa e ouve falar. É uma chance e tanto. Isso porque, em média, menos de 40% dos pacientes contam para seu médico que estão adotando algum tipo de terapia alternativa. O restante tem receio de ser criticado. “Esse clima não é bom. O ideal é abrir o jogo com o médico”, diz Sérgio Petrilli, do Graac. O músico Pedro Luiz Albernaz Jr., 35 anos, se conscientizou disso desde que recebeu o diagnóstico de melanoma, em 1997. À quimioterapia que tem de fazer, ele somou práticas como meditação, remédios fitoterápicos e antroposóficos, mas sempre sob a vigilância de seu oncologista. “Falo sobre tudo para que ele me oriente caso alguma dessas escolhas possa atrapalhar a quimioterapia”, conta. Vera Rodrigues Pereira, 47 anos, também não escondeu do médico a opção de usar a cromoterapia (terapia com luzes) para dar um “reforço” à quimioterapia que seu filho, Andrei, dez anos, recebeu no ano passado devido a um tumor na tíbia (osso da perna). Aplicava o conjunto de luzes na perna do garoto diante do especialista e ao mesmo tempo ele passava pela sessão quimioterápica. “O importante era meu filho ficar bem. Acho que isso ajudou a reduzir os efeitos colaterais”, conta Vera.


Abrangência – Mas será mesmo que cuidar do emocional contribui para enfrentar melhor a doença? “Essa abordagem corpo-mente é útil na qualidade de vida do paciente. Mas ainda resta saber se ela pode aumentar a sobrevida”, pondera Antonio Carlos Buzaid, diretor-executivo do Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. No entanto, uma coisa é certa: não faz mais sentido enxergar o paciente de câncer exclusivamente como um tumor a ser combatido. A relação entre corpo e mente é tão inseparável que se tornou óbvia até para o mais cético dos cientistas. “O mundo está acordando para o fato de que não adianta apenas destruir o câncer. É preciso se preocupar em não prejudicar o indivíduo”, aponta Nise Yamaguchi, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cancerologia. Realmente. “Aspectos psicológicos como stress e depressão podem interferir na doença”, diz Sérgio Petrilli.

Cuidar da saúde mental dos pacientes, portanto, é fundamental. Mas é preciso ter cuidado. O perigo é o doente achar que pode mudar o curso da doença apenas com a força da mente. Essa é uma idéia pouco consistente e pode gerar sentimento de culpa e frustração se o caso evoluir mal. Assim como depositar as esperanças de cura em uma planta ou gotinhas “milagrosas” pode ser um suicídio. “É normal que as pessoas busquem auxílio nessas técnicas por desespero. Mas sou contra a mistificação. É mentira dizer que algumas gotinhas, chazinhos ou agulhinhas salvam. Já vi pacientes que tinham um tumor operável, mas preferiram usar a terapia alternativa e acabaram morrendo. Estou cansado de ver isso acontecer e ninguém ser punido”, enfatiza o oncologista Drauzio Varella.


A babosa, por exemplo, é uma planta que não tem efeito sobre tumores, mas é amplamente usada pela população. No ranking das terapias alternativas mais procuradas pelos pacientes entrevistados no Hospital A. C. Camargo, ela ficou em primeiro lugar. Só que, além de não agir contra a doença, há quem afirme que a babosa pode causar diarréia e até matar (leia entrevista à pág. 98). “Alguns pacientes tiveram de suspender a quimioterapia por causa desse problema e se prejudicaram”, diz Riad Younes. Por isso, mesmo quando um paciente diz ter melhorado por causa da babosa, é preciso cautela. A orientadora educacional Lúcia Adelaide de Araújo, 64 anos, por exemplo, está utilizando um remédio à base da planta desde 1996, quando sua ginecologista decretou que teria de um a seis meses de vida por causa de um câncer no útero. “Um amigo me falou do remédio fitoterápico à base de espinheira-santa, pau-d’arco e babosa e eu comecei a tomar. Consultei um oncologista e ele disse que eu podia acreditar naquilo desde que não interrompesse a quimioterapia”, conta Lúcia. A orientadora seguiu a recomendação. Fez a quimioterapia e submeteu-se a uma cirurgia para a retirada do útero, trompas e ovários. Hoje ela está livre do tumor e faz exames de controle a cada seis meses.

Cautela – Utilizar o tratamento não-convencional como única arma no combate ao câncer é, sem sombra de dúvida, desaconselhável. As terapias complementares não curam a doença. Elas servem para ajudar a controlar seus sintomas e melhorar o bem-estar. Entre os métodos não convencionais, a acupuntura e a meditação são as mais aceitas pela comunidade médica. Embora ainda não se conheça seu verdadeiro mecanismo de ação, a acupuntura estimula o sistema de defesa do corpo, diminui efeitos colaterais da quimioterapia, como náuseas, e alivia a dor. Tanto que tem sido usada há dez anos no Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio de Janeiro. É uma das alternativas da clínica de dor do hospital, já que 60% dos pacientes com câncer estão sujeitos a sentir dores. A meditação, por sua vez, ajuda a poupar o organismo porque provoca um alto nível de relaxamento – cerca de seis vezes superior ao do sono – e diminui a produção de cortisol, hormônio relacionado ao stress.
Em relação ao combate direto ao tumor, a principal contribuição vem da fitoterapia, que deu à medicina tradicional mais uma arma para o combate ao câncer de próstata. Trata-se de um composto de oito ervas batizado de PC-SPES, capaz de reduzir o nível do PSA (proteína produzida pela próstata que serve como um indicador do câncer) em homens com tumores avançados, graças a mecanismos ainda não desvendados. O Viscum album, planta usada pela medicina antroposófica, também poderá se tornar mais uma aliada contra a doença. Ela já é utilizada há muitos anos na Lukas Clinic, um hospital suíço que segue os preceitos da antroposofia para tratar pacientes com câncer. Ainda há, entretanto, necessidade de se fazerem mais pesquisas para comprovar efetivamente a sua ação contra o tumor. Alguns trabalhos, por exemplo, apontaram que o Viscum album funciona bem para tumores no ovário e na mama, mas para o melanoma pode ter efeitos indesejados, como uma maior possibilidade de recorrência do problema. “A natureza é um laboratório incrível, mas as chances de se encontrar um bom remédio que possa ser comercializado são muito limitadas”, disse à ISToÉ Gordon Cragg, chefe do Departamento de Produtos Naturais do Instituto Nacional do Câncer dos EUA.


Com o avanço das pesquisas e a maior segurança quanto a eficácia das terapias não-convencionais, a interação entre os diversos tratamentos poderá traçar um novo caminho no combate ao câncer. E isso deve colaborar para derrubar radicalismos. “Muitos médicos ainda têm preconceito contra a acupuntura, assim como os acupunturistas fazem restrições aos médicos. Se aproveitarmos o melhor que cada um pode oferecer, quem lucra é o paciente”, diz o médico Maurílio Martins, acupunturista do Instituto Nacional do Câncer.

Separação do joio e do trigo

Cartilagem de tubarão, cogumelos do sol ou acupuntura? Dessas três opções, apenas a última tem a sua eficácia comprovada por meio de estudos clínicos na redução de dores e da náusea comuns ao tratamento do câncer. O fato é que é preciso ter muito cuidado quando se procura ajuda nas terapias alternativas. Para saber o que realmente funciona e o que é puro embuste são necessárias, por exemplo, pesquisas científicas baseadas também em metodologias consagradas pela medicina convencional. Há parâmetros palpáveis para medir a eficiência dos florais, auriculoterapia (estimulação de pontos na orelha) ou qualquer outra técnica. Não é porque a maioria das técnicas alternativas não interferem diretamente sobre o tumor que seus eventuais benefícios não possam ser percebidos. “Qualidade de vida é perfeitamente mensurável”, afirma Antonio Carlos Buzaid, diretor-executivo do centro de oncologia do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.


É necessário também não se deixar inebriar com a atração de que essas terapias são naturais e, portanto, livres de efeitos mais danosos. “Mandioca-brava é natural e mata”, diz Buzaid. A cartilagem de tubarão, algo “natural”, por exemplo, não tem ação nenhuma sobre o câncer de acordo com os estudos mais recentes. Um método de cura para o câncer criado há três anos na Itália pelo médico Luigi Di Bella ilustra o que a divulgação irresponsável de tratamentos “milagrosos” pode fazer com a ajuda da mídia.


Batizado de “Di Bella”, o método se propunha a curar o câncer com uma mistura de vitaminas e hormônios, ao preço aproximado de US$ 5 mil por mês. Trouxe muitas falsas esperanças. Não tinha comprovação científica. Como consequência, milhares de pacientes foram atrás do método que, tempos mais tarde, mostrou-se ineficaz.


Por isso, é importante seguir algumas recomendações para evitar surpresas: converse com o seu médico antes de adotar qualquer terapia complementar; lembre-se de que muitos remédios ainda não tiveram a eficácia comprovada cientificamente e que “natural” não significa “seguro”; evite qualquer método que prometa a cura do câncer; procure informações em hospitais e associações ligadas à doença.


Interesse médico

A médica americana Barrie Cassileth, autora do livro The alternative medicine handbook, guia sobre as práticas não-convencionais, chefia o Serviço de Medicina Integrativa do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, em Nova York, um dos melhores hospitais do Estados Unidos especializados no atendimento do câncer. Criado em abril do ano passado, o serviço oferece aos pacientes terapias como tai chi chuan, hipnose e técnicas de relaxamento. Barrie falou, por telefone, a ISTOÉ:


ISTOÉ – Os médicos estão mais abertos às terapias não-convencionais para complementar o tratamento do câncer?
Barrie Cassileth – Sem dúvida. Cerca de metade dos médicos está interessada nelas e disposta a usá-las como parte do tratamento. Mas é importante saber que nenhum deles se arriscaria a usar terapias que não possuem comprovação científica. Está se usando cada vez mais terapias complementares como meditação e acupuntura, que já têm seus benefícios estudados pela ciência.


ISTOÉ – A abordagem que estabelece relação entre corpo e mente é a melhor maneira de cuidar da doença?
Barrie – É um caminho que se está mostrando útil. E deve dar ao paciente a opção de escolher o tipo de terapia que lhe for mais agradável.


ISTOÉ – Por que a medicina convencional está se interessando somente agora pelo tema?
Barrie – Na verdade, já se sabia há 20 anos que o apoio psicológico é um ponto importante para se enfrentar o câncer. Hoje esse apoio é muito mais amplo.


ISTOÉ – Existe alguma terapia alternativa mais promissora?
Barrie – Entre os fitoterápicos, o PC-SPES, uma combinação de oito ervas, já se mostrou eficiente no câncer de próstata, e o Viscum album, que é usado na Europa, está sendo melhor estudado.

ISTOÉ – E a babosa?
Barrie – Ela é boa se for usada na forma de creme, externamente, para tratar queimaduras. Para o câncer ela não tem efeito e pode ser mortal se for usada internamente. Pessoas já morreram depois de terem injetado babosa na veia.

http://www.istoe.com.br/reportagens/34209_UM+NOVO+CAMINHO

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Mensagem de Natal Disney

Produtos com IONS NEGATIVOS


"Alguns especialistas dizem que cidades poluídas e prédios refrigerados, feitos com materiais sintéticos, se tornaram prisões de íons positivos. “Os lares não respiram mais como antes”, diz o pesquisador William Rea, do Brookhaven Medical Center, no Texas. O que é uma pena, uma vez que os estudos têm mostrado que os íons negativos melhoram o desempenho cognitivo, incluindo a memória e a tomada de decisões. Mas embora ainda exista controvérsia ao redor dessas pesquisas, geradores de campos elétricos que produzem íons negativos estão sendo usados em prédios, veículos e até em submarinos, nos EUA, na Europa, no Canadá e na Rússia."
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/1,,EMI4482-15230,00.html

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