sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Sucesso total da Bienal do livro
No último domingo dia 22 encerrou a 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, contabilizando um grande saldo, passaram pelo Anhembi cerca de 740 mil visitantes, recuperando o público da edição de 2008 que recebeu 728 mil pessoas. No sábado dia 21 passaram nada mais nada menos que 110 mil pessoas. Foram expostos 2,2 milhões de livros dos mais variados gêneros, com descontos que chegavam até 90% em algumas obras, colocando o evento como um dos três mais importantes do mundo junto com as feiras de Frankfurt, na Alemanha, e de Turim, na Itália.
Apesar do sucesso dos livros, artistas também chamaram muita atenção Mauricio de Souza, Zeca Camargo, Nívea Stelmann, Paulo Goulart, Padre Marcelo Rossi, Martinho da Vila, Guta Stresser atraíram o público.
Este aumento de visitantes mostra que a leitura está cada vez mais fazendo parte da vida das pessoas, e que a população como um todo tem interesse sim em assuntos que dizem respeito à cultura e formação.
Parabéns a todos que organizaram e que visitaram.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Educação Digital
Gostei muito desta artigo da revista Info Exame, concordo plenamente com o
autor Don Tapscott, ele é canadense e autor de livros.
Quero compartilhar com vocês as ideias por ele apresentada.
SÃO PAULO - Sentar-se mudo diante de um professor não funciona mais.
Se alguém, congelado há 300 anos, acordasse hoje e observasse as profissões — um médico numa sala de cirurgia, um piloto na cabine de um jato, um engenheiro projetando um automóvel com sistema de CAD —, certamente ficaria maravilhado ao ver como as tecnologias transformaram o trabalho. Mas se a mesma pessoa entrasse numa sala de aula na universidade, não teria dúvida de que algumas coisas não mudaram.
O ensino no velho estilo, com o professor de pé em frente a um grupo de estudantes, ainda permanece ativo em muitas universidades. Trata-se de um modelo de mão única, focado no professor. E o aluno fica isolado no processo de aprendizagem. No entanto, os estudantes que cresceram num mundo digital interativo aprendem de forma diferente. Eles querem uma conversa animada, não uma palestra. Querem uma educação interativa, não um ensino baseado em difusão. Esses estudantes apresentam novas demandas às universidades e estas não podem ignorá-las.
No modelo industrial de produção de estudantes em massa, o mestre é o transmissor. Um sistema de difusão corresponde àquele que transmite informação do emissor para o receptor, em sentido único e linear. Certo, esse sistema é aperfeiçoado em algumas disciplinas, mediante ensaios, laboratórios e seminários. E muitos professores trabalham para ir além, mas em geral o modelo permanece dominante.
O modelo de difusão pode ter sido adequado para os que nasceram nos anos 40 e 50, cresceram em modo de difusão, vendo TV, e recebendo difusão de pais para filhos, de professor para alunos, de políticos para cidadãos, e ainda de patrões para empregados. No entanto, os jovens da era digital estão abandonando a televisão de mão única para abraçar a comunicação interativa e mais estimulante que encontram na internet. A TV está se tornando uma mídia de fundo, parenta da música para elevadores. Sentar-se mudo diante da TV — ou de um professor — não funciona para a geração atual. Os jovens aprendem de um modo diferente, não sequencial, interativo, assíncrono, multitarefa e colaborativo.
As mentes da nova geração trabalham de uma forma que as tornará aptas a enfrentar os desafios da idade digital. Eles estão acostumados à multitarefa e aprenderam a manejar o excesso de informação. Portanto, esperam uma conversa de mão dupla. E mais: ter crescido no mundo digital os encoraja a ser questionadores ativos.
Para se manter relevantes, os professores terão de abandonar as aulas tradicionais e começar a ouvir os estudantes, conversar com eles — saindo do modo de difusão para o modo interativo. Depois, devem encorajar os alunos a descobrir por si mesmos e aprender um processo de descoberta e pensamento crítico, em lugar de apenas memorizar o estoque de informações do professor. Mais: eles precisam encorajar os jovens a colaborar entre si e com outros fora da universidade. Por fim, eles devem adaptar o estilo de educação ao estilo de aprendizado individual de seus alunos.
autor Don Tapscott, ele é canadense e autor de livros.
Quero compartilhar com vocês as ideias por ele apresentada.
SÃO PAULO - Sentar-se mudo diante de um professor não funciona mais.
Se alguém, congelado há 300 anos, acordasse hoje e observasse as profissões — um médico numa sala de cirurgia, um piloto na cabine de um jato, um engenheiro projetando um automóvel com sistema de CAD —, certamente ficaria maravilhado ao ver como as tecnologias transformaram o trabalho. Mas se a mesma pessoa entrasse numa sala de aula na universidade, não teria dúvida de que algumas coisas não mudaram.
O ensino no velho estilo, com o professor de pé em frente a um grupo de estudantes, ainda permanece ativo em muitas universidades. Trata-se de um modelo de mão única, focado no professor. E o aluno fica isolado no processo de aprendizagem. No entanto, os estudantes que cresceram num mundo digital interativo aprendem de forma diferente. Eles querem uma conversa animada, não uma palestra. Querem uma educação interativa, não um ensino baseado em difusão. Esses estudantes apresentam novas demandas às universidades e estas não podem ignorá-las.
No modelo industrial de produção de estudantes em massa, o mestre é o transmissor. Um sistema de difusão corresponde àquele que transmite informação do emissor para o receptor, em sentido único e linear. Certo, esse sistema é aperfeiçoado em algumas disciplinas, mediante ensaios, laboratórios e seminários. E muitos professores trabalham para ir além, mas em geral o modelo permanece dominante.
O modelo de difusão pode ter sido adequado para os que nasceram nos anos 40 e 50, cresceram em modo de difusão, vendo TV, e recebendo difusão de pais para filhos, de professor para alunos, de políticos para cidadãos, e ainda de patrões para empregados. No entanto, os jovens da era digital estão abandonando a televisão de mão única para abraçar a comunicação interativa e mais estimulante que encontram na internet. A TV está se tornando uma mídia de fundo, parenta da música para elevadores. Sentar-se mudo diante da TV — ou de um professor — não funciona para a geração atual. Os jovens aprendem de um modo diferente, não sequencial, interativo, assíncrono, multitarefa e colaborativo.
As mentes da nova geração trabalham de uma forma que as tornará aptas a enfrentar os desafios da idade digital. Eles estão acostumados à multitarefa e aprenderam a manejar o excesso de informação. Portanto, esperam uma conversa de mão dupla. E mais: ter crescido no mundo digital os encoraja a ser questionadores ativos.
Para se manter relevantes, os professores terão de abandonar as aulas tradicionais e começar a ouvir os estudantes, conversar com eles — saindo do modo de difusão para o modo interativo. Depois, devem encorajar os alunos a descobrir por si mesmos e aprender um processo de descoberta e pensamento crítico, em lugar de apenas memorizar o estoque de informações do professor. Mais: eles precisam encorajar os jovens a colaborar entre si e com outros fora da universidade. Por fim, eles devem adaptar o estilo de educação ao estilo de aprendizado individual de seus alunos.
Professor de filosofia é filósofo?
Na aula de Prática de ensino desta semana li um artigo muito interessante,dentre alguns enfoques tratado o que mais me chamou atenção foi o professor de filosofia deve ser filósofo?
Olhe só, de acordo com Renata Aspis autora do artigo, o professor de filosofia deve sim ser filósofo, ele vai ensinar seus alunos a pensar filosoficamente, a organizar perguntas num problema filosófico e muitas mais, tudo na prática. Neste processo do filosofar aluno e professor estão em formação, se renovando. A postura do professor diante das coisas muda, o modo de se relacionar com tudo e com todos será diferente, será um modo filosófico.
Agora já sabem, professor de filosofia além de tudo também é filósofo.
Plano de aula - o alto preço da genialidade
Objetivos: Revelar que grandes inteligências podem estar associadas a disfunções cerebrais.
Introdução: Quem não sonhou alguma vez ser um Einstein ou um Newton? Embora seja alvo de cobiça, a figura do superdotado muitas vezes se mostra carregada de preconceito: gênio e nerd são imagens quase sempre relacionadas. Se vale a hipótese dos pesquisadores ingleses Ioan James e Simon Baron-Cohen, essa associação entre brilhantismo e esquisitice não é mera fantasia. Ela teria raízes num certo tipo de autismo mais precisamente a síndrome de Asperger. O sucesso na ciência ou nas artes cobraria, dessa forma, um preço bastante elevado. A reportagem de VEJA traz informações que permitem aprofundar o tema em sala de aula.
Divida a classe em três grupos, atribuindo a cada um diferentes tarefas. Ao primeiro, proponha uma pesquisa sobre as características do autismo e da síndrome de Asperger. Encarregue a segunda equipe de buscar informações acerca do conceito de genialidade. Ao terceiro grupo, encomende um levantamento resumido sobre a trajetória de algumas figuras consideradas geniais como Newton, Einstein, Mozart, Salvador Dalí etc. Peça que dos dados biográficos constem informações sobre a importância dessas personalidades e os eventuais comportamentos excêntricos apresentados por elas. Forneça fontes para consulta (leia as indicações no final deste texto). Na aula seguinte, todos devem partilhar o resultado dos trabalhos realizados.
Após o relato de cada grupo, promova a leitura da reportagem com a classe e levante algumas questões. A turma consegue identificar alguns dos sintomas associados à síndrome nas celebridades pesquisadas? Esses traços são exclusivos dos gênios ou podemos encontrá-los em cada um de nós em determinados momentos da vida? Lembre que para diagnosticar o transtorno não basta observar atitudes isoladas, mas o conjunto dos sintomas citados pela revista. Vale ressaltar também que o reconhecimento público da genialidade estimula posturas exóticas, que fazem parte da construção do mito. O pintor espanhol Salvador Dalí é um bom exemplo de personalidade que levou o comportamento extravagante ao extremo.
Passe em seguida ao exame das características do autismo e do transtorno de Asperger. Ressalte o esforço de Verônica Bird, uma brasileira radicada nos Estados Unidos e criadora da fundação que leva seu nome, voltada a pesquisas e ações de apoio e divulgação sobre o tema. Por meio de um vídeo, lançado em diversos países e que agora chega ao Brasil, ela vem sensibilizando a opinião pública.
É provável que o grupo incumbido da pesquisa sobre genialidade encontre mais dificuldade para realizar a tarefa. Discuta com a turma a razão desse fato. Ele pode ser associado à grande controvérsia sobre o conceito de inteligência? Examine com a turma o significado de genialidade. Estenda a questão para a análise dos conceitos de mito e ídolo e suas relações temporais e contextuais, salientando que muitos gênios só foram reconhecidos como tal após a morte.
O objetivo dos trabalhos não é tirar conclusões definitivas sobre o assunto, mas mostrar as diversas facetas do tema. Até hoje a ciência não conseguiu explicar por que existem expoentes nas diferentes áreas não só nas atividades eminentemente intelectuais, mas também em manifestações artísticas e mesmo esportivas. Há quem defenda a idéia de que tais talentos são inatos. Outros, porém, acreditam que essas competências excepcionais são forjadas ao longo da vida e, portanto, resultam da combinação de esforço, dedicação e oportunidade.
Plano de aula disponível no site da revista Nova Escola
Introdução: Quem não sonhou alguma vez ser um Einstein ou um Newton? Embora seja alvo de cobiça, a figura do superdotado muitas vezes se mostra carregada de preconceito: gênio e nerd são imagens quase sempre relacionadas. Se vale a hipótese dos pesquisadores ingleses Ioan James e Simon Baron-Cohen, essa associação entre brilhantismo e esquisitice não é mera fantasia. Ela teria raízes num certo tipo de autismo mais precisamente a síndrome de Asperger. O sucesso na ciência ou nas artes cobraria, dessa forma, um preço bastante elevado. A reportagem de VEJA traz informações que permitem aprofundar o tema em sala de aula.
Divida a classe em três grupos, atribuindo a cada um diferentes tarefas. Ao primeiro, proponha uma pesquisa sobre as características do autismo e da síndrome de Asperger. Encarregue a segunda equipe de buscar informações acerca do conceito de genialidade. Ao terceiro grupo, encomende um levantamento resumido sobre a trajetória de algumas figuras consideradas geniais como Newton, Einstein, Mozart, Salvador Dalí etc. Peça que dos dados biográficos constem informações sobre a importância dessas personalidades e os eventuais comportamentos excêntricos apresentados por elas. Forneça fontes para consulta (leia as indicações no final deste texto). Na aula seguinte, todos devem partilhar o resultado dos trabalhos realizados.
Após o relato de cada grupo, promova a leitura da reportagem com a classe e levante algumas questões. A turma consegue identificar alguns dos sintomas associados à síndrome nas celebridades pesquisadas? Esses traços são exclusivos dos gênios ou podemos encontrá-los em cada um de nós em determinados momentos da vida? Lembre que para diagnosticar o transtorno não basta observar atitudes isoladas, mas o conjunto dos sintomas citados pela revista. Vale ressaltar também que o reconhecimento público da genialidade estimula posturas exóticas, que fazem parte da construção do mito. O pintor espanhol Salvador Dalí é um bom exemplo de personalidade que levou o comportamento extravagante ao extremo.
Passe em seguida ao exame das características do autismo e do transtorno de Asperger. Ressalte o esforço de Verônica Bird, uma brasileira radicada nos Estados Unidos e criadora da fundação que leva seu nome, voltada a pesquisas e ações de apoio e divulgação sobre o tema. Por meio de um vídeo, lançado em diversos países e que agora chega ao Brasil, ela vem sensibilizando a opinião pública.
É provável que o grupo incumbido da pesquisa sobre genialidade encontre mais dificuldade para realizar a tarefa. Discuta com a turma a razão desse fato. Ele pode ser associado à grande controvérsia sobre o conceito de inteligência? Examine com a turma o significado de genialidade. Estenda a questão para a análise dos conceitos de mito e ídolo e suas relações temporais e contextuais, salientando que muitos gênios só foram reconhecidos como tal após a morte.
O objetivo dos trabalhos não é tirar conclusões definitivas sobre o assunto, mas mostrar as diversas facetas do tema. Até hoje a ciência não conseguiu explicar por que existem expoentes nas diferentes áreas não só nas atividades eminentemente intelectuais, mas também em manifestações artísticas e mesmo esportivas. Há quem defenda a idéia de que tais talentos são inatos. Outros, porém, acreditam que essas competências excepcionais são forjadas ao longo da vida e, portanto, resultam da combinação de esforço, dedicação e oportunidade.
Plano de aula disponível no site da revista Nova Escola
Reflexão - Erasmus de Rotterdam
Rotterdam (1466 - 1536)
"Mas, para não prosseguir ao infinito e para oferecer - vos a essência da coisa, em minha opinião toda religião cristã tem uma espécie de paretensco com a loucura e absolutamente não se dá bem com a sabedoria. Quereis provas? Observai, em primeiro lugar, como aqueles que mais encontram prazer nas funções sagradas e em todas as coisas da religião, que se acostam sempre aos altares, são jovens, velhos, mulheres, ignorantes. È a mãe natureza que os impele a isso, é sabido; e nada mais."
Trecho da sua principal obra, Elogio da Loucura(1509)
"Mas, para não prosseguir ao infinito e para oferecer - vos a essência da coisa, em minha opinião toda religião cristã tem uma espécie de paretensco com a loucura e absolutamente não se dá bem com a sabedoria. Quereis provas? Observai, em primeiro lugar, como aqueles que mais encontram prazer nas funções sagradas e em todas as coisas da religião, que se acostam sempre aos altares, são jovens, velhos, mulheres, ignorantes. È a mãe natureza que os impele a isso, é sabido; e nada mais."
Trecho da sua principal obra, Elogio da Loucura(1509)
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Plano de aula - felicidade é apenas um estado de espírito?
Objetivos: Debater sobre a construção de uma imagem de felicidade criada pela indústria do consumo
Introdução: A busca pela felicidade é uma atitude recorrente em nossas vidas. Fazemos (quase) tudo para realizar velhos sonhos, conquistar espaços, buscar reconhecimento, suprir carências enfim, ser felizes. Mas há o reverso da moeda: para muita gente, atingir tal estágio virou uma espécie de dolorosa obrigação. Esse fenômeno inusitado, apontam os especialistas, deve-se principalmente às imagens de felicidade ideal produzidas pela chamada indústria do consumo. Elas nos induzem a estados de alegria, mesmo que estejamos tristes, insatisfeitos com nosso trabalho, nossas vitórias, nossa vida. Para Stephen Kanitz, colunista de VEJA, ser feliz é tentar alcançar os próprios sonhos e fazê-lo com a consciência das limitações que cada um de nós tem nessa empreitada. Kanitz também recorre a balões como metáforas da alegria e, como exemplos a ser repensados, cita jovens que querem salvar o mundo prematuramente e executivos que sofrem da fossa do bem-sucedido. Leia com a turma o artigo da revista e explore este roteiro de aula. Eles permitem discutir como o conceito de felicidade mudou ao longo do tempo. Deixe claro que a lição será marcada por muitas perguntas e poucas respostas, como pede um bom bate-papo filosófico.
Leve para a classe CDs com canções que exaltam a felicidade ou lamentam sua ausência. Tom Jobim, Vinícius de Morais e Lupicínio Rodrigues estão entre os artistas que abordaram o tema. Divida a turma em equipes. Cada grupo deve receber uma cópia dos quadros apresentados nestas páginas.
Execute trechos das músicas pré-selecionadas. Em seguida, proponha que os alunos escrevam, sem se identificar, seus conceitos pessoais de felicidade. Troque os textos entre eles. Há definições muito díspares? Em que as respostas se assemelham? Recorra também ao futebol como metáfora da felicidade. Fale das sensações de euforia, alegria e, em diversos casos, frustração que acompanham os torcedores de times rivais. Como os garotos se comportam frente aos resultados das partidas? E as meninas, a que situações costumam reagir de modo tão extremado?
Atividades: Oriente a leitura do ensaio de VEJA e diga que uma mesma condição pode gerar grande felicidade para alguns e igual tristeza para outros. Destaque os jogos de palavras do texto inflando, desinflando, erro, acerto e explore a passagem que menciona o jovem idealista que quer mudar o mundo com o que aprendeu no primeiro ano da faculdade. Os estudantes conhecem alguém assim? Exiba a ilustração da página abaixo e aponte os principais estereótipos que o personagem sugere. Estimule a turma a comentá-los.
Pergunte que profissão cada um dos alunos deseja seguir e o que pretende fazer para alcançar tal objetivo. O que parece mais importante: dedicar-se a uma atividade que renda dinheiro de imediato ou concretizar o sonho profissional mais precioso, mesmo que isso demande muito tempo?
Fale sobre o que a sociedade nos impõe como requisitos necessários para obter a felicidade. Os jovens se sentem influenciados, por exemplo, por imagens difundidas pela publicidade televisiva? Lembre que uma das situações mais clássicas é a que apresenta uma família contente durante o café da manhã um ícone típico dos anúncios de margarina. Todo mundo dispõe de meios para experimentar esse padrão de satisfação? Até que ponto o modelo proposto pela propaganda é original? Ele espelha desejos coletivos? As respostas devem permear noções de sucesso profissional e financeiro. Segundo os jovens, vale a pena um indivíduo sacrificar ideais e vocações para sujeitar-se a determinados tipos de trabalho em troca de bons salários e, assim, ter acesso à felicidade dos anúncios?
Passe à leitura coletiva dos pequenos textos com as idéias dos filósofos. Ressalte que eles não se preocuparam, em suas respectivas épocas, com regras morais para a boa conduta e com a maximização da felicidade. Desafie os grupos a adaptar as idéias de Sartre, Stuart Mill, Voltaire e Epicuro para os dias de hoje. Há alguma moral comum a todas as linhas de pensamento? Anote as sugestões no quadro-negro. Cite as dificuldades de quem vive na sociedade contemporânea para alcançar a tal felicidade. Que tipo de pressão é imposto pelas novas necessidades e formas de diversão? Quem consegue comprar os computadores mais modernos, home theaters de última geração e carros de luxo do ano? Como se sentem os excluídos desse mundo de consumo? Recorrer a drogas antidepressivas, que prometem felicidade por intermédio da química, é uma boa saída? O sorriso e o bem-estar podem ser comprados? Por quê?
Plano de aula disponível no site da revista Nova Escola
Introdução: A busca pela felicidade é uma atitude recorrente em nossas vidas. Fazemos (quase) tudo para realizar velhos sonhos, conquistar espaços, buscar reconhecimento, suprir carências enfim, ser felizes. Mas há o reverso da moeda: para muita gente, atingir tal estágio virou uma espécie de dolorosa obrigação. Esse fenômeno inusitado, apontam os especialistas, deve-se principalmente às imagens de felicidade ideal produzidas pela chamada indústria do consumo. Elas nos induzem a estados de alegria, mesmo que estejamos tristes, insatisfeitos com nosso trabalho, nossas vitórias, nossa vida. Para Stephen Kanitz, colunista de VEJA, ser feliz é tentar alcançar os próprios sonhos e fazê-lo com a consciência das limitações que cada um de nós tem nessa empreitada. Kanitz também recorre a balões como metáforas da alegria e, como exemplos a ser repensados, cita jovens que querem salvar o mundo prematuramente e executivos que sofrem da fossa do bem-sucedido. Leia com a turma o artigo da revista e explore este roteiro de aula. Eles permitem discutir como o conceito de felicidade mudou ao longo do tempo. Deixe claro que a lição será marcada por muitas perguntas e poucas respostas, como pede um bom bate-papo filosófico.
Leve para a classe CDs com canções que exaltam a felicidade ou lamentam sua ausência. Tom Jobim, Vinícius de Morais e Lupicínio Rodrigues estão entre os artistas que abordaram o tema. Divida a turma em equipes. Cada grupo deve receber uma cópia dos quadros apresentados nestas páginas.
Execute trechos das músicas pré-selecionadas. Em seguida, proponha que os alunos escrevam, sem se identificar, seus conceitos pessoais de felicidade. Troque os textos entre eles. Há definições muito díspares? Em que as respostas se assemelham? Recorra também ao futebol como metáfora da felicidade. Fale das sensações de euforia, alegria e, em diversos casos, frustração que acompanham os torcedores de times rivais. Como os garotos se comportam frente aos resultados das partidas? E as meninas, a que situações costumam reagir de modo tão extremado?
Atividades: Oriente a leitura do ensaio de VEJA e diga que uma mesma condição pode gerar grande felicidade para alguns e igual tristeza para outros. Destaque os jogos de palavras do texto inflando, desinflando, erro, acerto e explore a passagem que menciona o jovem idealista que quer mudar o mundo com o que aprendeu no primeiro ano da faculdade. Os estudantes conhecem alguém assim? Exiba a ilustração da página abaixo e aponte os principais estereótipos que o personagem sugere. Estimule a turma a comentá-los.
Pergunte que profissão cada um dos alunos deseja seguir e o que pretende fazer para alcançar tal objetivo. O que parece mais importante: dedicar-se a uma atividade que renda dinheiro de imediato ou concretizar o sonho profissional mais precioso, mesmo que isso demande muito tempo?
Fale sobre o que a sociedade nos impõe como requisitos necessários para obter a felicidade. Os jovens se sentem influenciados, por exemplo, por imagens difundidas pela publicidade televisiva? Lembre que uma das situações mais clássicas é a que apresenta uma família contente durante o café da manhã um ícone típico dos anúncios de margarina. Todo mundo dispõe de meios para experimentar esse padrão de satisfação? Até que ponto o modelo proposto pela propaganda é original? Ele espelha desejos coletivos? As respostas devem permear noções de sucesso profissional e financeiro. Segundo os jovens, vale a pena um indivíduo sacrificar ideais e vocações para sujeitar-se a determinados tipos de trabalho em troca de bons salários e, assim, ter acesso à felicidade dos anúncios?
Passe à leitura coletiva dos pequenos textos com as idéias dos filósofos. Ressalte que eles não se preocuparam, em suas respectivas épocas, com regras morais para a boa conduta e com a maximização da felicidade. Desafie os grupos a adaptar as idéias de Sartre, Stuart Mill, Voltaire e Epicuro para os dias de hoje. Há alguma moral comum a todas as linhas de pensamento? Anote as sugestões no quadro-negro. Cite as dificuldades de quem vive na sociedade contemporânea para alcançar a tal felicidade. Que tipo de pressão é imposto pelas novas necessidades e formas de diversão? Quem consegue comprar os computadores mais modernos, home theaters de última geração e carros de luxo do ano? Como se sentem os excluídos desse mundo de consumo? Recorrer a drogas antidepressivas, que prometem felicidade por intermédio da química, é uma boa saída? O sorriso e o bem-estar podem ser comprados? Por quê?
Plano de aula disponível no site da revista Nova Escola
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Reflexão - Hobbes
Hobbes foi filósofo inglês, nesta obra explanou seus pontos de vista sobre a natureza humana.
"....E ao homem é impossível viver quendo seus desejos chegam ao fim, tal como quando seus sentidos e imaginação ficam paralisados. A felicidade é um contínuo progresso do desejo, de um objeto para outro, não sendo a obtenção do primeiro outra coisa senão o caminho para conseguir o segundo. Sendo a causa disto que o objeto do desejo do homem nao é gozar apenas uma vez, e só por um momento, mas garantir para sempre os caminhos do seu desejo futuro."
Trecho da obra Leviathan, Das diferenças de costumes.
"....E ao homem é impossível viver quendo seus desejos chegam ao fim, tal como quando seus sentidos e imaginação ficam paralisados. A felicidade é um contínuo progresso do desejo, de um objeto para outro, não sendo a obtenção do primeiro outra coisa senão o caminho para conseguir o segundo. Sendo a causa disto que o objeto do desejo do homem nao é gozar apenas uma vez, e só por um momento, mas garantir para sempre os caminhos do seu desejo futuro."
Trecho da obra Leviathan, Das diferenças de costumes.
Agenda filosófica - palestras na PUC
O Ciclo de Palestras objetiva discutir a questão que é tema das palestras em aspectos diversos. Constitui-se em atividade que visa tornar públicas as reflexões do Grupo de Pesquisa.
Programação:
23/8 das 19h às 21h - Em que medida a possibilidade da ação está relacionada ao sacrifício? (Profª. Dra. Silvia Saviano Sampaio)
16/9 das 19h ás 21h - Da relação do orthós lógos com o verossível (Profª. Dra. Ana Maria Yamin)
Rosseau: ação e discurso (Profª. Dra. Maria Constança Peres Pissarra)
Local de realização:
Auditório Ricardo Sayeg - (1º andar - Edifício Reitor Bandeira de Mello - prédio novo)
Campus: Campus Perdizes
Público Alvo: Estudantes de Filosofia, da Licenciatura e do bacharelado, e todos os estudantes e professores interessados.
Informações retiradas do site da PUC
Programação:
23/8 das 19h às 21h - Em que medida a possibilidade da ação está relacionada ao sacrifício? (Profª. Dra. Silvia Saviano Sampaio)
16/9 das 19h ás 21h - Da relação do orthós lógos com o verossível (Profª. Dra. Ana Maria Yamin)
Rosseau: ação e discurso (Profª. Dra. Maria Constança Peres Pissarra)
Local de realização:
Auditório Ricardo Sayeg - (1º andar - Edifício Reitor Bandeira de Mello - prédio novo)
Campus: Campus Perdizes
Público Alvo: Estudantes de Filosofia, da Licenciatura e do bacharelado, e todos os estudantes e professores interessados.
Informações retiradas do site da PUC
terça-feira, 17 de agosto de 2010
A Bienal agora está no Youtube
Para aqueles que moram em outras cidades ou aqui (São Paulo) mais não podem comparecer na Bienal para participar dos debates e atividades promovidos durante a feira, não fique triste, a organização irá colocar no Youtube vídeos de algumas palestras e debates, para conferir o conteúdo é só acessar WWW.youtube.com e digitar no espaço de busca bienaldolivrosp, lembrando que é tudo junto.
O conteúdo esta sendo atualizado diariamente, já estão disponíveis as palestras do cineasta José Mojica Marins, que abriu a programação do salão de idéias no dia 13 última sexta – feira. O tema central tratado foi vampirismo abordado pelos escritor André Vianco, autor de Vampiro Rei e Turno da Noite, Giulia Moon escritora do livro A Dama Morcega, Martha Argel e ainda tem o bate papo com o ator britânico Conn Iggulden.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Fique por dentro da Bienal 2010
Livro digital e o futuro do livro impresso estão na pauta de discussões do evento. Para um evento que abre as portas ao público numa sexta-feira 13, nada mais adequado que atrações ligadas ao sobrenatural. A 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo inaugurou sua programação, às 13h de hoje, com uma palestra de José Mojica Marins sobre seu personagem mais famoso, o Zé do Caixão. Às 15h, o mito do vampiro será discutido pelos escritores André Vianco, Martha Argel e Giulia Moon. E por fim, às 19h, Dacre Stoker falará sobre a obra de seu tio-bisavô, Bram Stoker, autor do clássico Drácula.
O livro digital também foi tema de debates na Festa Literária de Paraty, que terminou no último domingo. “Não acredito na morte do livro impresso nas próximas décadas. Haverá apenas uma diminuição na importância dos livros em relação a outras maneiras de comunicar”, afirmou o historiador Peter Burke. O também historiador Robert Darnton acredita em usos específicos para os livros eletrônicos: “todos usarão leitores digitais para alguns propósitos”. Para ele, “o livro digital e o impresso fortalecem um ao outro”.
A presença de temas polêmicos mostra que o objetivo da Bienal é deixar de ser apenas um acontecimento importante para o mercado editorial e tornar-se referência na discussão de assuntos importantes da cultura e da educação no Brasil. "Na comparação com edições anteriores, a programação tem um filtro muito maior", admite Augusto Massi, um dos curadores do evento.
Entre os destaques da feira estão a iraniana Azar Nafisi, autora de Lendo Lolita em Teerã, e o norueguês Jostein Gaarder, do best seller O Mundo de Sofia. Também participam personalidades de língua portuguesa como o angolano José Eduardo Agualusa, o moçambicano Mia Couto e o cineasta português Miguel Gonçalves Mendes, diretor do documentário José & Pilar, sobre a relação de José Saramago e sua esposa Pilar del Río.
Informações obtidas na página do Ibest
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Cinemark: projeto escola
A maior rede de cinema do Brasil criou o Projeto Escola com o objetivo de incentivar e aproximar os estudantes da Sétima Arte: o cinema. As escolas marcam a sessão, pagão um valor reduzido pelo Kit escola, ingresso e lanche (pipoca, refrigerante e doce). Os professores participam de uma sessão especial para conhecer o filme a ser trabalhado e também ganham uma cartilha que sugere exercícios sobre os temas abordados nos filmes para serem aplicados na sala de aula. Para os professores, o projeto tornou-se uma forma de inovar as aulas de português, história e geografia.
Homenageados - Bienal do Livro 2010
Monteiro Lobato - Cidadão EscritorNa sua maior parte, a obra de Monteiro Lobato é o resultado da reunião de textos escritos para jornais ou revistas. Comprometido com as grandes causas de seu tempo, o criador do Jeca Tatu engajou-se em campanhas por saúde, defesa do meio-ambiente, reforma agrária e petróleo, entre outros temas que continuam atuais. Ele arrebatava o público com artigos instigantes, que hoje, vistos de longe, constituem um precioso retrato de época, um painel socioeconômico, político e cultural do período. Dono de estilo conciso e vigoroso, com forte dose de ironia, utilizava uma linguagem clara e objetiva, compreensível ao grande público. Lobato revelou o mundo rural, então ignorado pelos escritores de gabinete que ele tanto criticava. “A nossa literatura é fabricada nas cidades”, dizia, “por sujeitos que não penetram nos campos de medo dos carrapatos”. Fonte: http://lobato.globo.com/lobato.asp
Clarice Lispector
"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."
1920 - Clarice Lispector nasce em Tchetchelnik, na Ucrânia, no dia 10 de dezembro, tendo recebido o nome de Haia Lispector, terceira filha de Pinkouss e de Mania Lispector. Seu nascimento ocorre durante a viagem de emigração da família em direção à América. Saiba mais... Fonte: http://www.releituras.com/clispector_bio.asp
Livro Digital
Um livro digital (livro electrónico, livro eletrônico ou o anglicismo e-book) é um livro em formato digital que pode ser lido em equipamentos eletrônicos tais como computadores, PDAs ou até mesmo celulares que suportem esse recurso. Os formatos mais comuns de Ebooks são o PDF e HTML. O primeiro necessita do conhecido leitor de arquivos Acrobat Reader ou outro programa compatível, enquanto que o segundo formato precisa de um navegador de Internet para ser aberto. Por ser um dispositivo de armazenamento de pouco custo, e de fácil acesso devido à propagação da Internet nas escolas, pode ser vendido ou até mesmo disponbilizado para download em alguns portais de Internet gratuitos.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Livro_digital/
Foto: http://chezplume.blog.lemonde.fr/files/2008/11/ebook.1227829061.jpg
Lusofonia Aprender uma língua, não é apenas utilizar o dicionário e substituir uma palavra numa língua por outra noutra língua. É acima de tudo descobrir o pensamento, a cultura, um modo de vida diferentes. O Português é a 3ª língua europeia mais falada no mundo, depois do inglês e do espanhol. É a língua oficial de vários países espalhados por cinco continentes. A Lusofonia é um espaço em expansão econômica e demográfica, atraindo cada vez mais investidores.Estudar Português é: Abrir-se para culturas diferentes através do mundo, abertura essa que tem diversas implicações no mundo econômico; Poder trabalhar com empresas que estabelecem relações não só com Portugal e a Europa, mas também países em desenvolvimento como o Brasil e a Angola; Contactar com textos do universo científico;Conhecer uma língua rica do ponto de vista fonético e cuja aprendizagem permite adquirir mais facilmente outras, embora de sistemas fonéticos diferentes; Estar apto a comunicar com mais de 200 milhões de lusófonos espalhados pelo mundo. Fonte: http://www.bournemouthportugues.co.uk/Lusofonia.html
Informações encontradas no site da Bienal.
Reflexão - Locke
Jonh Locke (1632-1704), trecho da obra Ensaio sobre o entendimento humano de 1690
"Para saber se existe algum princípio moral, com o qual todos os homens concordem, recorro a quem quer que possua um conhecimento mesmo que modesto da história do gênero humano, e que, por assim dizer, tenha olhado para além da fumaça da chaminé da sua casa. Assim, onde estaria uma verdade de ordem prática que fosse universalmente aceita sem nenhuma dúvida ou dificuldade? Como deveria ser se fosse inata?"
Meus professores
Olá pessoal, comentei que está semana começaria minhas aulas
e para surpresa total descobrir que terei praticamente os mesmos
professores, que legal!
Quero aprensentar para vocês um pouquinho do curso de Filosofia,
veja só que maravilha de disciplinas, vamos começar por Teoria do Conhecimento - professor Ruzza, Filosofia política - professor Newtom, Antropologia filosófica - professor Isaa, Metafísica/Ontologia - professor Rock, Prática de ensino - professora Valéria e finalmente Filosofia Moderna - Edison Gil.
È muito bom rever os colegas e voltar aos estudos -Conhecer é poder- espero que tenham gostado do início das aulas.
Boa semana à todos!!!
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Fique ATENTO
Sinpro – 30/07/2010 Lançado guia para o uso responsável da Internet
O Comitê para Democratização da Informática acaba de lançar na web o Guia para o uso responsável da Internet. O objetivo é oferecer a todos um material que facilite o entendimento da dinâmica que envolve a Internet, bem como tirar dúvidas e servir como base de navegação para crianças, pais e professores.O guia contém informações para cada público e traz orientações, dicas e sugestões para quem quer usufruir da Internet de forma responsável, alertando os usuários sobre os riscos de se navegar na rede e as consequências futuras que alguns conteúdos postados na web podem ter.
Na cartilha para os professores há, por exemplo, dicas de como prevenir os alunos e como proteger o computador de conteúdos indesejados, além de um blog em que os professores podem interagir e trocar experiências.História em quadrinhos e vídeos, presentes nos três tipos de guias, facilitam o entendimento da mensagem com exemplos práticos. http://www.internetresponsavel.com.br/professores/
Sieeesp - Leve a sua escola para a Bienal do Livro
A 21ª Bienal Internacional do Livro, que acontecerá entre os dias 12 e 22 de agosto no Anhembi, recebe a partir de 27/05 inscrições de escolas interessadas em levar grupos para uma visita guiada de aproximadamente 2h. Os interessados deverão acessar o site www.bienaldolivrosp.com.br para fazer o agendamento. A oferta para grupos escolares vai até o dia 02/07 ou até o termino das vagas, que são limitadas.
Dias de visitação: 13, 16, 17, 18, 19 e 20 de agosto de 2010,
Horários disponíveis:
Manhã – 10h, 11h e 12h Tarde – 13h, 14h, 15h, 16h e 17h Noite – 19h e 20h
Sieeesp – Congresso saber
Entre os dias 16 e 18 de setembro mais de cem especialistas brasileiros e estrangeiros discutem o tema “Cuidar do presente para garantir o futuro – O Saber agindo por um Mundo Sustentável”. O Congresso e Feira de Saber surgiu em 1997 na cidade de Presidente Prudente como um evento regional voltado para os diferentes profissionais de educação. Os preços acessíveis e o alto nível dos docentes são alguns dos diferenciais do Congresso, que na última edição recebeu mais de 12 mil participantes. Foram 99 atividades entre oficinas, palestras e workshops ministrados por 110 especialistas brasileiros e estrangeiros. Empresas de grande, pequeno e médio porte oferecem os mais variados produtos e serviços num espaço com toda a infra-estrutura e entrada gratuita. http://www.congressosaber.com.br/index.php?acao=53&codigo=15
OSESP - http://www.osesp.art.br/educacionais/
Os Programas Educacionais da CPE/Fundação Osesp, além de possibilitar e incentivar o acesso à Sala São Paulo e à música orquestral, pressupõem um trabalho continuado com os participantes para que a educação musical e o respeito e valorização do patrimônio estejam presentes em sala de aula. Deste modo, pretendemos instrumentalizar os professores e alunos para melhor atuarem como cidadãos que usufruem e contribuem para a vida cultural da Cidade e do Estado em que vivem.
As informações estão disponíveis nos sites acima.
O Comitê para Democratização da Informática acaba de lançar na web o Guia para o uso responsável da Internet. O objetivo é oferecer a todos um material que facilite o entendimento da dinâmica que envolve a Internet, bem como tirar dúvidas e servir como base de navegação para crianças, pais e professores.O guia contém informações para cada público e traz orientações, dicas e sugestões para quem quer usufruir da Internet de forma responsável, alertando os usuários sobre os riscos de se navegar na rede e as consequências futuras que alguns conteúdos postados na web podem ter.
Na cartilha para os professores há, por exemplo, dicas de como prevenir os alunos e como proteger o computador de conteúdos indesejados, além de um blog em que os professores podem interagir e trocar experiências.História em quadrinhos e vídeos, presentes nos três tipos de guias, facilitam o entendimento da mensagem com exemplos práticos. http://www.internetresponsavel.com.br/professores/
Sieeesp - Leve a sua escola para a Bienal do Livro
A 21ª Bienal Internacional do Livro, que acontecerá entre os dias 12 e 22 de agosto no Anhembi, recebe a partir de 27/05 inscrições de escolas interessadas em levar grupos para uma visita guiada de aproximadamente 2h. Os interessados deverão acessar o site www.bienaldolivrosp.com.br para fazer o agendamento. A oferta para grupos escolares vai até o dia 02/07 ou até o termino das vagas, que são limitadas.
Dias de visitação: 13, 16, 17, 18, 19 e 20 de agosto de 2010,
Horários disponíveis:
Manhã – 10h, 11h e 12h Tarde – 13h, 14h, 15h, 16h e 17h Noite – 19h e 20h
Sieeesp – Congresso saber
Entre os dias 16 e 18 de setembro mais de cem especialistas brasileiros e estrangeiros discutem o tema “Cuidar do presente para garantir o futuro – O Saber agindo por um Mundo Sustentável”. O Congresso e Feira de Saber surgiu em 1997 na cidade de Presidente Prudente como um evento regional voltado para os diferentes profissionais de educação. Os preços acessíveis e o alto nível dos docentes são alguns dos diferenciais do Congresso, que na última edição recebeu mais de 12 mil participantes. Foram 99 atividades entre oficinas, palestras e workshops ministrados por 110 especialistas brasileiros e estrangeiros. Empresas de grande, pequeno e médio porte oferecem os mais variados produtos e serviços num espaço com toda a infra-estrutura e entrada gratuita. http://www.congressosaber.com.br/index.php?acao=53&codigo=15
OSESP - http://www.osesp.art.br/educacionais/
Os Programas Educacionais da CPE/Fundação Osesp, além de possibilitar e incentivar o acesso à Sala São Paulo e à música orquestral, pressupõem um trabalho continuado com os participantes para que a educação musical e o respeito e valorização do patrimônio estejam presentes em sala de aula. Deste modo, pretendemos instrumentalizar os professores e alunos para melhor atuarem como cidadãos que usufruem e contribuem para a vida cultural da Cidade e do Estado em que vivem.
As informações estão disponíveis nos sites acima.
Projeto didático ajuda a escrita
No próxima dia 12 de agosto começa a Bienal do Livro, e mais uma vez escrevo sobre um tema que mostra a importância da leitura e escrita para os alunos. O projeto didático é a modalidade mais indicada para trabalhar á escrita. Através destas situações didáticas, o professor desenvolve condições para que os alunos entendam as práticas sociais de leitura e escrita e seu propósito, ou seja, saber para que serve.
Quando os alunos criam um produto final com público definido, aprende a focar em um gênero e saber o quê, por quê e para quem escrever. A atividade passa a ter outro sentido, agora eles sabem que escrevem com um objetivo e que outras pessoas vão ler sua escrita, ficam mais atentos aos detalhes e capricham bastante.
Os projetos ajudam os alunos entenderem situações que dificilmente seriam assimiladas através das atividades do cotidiano, como recurso possibilita um caráter processual e complexo das práticas de leitura e escrita.
Plano de aula - Livro de contos da turma
Objetivos: Identificar o personagem principal de texto e descrevê-lo; Reconhecer a posição enunciativa do personagem; Reescrever o conto escolhido mudando o personagem principal; Apropriar-se das características discursivas do gênero conto; Planejar, produzir e revisar os textos.
Conteúdos: Produção de texto; Revisão.
Anos: 4º e 5º.
Tempo estimado: Dois meses.
Material necessário: Livro Contos da Rua Broca e computadores.
Flexibilização: O aluno com deficiência intelectual não pode ser privado da experiência de produção textual vivenciada pelos colegas. Por isso, selecione os objetivos fundamentais para a aprendizagem desses alunos como identificar o personagem principal do conto de descrevê-lo, ou ainda, planejar, produzir e reescrever os textos. Os demais objetivos devem ser adaptados de acordo com as competências de cada aluno.
Antecipe as etapas da atividade para a criança com deficiência intelectual. Ela pode começar o trabalho antes dos colegas ou ter mais momentos dedicados a esta produção para que chegue ao final junto dos demais. O trabalho em duplas auxilia e integra, mas você é o responsável por tirar todas as dúvidas e organizar, se preciso, etapas intermediárias, para repetir algumas atividades, o que ajuda na compreensão. Permita que os alunos com deficiência avancem com relação aos conhecimentos sobre o sistema de escrita e a produção de texto. A avaliação deve ser feita de acordo com os objetivos e conteúdos estabelecidos no início do projeto.
Desenvolvimento
1ª etapa: Apresente o livro Contos da Rua Broca e proponha que os alunos, em duplas, reescrevam um dos textos, mudando o personagem principal. Explique que o material será organizado em um livro para ser doado à biblioteca da escola.
2ª etapa: É o momento de repertoriar o grupo em relação ao gênero. Leia alguns dos contos da obra escolhida. O objetivo é que todos se familiarizem com o gênero. Discuta com o grupo como é feita a descrição de cada um dos personagens e com base em quais elementos é possível identificar o principal. Peça que todos explicitem as respostas com pistas textuais (eles podem ler trechos, por exemplo). As conclusões devem ser registradas individualmente para que todos possam voltar a elas se necessário.
3ª etapa: Organize a reescrita coletiva de um dos contos do livro para desenvolver um modelo dos procedimentos escritores (o planejamento do texto, a leitura do que já foi escrito para organizar o que ainda falta escrever, o cuidado com as repetições de palavras, a importância de produzir um texto coeso e coerente para que seja compreensível para o leitor) e oferecer mais recursos e boas condições para os estudantes realizarem a tarefa em duplas. Terminada a reescrita, revise coletivamente.
4ª etapa: Proponha a reescrita em duplas de outro conto da obra. Enquanto os alunos trabalham, circule pela sala e faça intervenções, como perguntar o que já escreveram e o que falta. Anote os aspectos que deverão ser retomados durante as revisões. Essa produção inicial deve ser analisada antes da revisão para que conheçam melhor os aspectos a serem retomados.
5ª etapa: Proponha revisões em dupla para organizar a segunda versão do texto.
6ª etapa: Convide as crianças a substituir o personagem principal do conto A Bruxa da Rua Mufetar. Elas devem definir as características do novo personagem. Escreva as orientações para a troca e as decorrências (como as alterações a serem feitas).
7ª etapa: Peça que reescrevam em duplas o conto A Bruxa da Rua Mufetar, inserindo o novo personagem. Durante a produção, supervisione a turma para ajudar a coordenar as alterações necessárias. Ao fim do trabalho, oriente a revisão pelos próprios autores.
8ª etapa: Peça que os alunos troquem os textos entre si e os revisem. O objetivo é explicitar os problemas percebidos por leitores, mas não pelos autores. Transcreva no quadro trechos dos textos revisados para que os estudantes proponham mudanças, justifiquem-nas e decidam se devem ser feitas ou não.
9ª etapa: É hora de a turma escrever a versão final, digitar os textos e preparar o índice do livro, a dedicatória, as ilustrações e a edição final.
Produto final: Livro de contos da turma.
Avaliação: Observe a adequação dos textos produzidos pelos alunos em relação à função comunicativa, à forma e aos aspectos textuais. Analise a qualidade e a propriedade dos comentários nas atividades de produção e revisão de texto e o uso de comportamentos escritores (como planejar e decidir que aspectos serão tratados no texto e considerar o destinatário ausente).
Plano de aula disponível no site da revista Nova Escola.
Conteúdos: Produção de texto; Revisão.
Anos: 4º e 5º.
Tempo estimado: Dois meses.
Material necessário: Livro Contos da Rua Broca e computadores.
Flexibilização: O aluno com deficiência intelectual não pode ser privado da experiência de produção textual vivenciada pelos colegas. Por isso, selecione os objetivos fundamentais para a aprendizagem desses alunos como identificar o personagem principal do conto de descrevê-lo, ou ainda, planejar, produzir e reescrever os textos. Os demais objetivos devem ser adaptados de acordo com as competências de cada aluno.
Antecipe as etapas da atividade para a criança com deficiência intelectual. Ela pode começar o trabalho antes dos colegas ou ter mais momentos dedicados a esta produção para que chegue ao final junto dos demais. O trabalho em duplas auxilia e integra, mas você é o responsável por tirar todas as dúvidas e organizar, se preciso, etapas intermediárias, para repetir algumas atividades, o que ajuda na compreensão. Permita que os alunos com deficiência avancem com relação aos conhecimentos sobre o sistema de escrita e a produção de texto. A avaliação deve ser feita de acordo com os objetivos e conteúdos estabelecidos no início do projeto.
Desenvolvimento
1ª etapa: Apresente o livro Contos da Rua Broca e proponha que os alunos, em duplas, reescrevam um dos textos, mudando o personagem principal. Explique que o material será organizado em um livro para ser doado à biblioteca da escola.
2ª etapa: É o momento de repertoriar o grupo em relação ao gênero. Leia alguns dos contos da obra escolhida. O objetivo é que todos se familiarizem com o gênero. Discuta com o grupo como é feita a descrição de cada um dos personagens e com base em quais elementos é possível identificar o principal. Peça que todos explicitem as respostas com pistas textuais (eles podem ler trechos, por exemplo). As conclusões devem ser registradas individualmente para que todos possam voltar a elas se necessário.
3ª etapa: Organize a reescrita coletiva de um dos contos do livro para desenvolver um modelo dos procedimentos escritores (o planejamento do texto, a leitura do que já foi escrito para organizar o que ainda falta escrever, o cuidado com as repetições de palavras, a importância de produzir um texto coeso e coerente para que seja compreensível para o leitor) e oferecer mais recursos e boas condições para os estudantes realizarem a tarefa em duplas. Terminada a reescrita, revise coletivamente.
4ª etapa: Proponha a reescrita em duplas de outro conto da obra. Enquanto os alunos trabalham, circule pela sala e faça intervenções, como perguntar o que já escreveram e o que falta. Anote os aspectos que deverão ser retomados durante as revisões. Essa produção inicial deve ser analisada antes da revisão para que conheçam melhor os aspectos a serem retomados.
5ª etapa: Proponha revisões em dupla para organizar a segunda versão do texto.
6ª etapa: Convide as crianças a substituir o personagem principal do conto A Bruxa da Rua Mufetar. Elas devem definir as características do novo personagem. Escreva as orientações para a troca e as decorrências (como as alterações a serem feitas).
7ª etapa: Peça que reescrevam em duplas o conto A Bruxa da Rua Mufetar, inserindo o novo personagem. Durante a produção, supervisione a turma para ajudar a coordenar as alterações necessárias. Ao fim do trabalho, oriente a revisão pelos próprios autores.
8ª etapa: Peça que os alunos troquem os textos entre si e os revisem. O objetivo é explicitar os problemas percebidos por leitores, mas não pelos autores. Transcreva no quadro trechos dos textos revisados para que os estudantes proponham mudanças, justifiquem-nas e decidam se devem ser feitas ou não.
9ª etapa: É hora de a turma escrever a versão final, digitar os textos e preparar o índice do livro, a dedicatória, as ilustrações e a edição final.
Produto final: Livro de contos da turma.
Avaliação: Observe a adequação dos textos produzidos pelos alunos em relação à função comunicativa, à forma e aos aspectos textuais. Analise a qualidade e a propriedade dos comentários nas atividades de produção e revisão de texto e o uso de comportamentos escritores (como planejar e decidir que aspectos serão tratados no texto e considerar o destinatário ausente).
Plano de aula disponível no site da revista Nova Escola.
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