segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Conhecer é Poder - Bullying contra alunos com deficiência

A violência moral e física contra estudantes com necessidades especiais é uma realidade velada. Saiba o que fazer para reverter essa situação
Um ou mais alunos xingam, agridem fisicamente ou isolam um colega, além de colocar apelidos grosseiros. Esse tipo de perseguição intencional definitivamente não pode ser encarado só como uma brincadeira natural da faixa etária ou como algo banal, a ser ignorado pelo professor. É muito mais sério do que parece. Trata-se de bullying. A situação se torna ainda mais grave quando o alvo é uma criança ou um jovem com algum tipo de deficiência - que nem sempre têm habilidade física ou emocional para lidar com as agressões.
Tais atitudes costumam ser impulsionadas pela falta de conhecimento sobre as deficiências, sejam elas físicas ou intelectuais, e, em boa parte, pelo preconceito trazido de casa. Em pesquisa recente sobre o tema, realizada com 18 mil estudantes, professores, funcionários e pais, em 501 escolas em todo o Brasil, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) constatou que 96,5% dos entrevistados admitem o preconceito contra pessoas com deficiência. Colocar em prática ações pedagógicas inclusivas para reverter essa estatística e minar comportamentos violentos e intolerantes é responsabilidade de toda a escola.

Conversar abertamente sobre a deficiência derruba barreiras
Quando a professora Maria de Lourdes Neves da Silva, da EMEF Professora Eliza Rachel Macedo de Souza, na capital paulista, recebeu Gabriel**, a reação dos colegas da 1ª série foi excluir o menino - na época com 9 anos de idade - do convívio com a turma. "A fisionomia dele assustava as crianças. Resolvi explicar que o Gabriel sofreu má-formação ainda na barriga da mãe. Falamos sobre isso numa roda de conversa com todos (leia no quadro abaixo outros encaminhamentos para o problema). Eles ficaram curiosos e fizeram perguntas ao colega sobre o cotidiano dele. Depois de tudo esclarecido, os pequenos deixaram de sentir medo", conta. Hoje, com 13 anos, Gabriel continua na escola e estuda na turma da professora Maria do Carmo Fernandes da Silva, que recebe capacitação do Centro de Formação e Acompanhamento à Inclusão (Cefai), da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, e está sempre discutindo a questão com os demais educadores. "A exclusão é uma forma de bullying e deve ser combatida com o trabalho de toda a equipe", afirma. De fato, um bom trabalho para reverter situações de violência passa pela abordagem clara e direta do que é a deficiência. De acordo com a psicóloga Sônia Casarin, diretora do S.O.S. Down - Serviço de Orientação sobre Síndrome de Down, em São Paulo, é normal os alunos reagirem negativamente diante de uma situação desconhecida. Cabe ao professor estabelecer limites para essas reações e buscar erradicá-las não pela imposição, mas por meio da conscientização e do esclarecimento.
Não se trata de estabelecer vítimas e culpados quando o assunto é o bullying. Isso só reforça uma situação polarizada e não ajuda em nada a resolução dos conflitos. Melhor do que apenas culpar um aluno e vitimizar o outro é desatar os nós da tensão por meio do diálogo. Esse, aliás, deve extrapolar os limites da sala de aula, pois a violência moral nem sempre fica restrita a ela. O Anexo Eustáquio Júnio Matosinhos, ligado à EM Newton Amaral Franco, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, encontrou no diálogo coletivo a solução para uma situação provocada por pais de alunos. Este ano, a escola recebeu uma criança de 4 anos com deficiência intelectual e os pais dos coleguinhas de turma foram até a Secretaria de Educação pedir que o menino fosse transferido. A vice-diretora, Leila Dóris Pires, conta que a solução foi fazer uma reunião com todos eles. "Convidamos o diretor de inclusão da secretaria e um ativista social cadeirante para discutir a questão com esses pais. Muitos nem sabiam o que era esse conceito. A atitude deles foi motivada por total falta de informação e, depois da reunião, a postura mudou."


Seis soluções práticas

- Conversar sobre a deficiência do aluno com todos na presença dele.
- Adaptar a rotina para facilitar a aprendizagem sempre que necessário.
- Chamar os pais e a comunidade para falar de bullying e inclusão.
- Exibir filmes e adotar livros em que personagens com deficiência vivenciam contextos positivos.
- Focar as habilidades e capacidades de aprendizagem do estudante para integrá-lo à turma.
- Elaborar com a escola um projeto de ação e prevenção contra o bullying.


Antecipar o que vai ser estudado dá mais segurança ao aluno
No CAIC EMEIEF Antônio Tabosa Rodrigues, em Cajazeiras, a 460 quilômetros de João Pessoa, a solução para vencer o bullying foi investir, sobretudo, na aprendizagem. Ao receber José, um garoto de 12 anos com necessidades educacionais especiais, a professora Maria Aparecida de Sousa Silva Sá passou a conviver com a hostilidade crescente da turma de 6ª série contra ele. "Chamavam o José de doido, o empurravam e o machucavam. Como ele era apegado à rotina, mentiam para ele, dizendo que a aula acabaria mais cedo. Isso o desestabilizava e o fazia chorar", lembra. Percebendo que era importante para o garoto saber como o dia seria encaminhado, a professora Maria Aparecida resolveu mudar: "Passei a adiantar para o José, em cada aula, o conteúdo que seria ensinado na seguinte. Assim, ele descobria antes o que iria aprender".
Nas aulas seguintes, o aluno, que sempre foi quieto, começou a participar ativamente. Ao notar que ele era capaz de aprender, a turma passou a respeitá-lo. "Fiquei emocionada quando os garotos que o excluíam começaram a chamá-lo para fazer trabalhos em grupo", conta. Depois da intervenção, as agressões cessaram. "O caminho é focar as habilidades e a capacidade de aprender. Quando o aluno participa das aulas e das atividades, exercitando seu papel de aprendiz e contribuindo com o grupo, naturalmente ele é valorizado pela turma. E o bullying, quando não cessa, se reduz drasticamente", analisa Silvana Drago, responsável pela Diretoria de Orientação Técnica - Educação Especial, da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.
Samara Oliboni, psicóloga e autora de tese de mestrado sobre bullying, diz que é preciso pensar a questão de forma integrada. "O professor deve analisar o meio em que a criança vive, refletir se o projeto pedagógico da escola é inclusivo e repensar até seu próprio comportamento para checar se ele não reforça o preconceito e, consequentemente, o bullying. Se ele olha a criança pelo viés da incapacidade, como pode querer que os alunos ajam de outra forma?", reflete. A violência começa em tirar do aluno com deficiência o direito de ser um participante do processo de aprendizagem. É tarefa dos educadores oferecer um ambiente propício para que todos, especialmente para os que têm deficiência, se desenvolvam. Com respeito e harmonia.

** Os nomes dos alunos foram trocados para preservar a identidade


Artigo disponível no site da Revista Nova Escola.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Tome nota - palestra com Geraldo Alckmin

O curso de Gerente de Cidade da FAAP Pós-Graduação convida para Palestra “REFORMA DO ESTADO”, com o Governador Eleito do Estado de São Paulo GERALDO ALCKMIN.

Data: 04.12.2010
Horário: 9h00 às 11h00
Local: FAAP – Sede I Centro de Convenções

REFORMA DO ESTADO
UMA REFLEXÃO SOBRE AS REFORMAS ESTRUTURAIS
A SEREM IMPLANTADAS PARA GARANTIR RESULTADOS
MAIS EFICAZES, EFICIENTES E EFETIVOS NA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

Mais informações no site da FAAP

Conhecer é poder - A importância da estética do texto em uma redação

Perguntar por que a estética textual é importante em um texto é o mesmo que perguntar por que tomamos banho, lavamos ou escovamos os dentes? É uma questão de cuidado e se a pessoa não costuma fazer isso, é tida como desleixada.

Com a redação também é assim: a impressão que dá quando o corretor vê um texto contínuo, sem pontuação e sem paragrafação, é a de que o escritor não teve o mínimo cuidado ao escrever o texto e tampouco estava se importando com o leitor. É como acontece quando alguém vai receber uma visita em casa e não se importa em deixar as coisas arrumadas.

Além disso, a estética também é quesito de pontuação em qualquer processo seletivo, claro, pois ninguém gosta de ler um texto mal organizado, nem mesmo os que são pagos para isso!

Então, vejamos o que você precisa verificar quanto ao visual de sua redação:

Primeiramente, observe o título e confira se o mesmo está escrito com letra maiúscula inicial, independente do que seja (artigo, preposição). Por exemplo: A abelha Léia. Claro, nomes próprios ou de lugares e siglas são escritos obrigatoriamente em letra maiúscula. Lembre-se que título não possui pontuação final!

Em segundo lugar, veja se todos os parágrafos possuem o espaçamento devido (largura de um dedo) e se todos estão na mesma altura. A paragrafação é fundamental, pois estabelece a estrutura visual que aponta para a divisão obrigatória do texto dissertativo: introdução, desenvolvimento e conclusão. Temos que o parágrafo inicial é a introdução, o último a conclusão e os demais são as argumentações que fazem parte do desenvolvimento.

O mínimo de parágrafos proposto a uma dissertação é de três, um para cada parte do texto. Contudo, é bom seguir o mínimo de 15 linhas e máximo de 30, adotados pela maioria dos vestibulares.

Em terceiro, observe se as ideias estão divididas de acordo com a distinção entre elas, ou seja, para cada nova abordagem, um novo parágrafo. Contudo, é necessário que exista uma ligação entre os argumentos expostos, caso contrário, a coesão não existirá.

Como quarto item, não rasure! Contudo, caso aconteça, faça um risco em cima da palavra e coloque-a entre parênteses.

Por último, observe atentamente sua letra, pois ela é o cartão de visita! Verifique se há alguma letra que não está legível! Não tenha você por base, coloque-se no papel de um leitor que nunca viu um texto seu e analise os termos que realmente podem causar equívocos! Se achar melhor, escreva em letra de fôrma, pois também é aceita em concursos.

Lembre-se que a ilegibilidade pode anular sua redação!

Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola

Disponível no site Rota 83

sábado, 20 de novembro de 2010

Conhecer é Poder - Prova do ENEM

O MEC (MInistério da Educação) divulgou que o novo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2010, a ser aplicada aos candidatos que tiveram problemas com o caderno de provas amarelo, vai acontecer na primeira quinzena de dezembro. O dia exato deve ser divulgado até o dia 24 de novembro.
Após a divulgação dos problemas -questões faltavam estavam repetidas na prova amarela- o órgão já trabalhava com as datas de 27 e 28 de novembro ou 4 e 5 de dezembro. Ainda está sendo apurada a quantidade de candidatos que poderão repetir a prova. O MEC diz que avisará os alunos que tiverem direito por SMS, e-mail, telefone ou carta.
Nesta sexta, o ministro Fernando Haddad fez uma vídeoconferência com representantes do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) e do consórcio Cespe/Cesgranrio, responsáveis pelas provas. É o consórcio que está fazendo a análise das 116.626 atas dos locais de prova.
Só faz a nova prova quem o MEC identificar que foi prejudicado
Com a derrubada da decisão, ontem (18), que permitia que qualquer um que se sentisse prejudicado refizesse a prova, o MEC diz que o calendário da prova continua seguindo o planejamento inicial. Nesta sexta, à 0h, termina o prazo para que o candidato peça a correção invertida da folha de respostas.
A suspensão da liminar foi determinada pelo presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, desembargador Luiz Alberto Gurgel de Faria. Na decisão, ele afirmou que poderia causar “grave violação à ordem pública” deixar que o próprio candidato se dissesse prejudicado sem nenhum filtro do Estado. Faria disse, também, que alterar o cronograma fixado pelo MEC causaria atraso no cronograma do Enem.
Faria disse, ainda, que “não se pode admitir que paixões a teses jurídicas venham aflorar e contaminar o Judiciário, a ponto de se pretender a reforma de decisão por quem não possui competência para tanto”, em referência à primeira liminar, derrubada pelo próprio desembargador, que suspendia o exame.


Artigo do site Rota 83

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Tome nota - Feira de livros

Livros com até 50% de desconto na XII Festa do Livro da USP
Acontece entre os dias 24 e 26 de novembro a XII Festa do Livro da USP,
das 9 às 21h, no saguão do prédio da Geografia e História, na Cidade Universitária.
A relação completa das Editoras participantes será colocada na página de eventos do site da Edusp – www.edusp.com.br – a partir do dia 17 de novembro de 2010.

Festa do Livro da USP
Quando: diariamente de 25 (Qui) a 27/11 (Sáb)
•das 09:00 às 21:00
Qui 25 a Sáb 27/11 09:00 às 21:00
Onde: USP

Endereço: Av. Professor Lineu Prestes, 338 - Cidade Universitária - Oeste. Telefone: (11) 3091-3220.

sábado, 6 de novembro de 2010

Diário semanal


Está semana começa as apresentações do trabalho de Prática de ensino, cada grupo ficou com um tema filosófico, como Ètica; Amor; Cultura; verdade entre outros,o meu tema é Justiça.
Teremos que desenvolver um plano de aula com base no tema e apresentar para a sala,
tudo indica que vai ser um sucesso.

Pessoal, boa semana
Para comentários e sugestões entrem em contato pelo email conhecerepoder@gmail.com

Tome nota

3º Simpósio Hipertexto e Tecnologias da Educação
UFPE - Recife - Data: 2 a 3 de dezembro
Simpósio tem objetivo de abrir espaço para apresentação de pesquisas empreendidas em diferentes áreas do conhecimento científico. A utilização das Redes Sociais para desenvolvimento de novas formas de aprendizagem nos diferentes níveis de escolaridade é o principal foco desta 3ª edição do evento.
Confira todas as informações no site do evento.

Momento pensar – Ana Teberosky

"Se o professor é capaz de oferecer uma ajuda efetiva quanto à diversidade das situações de uso, a criança poderá aprender, por meio desse uso, as regras de funcionamento da linguagem escrita"

Trecho do livro Psicopedagogia da Linguagem Escrita

Conhecer é poder - ENEM

Criado em 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tem o objetivo de avaliar o desempenho do estudante ao fim da escolaridade básica. Podem participar do exame alunos que estão concluindo ou que já concluíram o ensino médio em anos anteriores.
O Enem é utilizado como critério de seleção para os estudantes que pretendem concorrer a uma bolsa no Programa Universidade para Todos (ProUni). Além disso, cerca de 500 universidades já usam o resultado do exame como critério de seleção para o ingresso no ensino superior, seja complementando ou substituindo o vestibular.
O Ministério da Educação apresentou uma proposta de reformulação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e sua utilização como forma de seleção unificada nos processos seletivos das universidades públicas federais.
A proposta tem como principais objetivos democratizar as oportunidades de acesso às vagas federais de ensino superior, possibilitar a mobilidade acadêmica e induzir a reestruturação dos currículos do ensino médio.
As universidades possuem autonomia e poderão optar entre quatro possibilidades de utilização do novo exame como processo seletivo:
• Como fase única, com o sistema de seleção unificada, informatizado e on-line;
• Como primeira fase;
• Combinado com o vestibular da instituição;
• Como fase única para as vagas remanescentes do vestibular.

http://www.enem.inep.gov.br/enem.php

Pessoal este espaço será destinado a vocês, quem tiver algum artigo, texto, poema para compartilhar envie para conhecerepoder@gmail.com, postarei seu texto no blog. Lembrando que o assunto deve ser relacionado com educação

Cantinho da aula - Comunicação online

Tempo estimado: Uma aula
A entrevista de VEJA com o criador do Twitter especula sobre o impacto da nova ferramenta de comunicação online. Provavelmente, vários alunos ainda não conhecem bem as possibilidades da invenção de Biz Stone. Faça uma leitura coletiva da revista e instigue a turma a avaliar suas vantagens e desvantagens.
Atividades
Comece instigando a curiosidade da moçada com uma pergunta: desde quando existe o email? Atice a polêmica: ele tem mais ou menos de 30 anos? Provavelmente vai haver um consenso de que o sistema de trocas de mensagens eletrônicas surgiu com a internet, na última década do século passado. Um engano. O correio eletrônico é anterior ao surgimento da rede mundial de computadores. Os sistemas de email foram uma ferramenta crucial para a criação da web – e não o contrário.
Conte que o primeiro sistema de troca de mensagens entre computadores de que se tem notícia foi criado em 1965 e possibilitava a comunicação entre os múltiplos usuários de um computador do tipo mainframe. Foram surgindo pequenas redes que só permitiam a troca de mensagens entre os membros. Em 1971, o americano Ray Tomlinson criou o sinal @ para separar os nomes do usuário e da máquina no endereço de correio eletrônico, o que permitiu a integração de todas as redes. Essa interação levou, vinte anos depois, à internet como nós a conhecemos hoje.
Agora pergunte: quem é usuário do Orkut, do Facebook, Myspace ou alguma outra rede social? Certamente não faltarão membros dessas comunidades virtuais. Peça que eles definam o que é uma rede social. Deve ficar claro que se trata de uma das formas de representação dos relacionamentos afetivos ou profissionais de pessoas ou grupos que tenham interesses mútuos. Nas redes, ideias e valores são compartilhados. Elas se popularizaram na internet pela possibilidade de acelerar a troca de pensamentos e conectar mais e novas pessoas, ignorando a distância física entre elas. Toda rede social permite a troca de mensagens entre seus membros, independentemente do uso do email – em geral, ele é usado apenas como um sinalizador de que houve um contato na rede.
Quem está conectado também ganhou novas ferramentas de troca de mensagens depois do email. Vieram programas online como o ICQ e o Messenger e a troca de mensagens instantâneas virou massiva com o advento dos torpedos enviados por aparelhos celulares. Pois o Twitter também é uma ferramenta destinada ao envio de mensagens, assim como é uma rede social. Nele, as pessoas se cadastram e podem seguir os perfis dos membros que quiserem – ou seja, recebem todas as mensagens disparadas por aquela pessoa. A grande diferença em relação ao email é que no Twitter as mensagens podem ter, no máximo, 140 toques. Isso exige muita objetividade de quem escreve. Também a impessoalidade é maior: em vez de digitar o nome de usuários para receber o texto, e, portanto, saber exatamente quem vai recebê-lo, quem “tuita” – sim, já se criou um verbo nacionalizado para quem escreve no Twitter – joga sua mensagem para o espaço virtual e todos os cadastrados a recebem.
Conte à turma que uma recente pesquisa sobre o perfil do usuário brasileiro do Twitter mostrou que a maioria dos usuários, 61%, é composta por homens na faixa de 21 a 30 anos, solteiros, localizados nos estados São Paulo e Rio de Janeiro. Na maior parte, são pessoas com ensino superior completo e renda mensal entre 2 mil e 5 mil reais. É, portanto, um “Clube do Bolinha”, de classe social elevada. É difícil imaginar, entretanto, que os usuários do brasileiro campeão de seguidores no Twitter se enquadre nesse perfil: é Mano Menezes, técnico do Corinthians, um clube de massa.
Proponha uma reflexão sobre o comportamento em relação à comunicação eletrônica. É preciso estar sempre conectado, via computador ou celular? E participar de redes sociais, quais as vantagens e desvantagens – aqui vale lembrar o problema dos perfis falsos e da falta de privacidade? Encomende um texto dissertativo individual sobre o assunto.

Informações disponíveis no site da Revista Nova Escola

Minha biblioteca - dicas de livros


LIVRO: A ESCADA DOS FUNDOS DA FILOSOFIA
AUTOR: Wilhelm Weischedel
TRADUTOR: Edson Dognaldo Gil
EDITORA: Angra
"Weischedel fez a surpreendente descoberta de que o caminho para a compreensão dos grandes filosofos é mais simples e direto quando se dá pela escada dos fundos, passando pela cozinha e pelos fundos dos quartos, do que por meio de grossos calhamaços ou de escrupulosas interpretações de suas obras."


LIVRO: Psicopedagogia da Linguagem Escrita
EDITORA: Vozes
AUTORA: Ana Teberosky
O livro traz como cenário principal a sala de aula, espaço onde se materializam os processos de construção do conhecimento dos pequenos e que permite ref letir sobre as condições de atuação pedagógica. A pesquisadora argentina Ana Teberosky, autora de diversos livros sobre alfabetização, reúne na obra situações didáticas envolvendo a linguagem escrita com crianças de 5 a 8 anos. Trata-se de uma experiência desenvolvida na EM Casas, de Barcelona, na Espanha, cujo objetivo era transformar aspectos da prática educativa cotidiana. O resultado desse estudo se expressa em capítulos sobre a escrita de nomes e de títulos, a reescrita de textos narrativos, a escrita de poemas e de notícias. Em todos eles, é possível ouvir o diálogo entre o ensino e a aprendizagem, ou seja, entre os requisitos do ensino, como chama a autora, e as ideias das crianças sobre a escrita.