sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Diário semanal
Olá amigos, voltei.
Já faz algum tempo que não posto nenhum depoimento, fim de semestre é sempre assim. Finalmente fiquei de férias da faculdade, agora é só alegria.
Minha rotina está mais tranquila, pensando em Natal e festas.
Bom fim de semana.
Momento pensar - Sem poesia
Poesia de LUIZ CARLOS MARIA JUNIOR, publicada no livro
Nordeste Contando e Cantando
Sem poesia
Sem poesia,
Todo brilho é fosco
Todo quadro é tosco
Todo ditador deposto
Todo caminho oposto
Sem poesia,
Todo céu é findo
Nem o mar é lindo
Segunda não vira domingo
Não vejo estrelas caindo
Sem poesia,
A vida é sem graça
Não há namoro na praça
Meu time não leva a taça
Não há o que me refaça
Sem poesia,
Não há ouro na mina
Sofrer é só uma sina
A seda já não é mais fina
E não haveria essa rima
Nordeste Contando e Cantando
Sem poesia
Sem poesia,
Todo brilho é fosco
Todo quadro é tosco
Todo ditador deposto
Todo caminho oposto
Sem poesia,
Todo céu é findo
Nem o mar é lindo
Segunda não vira domingo
Não vejo estrelas caindo
Sem poesia,
A vida é sem graça
Não há namoro na praça
Meu time não leva a taça
Não há o que me refaça
Sem poesia,
Não há ouro na mina
Sofrer é só uma sina
A seda já não é mais fina
E não haveria essa rima
Conhecer é poder - No meio do caminho tem um poeta
No meio do caminho tem um poeta
Aproveite o centenário de nascimento de Carlos Drummond de Andrade para valorizar a linguagem da poesia
Roberta Bencini (Roberta Bencini)
E agora, José? E agora, professor? Neste ano, comemora-se o centenário de nascimento de um dos poetas brasileiros mais famosos. O que você vai preparar para que sua turma aprenda a valorizar os textos literários e a reconhecer a qualidade de uma poesia?
Em sala de aula, lembrar Carlos Drummond de Andrade só terá sentido pedagógico se for para continuar o trabalho de formar leitores competentes. Faz parte desse processo ensinar a compreender o que está escrito nas entrelinhas de uma composição subjetiva e a utilizar a linguagem para expressar experiências, idéias e sentimentos. E isso pode ser feito independentemente de datas comemorativas com a obra de qualquer poeta, como Castro Alves, Mario Quintana, Paulo Leminski, Ferreira Gullar, Vinícius de Moraes, Adélia Prado, Cecília Meirelles, Arnaldo Antunes e Gonçalves Dias, que aparecem nas fotos ao lado.
As sugestões que você lerá a seguir foram elaboradas para turmas a partir da 5ª série por Heloisa Cerri Ramos, consultora pedagógica de NOVA ESCOLA, e por professoras do Instituto Educacional Stagium, escola particular de Diadema, na Grande São Paulo, que desde o ano passado preparam um projeto de poesia.
Estratégia de pesquisa
Metáfora
A metáfora serve para criar imagens que representem idéias não-objetivas. No dicionário, a Lua é o satélite natural da Terra, mas na cabeça do poeta, ela é mais. Para Caetano Veloso, em Lua de São Jorge, ela é "...soberana/ Nobre porcelana/ Sobre a seda azul." E para seus alunos, o que é a Lua?
Para começar, procure destruir preconceitos. Poesia não é só sentimento, coisa melosa e piegas, como muitos alunos pensam. "Poesia é transgressão, é a subversão da língua. Ela pode fugir às normas estabelecidas conforme o efeito que se quer criar", explica Heloisa. Há argumento melhor para "seduzir" crianças e adolescentes?
Mostre a diferença entre um texto em prosa e outro em versos. Peça que os alunos apresentem as provas que incriminem os subversivos poetas, como a ausência de pontuação e a repetição de palavras e sílabas com o mesmo som e personificação.
O passo seguinte é "puxar a ficha", descobrir quem são esses artistas. Pedir uma pesquisa sobre a biografia, pura e simplesmente, é esperar como resposta a cópia de um livro ou de um site, afronta à inteligência de professores e alunos. Ensine a turma a selecionar, interpretar, organizar e relacionar dados e informações, importantes competências que devem ser exploradas em todas as disciplinas. Heloisa prioriza algumas habilidades nesse ponto: socialização das experiências de leitura, argumentação, busca de informações e consulta a diferentes tipos de fontes, misturando Língua Portuguesa e História (leia o quadro abaixo). "Faça o aluno perceber que um artista é a voz de seu tempo, que suas palavras servem de reflexão e crítica de uma época", sugere. Para ilustrar, inicie a aula com músicas de Renato Russo, da banda carioca O Rappa, de Cazuza ou do pernambucano Chico Science, conhecidos pelas letras com críticas sociais. E Drummond, será que ele também era uma voz de seu tempo? Lance a pergunta e selecione cinco datas marcantes na vida do poeta. Disponha-as em uma linha do tempo e peça que os alunos apontem fatos políticos e sociais importantes.
A seguir, peça que a turma interprete os dados e exponha o que entendeu. Promova uma discussão em roda para que os estudantes incorporem os artistas dessas décadas. Qual seria o assunto numa mesa de bar? O que os incomodava? Quais eram suas aflições e desassossegos? A pesquisa deve continuar com a seleção de poemas de Drummond que ilustrem essas fases históricas. Como o trecho de Nosso Tempo, escrito durante a II Guerra Mundial: "Este é tempo de partido,/ tempo de homens partidos."
No Instituto Stagium, o universo do poeta foi descoberto nas aulas de Informática. Além dos livros, os alunos garimparam e socializaram as melhores fontes de pesquisa na internet. "Há bastante material disponível, por isso é preciso coordenar o trabalho com um objetivo bem claro", conta a professora de Língua Portuguesa Maria Elisabeth Naves de Oliveira. A estratégia, nesse caso, foi encontrar trechos de poemas que revelassem como foi a infância do artista, quem era sua família e qual era sua posição social. Depois, construíram um mosaico literário com versos de vários textos que, encadeados com sentido, tornaram-se novas composições.
Dizer o incontível
Depois da biografia, para complementar o trabalho promova o estudo da língua. Mostre aos alunos que, à primeira vista, pode parecer simples "brincar" com as palavras. Quem nunca rimou dor com amor, por exemplo? Mas isso é só o começo: "Poesia é muito mais que versos e rimas", diz Heloisa. Se para tocar uma música é preciso dominar os recursos de um instrumento, para fazer boa poesia é preciso saber utilizar os recursos da língua. A arte consiste em combinar todas as possibilidades, extrapolar o significado exato das palavras e abusar dos apelos sonoros e visuais. "É preciso entrar no mundo da subjetividade. Nada é claro ou explícito. Caso contrário, o autor mandaria sua mensagem por meio de um texto jornalístico, de uma crônica ou carta", explica a consultora.
Uma aula sobre linguagem figurada pode começar pela análise da música Metáfora, de Gilberto Gil. Veja esse trecho: "Uma Lata existe para conter algo/ Mas quando o poeta diz "Lata"/ Pode estar querendo dizer o incontível". Pergunte a cada criança ou adolescente o que é uma montanha, além de uma grande elevação de terra; uma nuvem, além de partículas de pó, fumaça e gases; a Lua, além de satélite natural da Terra (veja o quadro abaixo). Abuse dos exemplos, explore a sensibilidade e a imaginação e peça que os alunos encontrem poemas de diversos autores em que as palavras tenham um significado diferente do apontado no dicionário ou nos livros científicos.
Para ensinar a apreciar poemas
• Não limite o estudo da poesia a rimas, versos e estrofes
• Para dar exemplos em aula, pesquise poemas que se destaquem pela sonoridade e pelas imagens
• Explore figuras de linguagem que dão efeito sonoro, como aliteração e assonância
• Leia textos para a classe em voz alta e releia sempre que ficar uma sensação de estranhamento
• Explore o sentido conotativo das palavras
• Compare textos poéticos com científicos
• Mostre a desobediência às normas da língua
• Não apresente a poesia apenas como expressão de coisas belas, amorosas e piegas, pois os meninos dificilmente se sensibilizarão
• Poesia não é fruto de trabalho espontâneo nem forma de desabafo. Mostre o árduo e consciente trabalho do poeta com as palavras
Se na poesia as palavras podem ter cheiro, cor, gosto e forma, não esqueça de mostrar os recursos sinestésicos da língua e exemplifique com trechos de poemas, como esse do mato-grossense Manoel de Barros: "Ao fazer vadiagem com letras/ Posso ver quanto é branco o silêncio do orvalho". Com a ajuda da turma, escolha palavras que sugiram gosto doce e amargo e fragrâncias agradáveis e ruins. Peça a construção de versos com elas.
Com as turmas de 7ª e 8ª séries, a professora Maria Elisabeth "pegou pesado" na análise estilística e crítica de textos de Drummond. O poema Caso do Vestido, em que uma mãe relata às filhas o adultério do marido, foi o mais apreciado pelos alunos. "A narrativa é maravilhosa. Aproveitei para pedir a análise psicológica dos personagens e uma discussão sobre o tema, que rendeu debates acaloradíssimos sobre a situação da mulher na sociedade de hoje".
Como se vê, não faltam opções criativas para trabalhar poesia em sala de aula. Cada figura de linguagem merece uma estratégia. Fique de olho nas reportagens de jornais e revistas que serão publicadas sobre os 100 anos de Drummond, pesquise e elabore um bom projeto para que sua turma remova, de vez, as pedras do meio do caminho da poesia.
Artigo disponível nos site da Revista Nova Escola
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/meio-caminho-tem-poeta-423522.shtml
Aproveite o centenário de nascimento de Carlos Drummond de Andrade para valorizar a linguagem da poesia
Roberta Bencini (Roberta Bencini)
E agora, José? E agora, professor? Neste ano, comemora-se o centenário de nascimento de um dos poetas brasileiros mais famosos. O que você vai preparar para que sua turma aprenda a valorizar os textos literários e a reconhecer a qualidade de uma poesia?
Em sala de aula, lembrar Carlos Drummond de Andrade só terá sentido pedagógico se for para continuar o trabalho de formar leitores competentes. Faz parte desse processo ensinar a compreender o que está escrito nas entrelinhas de uma composição subjetiva e a utilizar a linguagem para expressar experiências, idéias e sentimentos. E isso pode ser feito independentemente de datas comemorativas com a obra de qualquer poeta, como Castro Alves, Mario Quintana, Paulo Leminski, Ferreira Gullar, Vinícius de Moraes, Adélia Prado, Cecília Meirelles, Arnaldo Antunes e Gonçalves Dias, que aparecem nas fotos ao lado.
As sugestões que você lerá a seguir foram elaboradas para turmas a partir da 5ª série por Heloisa Cerri Ramos, consultora pedagógica de NOVA ESCOLA, e por professoras do Instituto Educacional Stagium, escola particular de Diadema, na Grande São Paulo, que desde o ano passado preparam um projeto de poesia.
Estratégia de pesquisa
Metáfora
A metáfora serve para criar imagens que representem idéias não-objetivas. No dicionário, a Lua é o satélite natural da Terra, mas na cabeça do poeta, ela é mais. Para Caetano Veloso, em Lua de São Jorge, ela é "...soberana/ Nobre porcelana/ Sobre a seda azul." E para seus alunos, o que é a Lua?
Para começar, procure destruir preconceitos. Poesia não é só sentimento, coisa melosa e piegas, como muitos alunos pensam. "Poesia é transgressão, é a subversão da língua. Ela pode fugir às normas estabelecidas conforme o efeito que se quer criar", explica Heloisa. Há argumento melhor para "seduzir" crianças e adolescentes?
Mostre a diferença entre um texto em prosa e outro em versos. Peça que os alunos apresentem as provas que incriminem os subversivos poetas, como a ausência de pontuação e a repetição de palavras e sílabas com o mesmo som e personificação.
O passo seguinte é "puxar a ficha", descobrir quem são esses artistas. Pedir uma pesquisa sobre a biografia, pura e simplesmente, é esperar como resposta a cópia de um livro ou de um site, afronta à inteligência de professores e alunos. Ensine a turma a selecionar, interpretar, organizar e relacionar dados e informações, importantes competências que devem ser exploradas em todas as disciplinas. Heloisa prioriza algumas habilidades nesse ponto: socialização das experiências de leitura, argumentação, busca de informações e consulta a diferentes tipos de fontes, misturando Língua Portuguesa e História (leia o quadro abaixo). "Faça o aluno perceber que um artista é a voz de seu tempo, que suas palavras servem de reflexão e crítica de uma época", sugere. Para ilustrar, inicie a aula com músicas de Renato Russo, da banda carioca O Rappa, de Cazuza ou do pernambucano Chico Science, conhecidos pelas letras com críticas sociais. E Drummond, será que ele também era uma voz de seu tempo? Lance a pergunta e selecione cinco datas marcantes na vida do poeta. Disponha-as em uma linha do tempo e peça que os alunos apontem fatos políticos e sociais importantes.
A seguir, peça que a turma interprete os dados e exponha o que entendeu. Promova uma discussão em roda para que os estudantes incorporem os artistas dessas décadas. Qual seria o assunto numa mesa de bar? O que os incomodava? Quais eram suas aflições e desassossegos? A pesquisa deve continuar com a seleção de poemas de Drummond que ilustrem essas fases históricas. Como o trecho de Nosso Tempo, escrito durante a II Guerra Mundial: "Este é tempo de partido,/ tempo de homens partidos."
No Instituto Stagium, o universo do poeta foi descoberto nas aulas de Informática. Além dos livros, os alunos garimparam e socializaram as melhores fontes de pesquisa na internet. "Há bastante material disponível, por isso é preciso coordenar o trabalho com um objetivo bem claro", conta a professora de Língua Portuguesa Maria Elisabeth Naves de Oliveira. A estratégia, nesse caso, foi encontrar trechos de poemas que revelassem como foi a infância do artista, quem era sua família e qual era sua posição social. Depois, construíram um mosaico literário com versos de vários textos que, encadeados com sentido, tornaram-se novas composições.
Dizer o incontível
Depois da biografia, para complementar o trabalho promova o estudo da língua. Mostre aos alunos que, à primeira vista, pode parecer simples "brincar" com as palavras. Quem nunca rimou dor com amor, por exemplo? Mas isso é só o começo: "Poesia é muito mais que versos e rimas", diz Heloisa. Se para tocar uma música é preciso dominar os recursos de um instrumento, para fazer boa poesia é preciso saber utilizar os recursos da língua. A arte consiste em combinar todas as possibilidades, extrapolar o significado exato das palavras e abusar dos apelos sonoros e visuais. "É preciso entrar no mundo da subjetividade. Nada é claro ou explícito. Caso contrário, o autor mandaria sua mensagem por meio de um texto jornalístico, de uma crônica ou carta", explica a consultora.
Uma aula sobre linguagem figurada pode começar pela análise da música Metáfora, de Gilberto Gil. Veja esse trecho: "Uma Lata existe para conter algo/ Mas quando o poeta diz "Lata"/ Pode estar querendo dizer o incontível". Pergunte a cada criança ou adolescente o que é uma montanha, além de uma grande elevação de terra; uma nuvem, além de partículas de pó, fumaça e gases; a Lua, além de satélite natural da Terra (veja o quadro abaixo). Abuse dos exemplos, explore a sensibilidade e a imaginação e peça que os alunos encontrem poemas de diversos autores em que as palavras tenham um significado diferente do apontado no dicionário ou nos livros científicos.
Para ensinar a apreciar poemas
• Não limite o estudo da poesia a rimas, versos e estrofes
• Para dar exemplos em aula, pesquise poemas que se destaquem pela sonoridade e pelas imagens
• Explore figuras de linguagem que dão efeito sonoro, como aliteração e assonância
• Leia textos para a classe em voz alta e releia sempre que ficar uma sensação de estranhamento
• Explore o sentido conotativo das palavras
• Compare textos poéticos com científicos
• Mostre a desobediência às normas da língua
• Não apresente a poesia apenas como expressão de coisas belas, amorosas e piegas, pois os meninos dificilmente se sensibilizarão
• Poesia não é fruto de trabalho espontâneo nem forma de desabafo. Mostre o árduo e consciente trabalho do poeta com as palavras
Se na poesia as palavras podem ter cheiro, cor, gosto e forma, não esqueça de mostrar os recursos sinestésicos da língua e exemplifique com trechos de poemas, como esse do mato-grossense Manoel de Barros: "Ao fazer vadiagem com letras/ Posso ver quanto é branco o silêncio do orvalho". Com a ajuda da turma, escolha palavras que sugiram gosto doce e amargo e fragrâncias agradáveis e ruins. Peça a construção de versos com elas.
Com as turmas de 7ª e 8ª séries, a professora Maria Elisabeth "pegou pesado" na análise estilística e crítica de textos de Drummond. O poema Caso do Vestido, em que uma mãe relata às filhas o adultério do marido, foi o mais apreciado pelos alunos. "A narrativa é maravilhosa. Aproveitei para pedir a análise psicológica dos personagens e uma discussão sobre o tema, que rendeu debates acaloradíssimos sobre a situação da mulher na sociedade de hoje".
Como se vê, não faltam opções criativas para trabalhar poesia em sala de aula. Cada figura de linguagem merece uma estratégia. Fique de olho nas reportagens de jornais e revistas que serão publicadas sobre os 100 anos de Drummond, pesquise e elabore um bom projeto para que sua turma remova, de vez, as pedras do meio do caminho da poesia.
Artigo disponível nos site da Revista Nova Escola
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/meio-caminho-tem-poeta-423522.shtml
Cantinho da aula - Escuta e oralização de poesias
Objetivos
- Brincar com a sonoridade das palavras.
- Ampliar o repertório literário.
- Construir maior conhecimento sobre o gênero literário (poesias).
- Recitar poesias explorando os recursos existentes na oralidade e valorizando os sentimentos que o texto quer transmitir
- Valorizar entonação de voz, fluência, ritmo e dicção como maneiras de articular e aperfeiçoar a oralidade.
- Aprender a expressar-se num grupo.
- Conhecer a prática social de um sarau (e tudo que a envolve) em que as pessoas se reúnem para apreciar e declamar poesias, além de interagir com um público ouvinte.
Conteúdos
- Escuta e producao oral.
- Leitura.
Anos: 1º e 2º anos.
Tempo estimado: Quatro meses
Material necessário:Livros variados de poesias de autores como Cecília Meireles, Cora Coralina, Elias José, Vinícius de Moraes, José Paulo Paes, Eva Furnari, Tatiana Belinky, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Sérgio Caparelli, Mário Quintana, entre outros.
Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores): Apoio para livros ou prancha de apoio para cadeira de rodas. Eles podem ser solicitados aos serviços de saúde, organizações e entidades ou serem confeccionados por você. Lembre-se de solicitar à família do aluno orientações gerais para uso de recursos funcionais.
Desenvolvimento
1ª etapa
Acomode os alunos em roda, escolha poesias e leia para a turma. Expresse os sentimentos que aparecem no texto durante sua leitura, como medo, espanto, alegria, tristeza, humor.
Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores): Organize todos os alunos sentados no chão e posicione o cadeirante junto à parede, usando apoio próprio, se necessário, para mantê-lo confortável e na mesma altura dos colegas.
2ª etapa
Sugira que pesquisem com os pais ou familiares se gostam e conhecem de cor alguma poesia. Crie um mural de poesias a partir destas contribuições e de visitas à biblioteca.
Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores):Posicione o mural na altura da cadeira de rodas. Oriente outros profissionais da escola a facilitar a acessibilidade em todos os aspectos do espaço físico.
3ª etapa
Faça uma lista com os títulos das poesias preferidas do grupo.
4ª etapa
Proponha ao grupo a idéia de organizar um sarau (apresentação) de poesias. Cada um deve memorizar uma poesia (empreste o livro ou o texto para que possam levar para casa e tenha auxílio de um adulto para decorar). Mesmo que não saiba ler convencionamente, a criança pode estabelecer relações entre o que é falado e o que está escrito, pois tem o texto sabido de cor.
5ª etapa
Promova situações de escrita a partir de algumas poesias. Por exemplo: completar lacunas com as palavras que estiverem faltando, recortar e ordenar versos para formar a poesia, ou, ao contrário, palavras para formar o verso, escrita espontânea de títulos e exploração de rimas (terminação igual das palavras). Os textos memorizados retiram a dificuldade de saber o que escrever fazendo com que as crianças ainda em fase de alfabetização inicial possam pensar somente no como escrever. A tarefa é facilitada, no caso das poesias, pelas rimas e repetições das palavras. Você poderá também promover jogos de leitura relacionando o título da poesia com algum verso, ou o título com o nome do autor, ou alguma ilustração relacionada ao título, sempre a partir de poesias já memorizadas pela garotada.
Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores):Adeque as atividades gráficas usando recursos próprios, como um teclado de computador adptado. Também é possível substituir o papel por materiais mais grossos para facilitar o manuseio.
6ª etapa
Promova a produção de um folder para ser distribuído no dia do sarau. Você poderá propor a escrita das poesias em duplas. Neste caso, as crianças com hipóteses mais avançadas podem ser as responsáveis pela escrita e as demais responsáveis por ditar o texto a ser escrito. É importante prever situações de revisão da escrita (para que as crianças possam avançar em suas produções) e porque o folder precisará estar com a escrita convencional uma vez que será distribuído ao público.
7ª etapa
Grave ou filme as declamações em sala e promova tematizações.
8ª etapa
Apresente a gravação. As crianças devem fazem uma autoavaliação quanto à entonação e expressão de voz, à fluência, ao ritmo e à dicção, além de buscar estratégias para aperfeiçoar a apresentação.
Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores):Quando o aluno tiver alteração na motricidade oral e sua expressão não atender a esses quesitos, incentive a participação dele com expressões corporais ou então reduza o tamanho do texto, propondo um verso em coro ou algumas palavras de uma estrofe em evidência,numa parceria com colegas ou com você.
Produto final: Sarau de poesias com a participação dos alunos, professores, pais e familiares (que façam a inscrição com antecedência) e folder que contenha as poesias escritas.
Avaliação:Ao final do projeto espera-se que as crianças sejam capazes de reconhecer características do texto poético (divisão em versos e estrofes e rimas, por exemplo), se expressarem e se apresentarem em público, de maneira eficaz e adequada, transmitindo sentimento da poesia apresentada.
Plano de aula disponível no site da revista Nova Escola
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/poesia-426202.shtml
- Brincar com a sonoridade das palavras.
- Ampliar o repertório literário.
- Construir maior conhecimento sobre o gênero literário (poesias).
- Recitar poesias explorando os recursos existentes na oralidade e valorizando os sentimentos que o texto quer transmitir
- Valorizar entonação de voz, fluência, ritmo e dicção como maneiras de articular e aperfeiçoar a oralidade.
- Aprender a expressar-se num grupo.
- Conhecer a prática social de um sarau (e tudo que a envolve) em que as pessoas se reúnem para apreciar e declamar poesias, além de interagir com um público ouvinte.
Conteúdos
- Escuta e producao oral.
- Leitura.
Anos: 1º e 2º anos.
Tempo estimado: Quatro meses
Material necessário:Livros variados de poesias de autores como Cecília Meireles, Cora Coralina, Elias José, Vinícius de Moraes, José Paulo Paes, Eva Furnari, Tatiana Belinky, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa, Sérgio Caparelli, Mário Quintana, entre outros.
Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores): Apoio para livros ou prancha de apoio para cadeira de rodas. Eles podem ser solicitados aos serviços de saúde, organizações e entidades ou serem confeccionados por você. Lembre-se de solicitar à família do aluno orientações gerais para uso de recursos funcionais.
Desenvolvimento
1ª etapa
Acomode os alunos em roda, escolha poesias e leia para a turma. Expresse os sentimentos que aparecem no texto durante sua leitura, como medo, espanto, alegria, tristeza, humor.
Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores): Organize todos os alunos sentados no chão e posicione o cadeirante junto à parede, usando apoio próprio, se necessário, para mantê-lo confortável e na mesma altura dos colegas.
2ª etapa
Sugira que pesquisem com os pais ou familiares se gostam e conhecem de cor alguma poesia. Crie um mural de poesias a partir destas contribuições e de visitas à biblioteca.
Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores):Posicione o mural na altura da cadeira de rodas. Oriente outros profissionais da escola a facilitar a acessibilidade em todos os aspectos do espaço físico.
3ª etapa
Faça uma lista com os títulos das poesias preferidas do grupo.
4ª etapa
Proponha ao grupo a idéia de organizar um sarau (apresentação) de poesias. Cada um deve memorizar uma poesia (empreste o livro ou o texto para que possam levar para casa e tenha auxílio de um adulto para decorar). Mesmo que não saiba ler convencionamente, a criança pode estabelecer relações entre o que é falado e o que está escrito, pois tem o texto sabido de cor.
5ª etapa
Promova situações de escrita a partir de algumas poesias. Por exemplo: completar lacunas com as palavras que estiverem faltando, recortar e ordenar versos para formar a poesia, ou, ao contrário, palavras para formar o verso, escrita espontânea de títulos e exploração de rimas (terminação igual das palavras). Os textos memorizados retiram a dificuldade de saber o que escrever fazendo com que as crianças ainda em fase de alfabetização inicial possam pensar somente no como escrever. A tarefa é facilitada, no caso das poesias, pelas rimas e repetições das palavras. Você poderá também promover jogos de leitura relacionando o título da poesia com algum verso, ou o título com o nome do autor, ou alguma ilustração relacionada ao título, sempre a partir de poesias já memorizadas pela garotada.
Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores):Adeque as atividades gráficas usando recursos próprios, como um teclado de computador adptado. Também é possível substituir o papel por materiais mais grossos para facilitar o manuseio.
6ª etapa
Promova a produção de um folder para ser distribuído no dia do sarau. Você poderá propor a escrita das poesias em duplas. Neste caso, as crianças com hipóteses mais avançadas podem ser as responsáveis pela escrita e as demais responsáveis por ditar o texto a ser escrito. É importante prever situações de revisão da escrita (para que as crianças possam avançar em suas produções) e porque o folder precisará estar com a escrita convencional uma vez que será distribuído ao público.
7ª etapa
Grave ou filme as declamações em sala e promova tematizações.
8ª etapa
Apresente a gravação. As crianças devem fazem uma autoavaliação quanto à entonação e expressão de voz, à fluência, ao ritmo e à dicção, além de buscar estratégias para aperfeiçoar a apresentação.
Flexibilização para deficiência física (cadeirante com pouca mobilidade de membros superiores):Quando o aluno tiver alteração na motricidade oral e sua expressão não atender a esses quesitos, incentive a participação dele com expressões corporais ou então reduza o tamanho do texto, propondo um verso em coro ou algumas palavras de uma estrofe em evidência,numa parceria com colegas ou com você.
Produto final: Sarau de poesias com a participação dos alunos, professores, pais e familiares (que façam a inscrição com antecedência) e folder que contenha as poesias escritas.
Avaliação:Ao final do projeto espera-se que as crianças sejam capazes de reconhecer características do texto poético (divisão em versos e estrofes e rimas, por exemplo), se expressarem e se apresentarem em público, de maneira eficaz e adequada, transmitindo sentimento da poesia apresentada.
Plano de aula disponível no site da revista Nova Escola
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/poesia-426202.shtml
Minha biblioteca - dicas de livros
Ao longo de vinte anos, Verissimo guardou algumas preciosidades - poemas, tiras e desenhos publicados em jornais e revistas com o título de "Poesia numa hora dessas?!". Foram reunidos os melhores momentos da série, nos quais o autor, com seu olhar sarcástico, traduz o cotidiano em lirismo. Com palavras ou imagens, nada passa em branco: reencarnação, o vagabundo , a morte... O livro foi impresso em papel couché e capa dura.
Editora: Objetiva
Autor: LUIS FERNANDO VERISSIMO
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Minha biblioteca - dicas de livros
O projeto Lembranças do Sertão apresenta a publicação “Nordeste contado e cantado”, com poesias de Jeremias Lima Guimarães e Luiz Carlos Junior. Um trabalho que é resultado dos dois anos de atuação da banda Vila do Sossego, de forró pé de serra nos saraus musicais, realizados na periferia de São Paulo.
Além de Jeremias Lima Guimarães temos também Luiz Carlos Maria Junior, que com sua poesia mostra sua sensibilidade para com a cultura nordestina, enriquecendo ainda mais a obra.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Conhecer é Poder - Todos contra o Bullying
Depoimento de uma colega do grupo Professores Solidários.
Parabéns para ela.
Passei exatamente por isso na primeira série por ser deficiente física e cair muito. As cças (meninos) riam da forma como eu andava e riam muito quando eu caia. Então, para me defender falava para a professora. Como essa nunca resolveu, nem falava ao menos com eles, comecei a me tornar agressiva. Riam e eu batia. Resultado, fiquei de castigo até na lata de lixo, minha mãe vivia tendo que me buscar na sala da direção porque eu bati em alguém. Não demorou muito resolvi que não queria mais estudar. Foi difícil para minha mãe. Então fiz tratamento psicológico por alguns anos onde aprendi lidar comigo mesmo e com os outros. Passei a ser super resolvida e tudo ficou no passado. O interessante é que depois disso nunca mais sofri nenhuma espécie de bullyng ou preconceito.
Á partir do momento que me aceitei como sou, todos me aceitaram também. Sei que não é tão fácil assim, não me lembro muito do que sofri, acho que acabei apagando da memória.
Todo professor deve ter cuidado e acabar com o bullyng antes que ele acabe com a cça
bjs
Sonia R Ubeda
moderadora
Parabéns para ela.
Passei exatamente por isso na primeira série por ser deficiente física e cair muito. As cças (meninos) riam da forma como eu andava e riam muito quando eu caia. Então, para me defender falava para a professora. Como essa nunca resolveu, nem falava ao menos com eles, comecei a me tornar agressiva. Riam e eu batia. Resultado, fiquei de castigo até na lata de lixo, minha mãe vivia tendo que me buscar na sala da direção porque eu bati em alguém. Não demorou muito resolvi que não queria mais estudar. Foi difícil para minha mãe. Então fiz tratamento psicológico por alguns anos onde aprendi lidar comigo mesmo e com os outros. Passei a ser super resolvida e tudo ficou no passado. O interessante é que depois disso nunca mais sofri nenhuma espécie de bullyng ou preconceito.
Á partir do momento que me aceitei como sou, todos me aceitaram também. Sei que não é tão fácil assim, não me lembro muito do que sofri, acho que acabei apagando da memória.
Todo professor deve ter cuidado e acabar com o bullyng antes que ele acabe com a cça
bjs
Sonia R Ubeda
moderadora
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Conhecer é Poder - Bullying contra alunos com deficiência
A violência moral e física contra estudantes com necessidades especiais é uma realidade velada. Saiba o que fazer para reverter essa situação
Um ou mais alunos xingam, agridem fisicamente ou isolam um colega, além de colocar apelidos grosseiros. Esse tipo de perseguição intencional definitivamente não pode ser encarado só como uma brincadeira natural da faixa etária ou como algo banal, a ser ignorado pelo professor. É muito mais sério do que parece. Trata-se de bullying. A situação se torna ainda mais grave quando o alvo é uma criança ou um jovem com algum tipo de deficiência - que nem sempre têm habilidade física ou emocional para lidar com as agressões.
Tais atitudes costumam ser impulsionadas pela falta de conhecimento sobre as deficiências, sejam elas físicas ou intelectuais, e, em boa parte, pelo preconceito trazido de casa. Em pesquisa recente sobre o tema, realizada com 18 mil estudantes, professores, funcionários e pais, em 501 escolas em todo o Brasil, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) constatou que 96,5% dos entrevistados admitem o preconceito contra pessoas com deficiência. Colocar em prática ações pedagógicas inclusivas para reverter essa estatística e minar comportamentos violentos e intolerantes é responsabilidade de toda a escola.
Conversar abertamente sobre a deficiência derruba barreiras
Quando a professora Maria de Lourdes Neves da Silva, da EMEF Professora Eliza Rachel Macedo de Souza, na capital paulista, recebeu Gabriel**, a reação dos colegas da 1ª série foi excluir o menino - na época com 9 anos de idade - do convívio com a turma. "A fisionomia dele assustava as crianças. Resolvi explicar que o Gabriel sofreu má-formação ainda na barriga da mãe. Falamos sobre isso numa roda de conversa com todos (leia no quadro abaixo outros encaminhamentos para o problema). Eles ficaram curiosos e fizeram perguntas ao colega sobre o cotidiano dele. Depois de tudo esclarecido, os pequenos deixaram de sentir medo", conta. Hoje, com 13 anos, Gabriel continua na escola e estuda na turma da professora Maria do Carmo Fernandes da Silva, que recebe capacitação do Centro de Formação e Acompanhamento à Inclusão (Cefai), da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, e está sempre discutindo a questão com os demais educadores. "A exclusão é uma forma de bullying e deve ser combatida com o trabalho de toda a equipe", afirma. De fato, um bom trabalho para reverter situações de violência passa pela abordagem clara e direta do que é a deficiência. De acordo com a psicóloga Sônia Casarin, diretora do S.O.S. Down - Serviço de Orientação sobre Síndrome de Down, em São Paulo, é normal os alunos reagirem negativamente diante de uma situação desconhecida. Cabe ao professor estabelecer limites para essas reações e buscar erradicá-las não pela imposição, mas por meio da conscientização e do esclarecimento.
Não se trata de estabelecer vítimas e culpados quando o assunto é o bullying. Isso só reforça uma situação polarizada e não ajuda em nada a resolução dos conflitos. Melhor do que apenas culpar um aluno e vitimizar o outro é desatar os nós da tensão por meio do diálogo. Esse, aliás, deve extrapolar os limites da sala de aula, pois a violência moral nem sempre fica restrita a ela. O Anexo Eustáquio Júnio Matosinhos, ligado à EM Newton Amaral Franco, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, encontrou no diálogo coletivo a solução para uma situação provocada por pais de alunos. Este ano, a escola recebeu uma criança de 4 anos com deficiência intelectual e os pais dos coleguinhas de turma foram até a Secretaria de Educação pedir que o menino fosse transferido. A vice-diretora, Leila Dóris Pires, conta que a solução foi fazer uma reunião com todos eles. "Convidamos o diretor de inclusão da secretaria e um ativista social cadeirante para discutir a questão com esses pais. Muitos nem sabiam o que era esse conceito. A atitude deles foi motivada por total falta de informação e, depois da reunião, a postura mudou."
Seis soluções práticas
- Conversar sobre a deficiência do aluno com todos na presença dele.
- Adaptar a rotina para facilitar a aprendizagem sempre que necessário.
- Chamar os pais e a comunidade para falar de bullying e inclusão.
- Exibir filmes e adotar livros em que personagens com deficiência vivenciam contextos positivos.
- Focar as habilidades e capacidades de aprendizagem do estudante para integrá-lo à turma.
- Elaborar com a escola um projeto de ação e prevenção contra o bullying.
Antecipar o que vai ser estudado dá mais segurança ao aluno
No CAIC EMEIEF Antônio Tabosa Rodrigues, em Cajazeiras, a 460 quilômetros de João Pessoa, a solução para vencer o bullying foi investir, sobretudo, na aprendizagem. Ao receber José, um garoto de 12 anos com necessidades educacionais especiais, a professora Maria Aparecida de Sousa Silva Sá passou a conviver com a hostilidade crescente da turma de 6ª série contra ele. "Chamavam o José de doido, o empurravam e o machucavam. Como ele era apegado à rotina, mentiam para ele, dizendo que a aula acabaria mais cedo. Isso o desestabilizava e o fazia chorar", lembra. Percebendo que era importante para o garoto saber como o dia seria encaminhado, a professora Maria Aparecida resolveu mudar: "Passei a adiantar para o José, em cada aula, o conteúdo que seria ensinado na seguinte. Assim, ele descobria antes o que iria aprender".
Nas aulas seguintes, o aluno, que sempre foi quieto, começou a participar ativamente. Ao notar que ele era capaz de aprender, a turma passou a respeitá-lo. "Fiquei emocionada quando os garotos que o excluíam começaram a chamá-lo para fazer trabalhos em grupo", conta. Depois da intervenção, as agressões cessaram. "O caminho é focar as habilidades e a capacidade de aprender. Quando o aluno participa das aulas e das atividades, exercitando seu papel de aprendiz e contribuindo com o grupo, naturalmente ele é valorizado pela turma. E o bullying, quando não cessa, se reduz drasticamente", analisa Silvana Drago, responsável pela Diretoria de Orientação Técnica - Educação Especial, da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.
Samara Oliboni, psicóloga e autora de tese de mestrado sobre bullying, diz que é preciso pensar a questão de forma integrada. "O professor deve analisar o meio em que a criança vive, refletir se o projeto pedagógico da escola é inclusivo e repensar até seu próprio comportamento para checar se ele não reforça o preconceito e, consequentemente, o bullying. Se ele olha a criança pelo viés da incapacidade, como pode querer que os alunos ajam de outra forma?", reflete. A violência começa em tirar do aluno com deficiência o direito de ser um participante do processo de aprendizagem. É tarefa dos educadores oferecer um ambiente propício para que todos, especialmente para os que têm deficiência, se desenvolvam. Com respeito e harmonia.
** Os nomes dos alunos foram trocados para preservar a identidade
Artigo disponível no site da Revista Nova Escola.
Um ou mais alunos xingam, agridem fisicamente ou isolam um colega, além de colocar apelidos grosseiros. Esse tipo de perseguição intencional definitivamente não pode ser encarado só como uma brincadeira natural da faixa etária ou como algo banal, a ser ignorado pelo professor. É muito mais sério do que parece. Trata-se de bullying. A situação se torna ainda mais grave quando o alvo é uma criança ou um jovem com algum tipo de deficiência - que nem sempre têm habilidade física ou emocional para lidar com as agressões.
Tais atitudes costumam ser impulsionadas pela falta de conhecimento sobre as deficiências, sejam elas físicas ou intelectuais, e, em boa parte, pelo preconceito trazido de casa. Em pesquisa recente sobre o tema, realizada com 18 mil estudantes, professores, funcionários e pais, em 501 escolas em todo o Brasil, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) constatou que 96,5% dos entrevistados admitem o preconceito contra pessoas com deficiência. Colocar em prática ações pedagógicas inclusivas para reverter essa estatística e minar comportamentos violentos e intolerantes é responsabilidade de toda a escola.
Conversar abertamente sobre a deficiência derruba barreiras
Quando a professora Maria de Lourdes Neves da Silva, da EMEF Professora Eliza Rachel Macedo de Souza, na capital paulista, recebeu Gabriel**, a reação dos colegas da 1ª série foi excluir o menino - na época com 9 anos de idade - do convívio com a turma. "A fisionomia dele assustava as crianças. Resolvi explicar que o Gabriel sofreu má-formação ainda na barriga da mãe. Falamos sobre isso numa roda de conversa com todos (leia no quadro abaixo outros encaminhamentos para o problema). Eles ficaram curiosos e fizeram perguntas ao colega sobre o cotidiano dele. Depois de tudo esclarecido, os pequenos deixaram de sentir medo", conta. Hoje, com 13 anos, Gabriel continua na escola e estuda na turma da professora Maria do Carmo Fernandes da Silva, que recebe capacitação do Centro de Formação e Acompanhamento à Inclusão (Cefai), da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, e está sempre discutindo a questão com os demais educadores. "A exclusão é uma forma de bullying e deve ser combatida com o trabalho de toda a equipe", afirma. De fato, um bom trabalho para reverter situações de violência passa pela abordagem clara e direta do que é a deficiência. De acordo com a psicóloga Sônia Casarin, diretora do S.O.S. Down - Serviço de Orientação sobre Síndrome de Down, em São Paulo, é normal os alunos reagirem negativamente diante de uma situação desconhecida. Cabe ao professor estabelecer limites para essas reações e buscar erradicá-las não pela imposição, mas por meio da conscientização e do esclarecimento.
Não se trata de estabelecer vítimas e culpados quando o assunto é o bullying. Isso só reforça uma situação polarizada e não ajuda em nada a resolução dos conflitos. Melhor do que apenas culpar um aluno e vitimizar o outro é desatar os nós da tensão por meio do diálogo. Esse, aliás, deve extrapolar os limites da sala de aula, pois a violência moral nem sempre fica restrita a ela. O Anexo Eustáquio Júnio Matosinhos, ligado à EM Newton Amaral Franco, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, encontrou no diálogo coletivo a solução para uma situação provocada por pais de alunos. Este ano, a escola recebeu uma criança de 4 anos com deficiência intelectual e os pais dos coleguinhas de turma foram até a Secretaria de Educação pedir que o menino fosse transferido. A vice-diretora, Leila Dóris Pires, conta que a solução foi fazer uma reunião com todos eles. "Convidamos o diretor de inclusão da secretaria e um ativista social cadeirante para discutir a questão com esses pais. Muitos nem sabiam o que era esse conceito. A atitude deles foi motivada por total falta de informação e, depois da reunião, a postura mudou."
Seis soluções práticas
- Conversar sobre a deficiência do aluno com todos na presença dele.
- Adaptar a rotina para facilitar a aprendizagem sempre que necessário.
- Chamar os pais e a comunidade para falar de bullying e inclusão.
- Exibir filmes e adotar livros em que personagens com deficiência vivenciam contextos positivos.
- Focar as habilidades e capacidades de aprendizagem do estudante para integrá-lo à turma.
- Elaborar com a escola um projeto de ação e prevenção contra o bullying.
Antecipar o que vai ser estudado dá mais segurança ao aluno
No CAIC EMEIEF Antônio Tabosa Rodrigues, em Cajazeiras, a 460 quilômetros de João Pessoa, a solução para vencer o bullying foi investir, sobretudo, na aprendizagem. Ao receber José, um garoto de 12 anos com necessidades educacionais especiais, a professora Maria Aparecida de Sousa Silva Sá passou a conviver com a hostilidade crescente da turma de 6ª série contra ele. "Chamavam o José de doido, o empurravam e o machucavam. Como ele era apegado à rotina, mentiam para ele, dizendo que a aula acabaria mais cedo. Isso o desestabilizava e o fazia chorar", lembra. Percebendo que era importante para o garoto saber como o dia seria encaminhado, a professora Maria Aparecida resolveu mudar: "Passei a adiantar para o José, em cada aula, o conteúdo que seria ensinado na seguinte. Assim, ele descobria antes o que iria aprender".
Nas aulas seguintes, o aluno, que sempre foi quieto, começou a participar ativamente. Ao notar que ele era capaz de aprender, a turma passou a respeitá-lo. "Fiquei emocionada quando os garotos que o excluíam começaram a chamá-lo para fazer trabalhos em grupo", conta. Depois da intervenção, as agressões cessaram. "O caminho é focar as habilidades e a capacidade de aprender. Quando o aluno participa das aulas e das atividades, exercitando seu papel de aprendiz e contribuindo com o grupo, naturalmente ele é valorizado pela turma. E o bullying, quando não cessa, se reduz drasticamente", analisa Silvana Drago, responsável pela Diretoria de Orientação Técnica - Educação Especial, da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.
Samara Oliboni, psicóloga e autora de tese de mestrado sobre bullying, diz que é preciso pensar a questão de forma integrada. "O professor deve analisar o meio em que a criança vive, refletir se o projeto pedagógico da escola é inclusivo e repensar até seu próprio comportamento para checar se ele não reforça o preconceito e, consequentemente, o bullying. Se ele olha a criança pelo viés da incapacidade, como pode querer que os alunos ajam de outra forma?", reflete. A violência começa em tirar do aluno com deficiência o direito de ser um participante do processo de aprendizagem. É tarefa dos educadores oferecer um ambiente propício para que todos, especialmente para os que têm deficiência, se desenvolvam. Com respeito e harmonia.
** Os nomes dos alunos foram trocados para preservar a identidade
Artigo disponível no site da Revista Nova Escola.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Tome nota - palestra com Geraldo Alckmin
O curso de Gerente de Cidade da FAAP Pós-Graduação convida para Palestra “REFORMA DO ESTADO”, com o Governador Eleito do Estado de São Paulo GERALDO ALCKMIN.
Data: 04.12.2010
Horário: 9h00 às 11h00
Local: FAAP – Sede I Centro de Convenções
REFORMA DO ESTADO
UMA REFLEXÃO SOBRE AS REFORMAS ESTRUTURAIS
A SEREM IMPLANTADAS PARA GARANTIR RESULTADOS
MAIS EFICAZES, EFICIENTES E EFETIVOS NA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
Mais informações no site da FAAP
Data: 04.12.2010
Horário: 9h00 às 11h00
Local: FAAP – Sede I Centro de Convenções
REFORMA DO ESTADO
UMA REFLEXÃO SOBRE AS REFORMAS ESTRUTURAIS
A SEREM IMPLANTADAS PARA GARANTIR RESULTADOS
MAIS EFICAZES, EFICIENTES E EFETIVOS NA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
Mais informações no site da FAAP
Conhecer é poder - A importância da estética do texto em uma redação
Perguntar por que a estética textual é importante em um texto é o mesmo que perguntar por que tomamos banho, lavamos ou escovamos os dentes? É uma questão de cuidado e se a pessoa não costuma fazer isso, é tida como desleixada.
Com a redação também é assim: a impressão que dá quando o corretor vê um texto contínuo, sem pontuação e sem paragrafação, é a de que o escritor não teve o mínimo cuidado ao escrever o texto e tampouco estava se importando com o leitor. É como acontece quando alguém vai receber uma visita em casa e não se importa em deixar as coisas arrumadas.
Além disso, a estética também é quesito de pontuação em qualquer processo seletivo, claro, pois ninguém gosta de ler um texto mal organizado, nem mesmo os que são pagos para isso!
Então, vejamos o que você precisa verificar quanto ao visual de sua redação:
Primeiramente, observe o título e confira se o mesmo está escrito com letra maiúscula inicial, independente do que seja (artigo, preposição). Por exemplo: A abelha Léia. Claro, nomes próprios ou de lugares e siglas são escritos obrigatoriamente em letra maiúscula. Lembre-se que título não possui pontuação final!
Em segundo lugar, veja se todos os parágrafos possuem o espaçamento devido (largura de um dedo) e se todos estão na mesma altura. A paragrafação é fundamental, pois estabelece a estrutura visual que aponta para a divisão obrigatória do texto dissertativo: introdução, desenvolvimento e conclusão. Temos que o parágrafo inicial é a introdução, o último a conclusão e os demais são as argumentações que fazem parte do desenvolvimento.
O mínimo de parágrafos proposto a uma dissertação é de três, um para cada parte do texto. Contudo, é bom seguir o mínimo de 15 linhas e máximo de 30, adotados pela maioria dos vestibulares.
Em terceiro, observe se as ideias estão divididas de acordo com a distinção entre elas, ou seja, para cada nova abordagem, um novo parágrafo. Contudo, é necessário que exista uma ligação entre os argumentos expostos, caso contrário, a coesão não existirá.
Como quarto item, não rasure! Contudo, caso aconteça, faça um risco em cima da palavra e coloque-a entre parênteses.
Por último, observe atentamente sua letra, pois ela é o cartão de visita! Verifique se há alguma letra que não está legível! Não tenha você por base, coloque-se no papel de um leitor que nunca viu um texto seu e analise os termos que realmente podem causar equívocos! Se achar melhor, escreva em letra de fôrma, pois também é aceita em concursos.
Lembre-se que a ilegibilidade pode anular sua redação!
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
Disponível no site Rota 83
Com a redação também é assim: a impressão que dá quando o corretor vê um texto contínuo, sem pontuação e sem paragrafação, é a de que o escritor não teve o mínimo cuidado ao escrever o texto e tampouco estava se importando com o leitor. É como acontece quando alguém vai receber uma visita em casa e não se importa em deixar as coisas arrumadas.
Além disso, a estética também é quesito de pontuação em qualquer processo seletivo, claro, pois ninguém gosta de ler um texto mal organizado, nem mesmo os que são pagos para isso!
Então, vejamos o que você precisa verificar quanto ao visual de sua redação:
Primeiramente, observe o título e confira se o mesmo está escrito com letra maiúscula inicial, independente do que seja (artigo, preposição). Por exemplo: A abelha Léia. Claro, nomes próprios ou de lugares e siglas são escritos obrigatoriamente em letra maiúscula. Lembre-se que título não possui pontuação final!
Em segundo lugar, veja se todos os parágrafos possuem o espaçamento devido (largura de um dedo) e se todos estão na mesma altura. A paragrafação é fundamental, pois estabelece a estrutura visual que aponta para a divisão obrigatória do texto dissertativo: introdução, desenvolvimento e conclusão. Temos que o parágrafo inicial é a introdução, o último a conclusão e os demais são as argumentações que fazem parte do desenvolvimento.
O mínimo de parágrafos proposto a uma dissertação é de três, um para cada parte do texto. Contudo, é bom seguir o mínimo de 15 linhas e máximo de 30, adotados pela maioria dos vestibulares.
Em terceiro, observe se as ideias estão divididas de acordo com a distinção entre elas, ou seja, para cada nova abordagem, um novo parágrafo. Contudo, é necessário que exista uma ligação entre os argumentos expostos, caso contrário, a coesão não existirá.
Como quarto item, não rasure! Contudo, caso aconteça, faça um risco em cima da palavra e coloque-a entre parênteses.
Por último, observe atentamente sua letra, pois ela é o cartão de visita! Verifique se há alguma letra que não está legível! Não tenha você por base, coloque-se no papel de um leitor que nunca viu um texto seu e analise os termos que realmente podem causar equívocos! Se achar melhor, escreva em letra de fôrma, pois também é aceita em concursos.
Lembre-se que a ilegibilidade pode anular sua redação!
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
Disponível no site Rota 83
sábado, 20 de novembro de 2010
Conhecer é Poder - Prova do ENEM
O MEC (MInistério da Educação) divulgou que o novo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2010, a ser aplicada aos candidatos que tiveram problemas com o caderno de provas amarelo, vai acontecer na primeira quinzena de dezembro. O dia exato deve ser divulgado até o dia 24 de novembro.
Após a divulgação dos problemas -questões faltavam estavam repetidas na prova amarela- o órgão já trabalhava com as datas de 27 e 28 de novembro ou 4 e 5 de dezembro. Ainda está sendo apurada a quantidade de candidatos que poderão repetir a prova. O MEC diz que avisará os alunos que tiverem direito por SMS, e-mail, telefone ou carta.
Nesta sexta, o ministro Fernando Haddad fez uma vídeoconferência com representantes do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) e do consórcio Cespe/Cesgranrio, responsáveis pelas provas. É o consórcio que está fazendo a análise das 116.626 atas dos locais de prova.
Só faz a nova prova quem o MEC identificar que foi prejudicado
Com a derrubada da decisão, ontem (18), que permitia que qualquer um que se sentisse prejudicado refizesse a prova, o MEC diz que o calendário da prova continua seguindo o planejamento inicial. Nesta sexta, à 0h, termina o prazo para que o candidato peça a correção invertida da folha de respostas.
A suspensão da liminar foi determinada pelo presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, desembargador Luiz Alberto Gurgel de Faria. Na decisão, ele afirmou que poderia causar “grave violação à ordem pública” deixar que o próprio candidato se dissesse prejudicado sem nenhum filtro do Estado. Faria disse, também, que alterar o cronograma fixado pelo MEC causaria atraso no cronograma do Enem.
Faria disse, ainda, que “não se pode admitir que paixões a teses jurídicas venham aflorar e contaminar o Judiciário, a ponto de se pretender a reforma de decisão por quem não possui competência para tanto”, em referência à primeira liminar, derrubada pelo próprio desembargador, que suspendia o exame.
Artigo do site Rota 83
Após a divulgação dos problemas -questões faltavam estavam repetidas na prova amarela- o órgão já trabalhava com as datas de 27 e 28 de novembro ou 4 e 5 de dezembro. Ainda está sendo apurada a quantidade de candidatos que poderão repetir a prova. O MEC diz que avisará os alunos que tiverem direito por SMS, e-mail, telefone ou carta.
Nesta sexta, o ministro Fernando Haddad fez uma vídeoconferência com representantes do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) e do consórcio Cespe/Cesgranrio, responsáveis pelas provas. É o consórcio que está fazendo a análise das 116.626 atas dos locais de prova.
Só faz a nova prova quem o MEC identificar que foi prejudicado
Com a derrubada da decisão, ontem (18), que permitia que qualquer um que se sentisse prejudicado refizesse a prova, o MEC diz que o calendário da prova continua seguindo o planejamento inicial. Nesta sexta, à 0h, termina o prazo para que o candidato peça a correção invertida da folha de respostas.
A suspensão da liminar foi determinada pelo presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, desembargador Luiz Alberto Gurgel de Faria. Na decisão, ele afirmou que poderia causar “grave violação à ordem pública” deixar que o próprio candidato se dissesse prejudicado sem nenhum filtro do Estado. Faria disse, também, que alterar o cronograma fixado pelo MEC causaria atraso no cronograma do Enem.
Faria disse, ainda, que “não se pode admitir que paixões a teses jurídicas venham aflorar e contaminar o Judiciário, a ponto de se pretender a reforma de decisão por quem não possui competência para tanto”, em referência à primeira liminar, derrubada pelo próprio desembargador, que suspendia o exame.
Artigo do site Rota 83
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Tome nota - Feira de livros
Livros com até 50% de desconto na XII Festa do Livro da USP
Acontece entre os dias 24 e 26 de novembro a XII Festa do Livro da USP,
das 9 às 21h, no saguão do prédio da Geografia e História, na Cidade Universitária.
A relação completa das Editoras participantes será colocada na página de eventos do site da Edusp – www.edusp.com.br – a partir do dia 17 de novembro de 2010.
Festa do Livro da USP
Quando: diariamente de 25 (Qui) a 27/11 (Sáb)
•das 09:00 às 21:00
Qui 25 a Sáb 27/11 09:00 às 21:00
Onde: USP
Endereço: Av. Professor Lineu Prestes, 338 - Cidade Universitária - Oeste. Telefone: (11) 3091-3220.
Acontece entre os dias 24 e 26 de novembro a XII Festa do Livro da USP,
das 9 às 21h, no saguão do prédio da Geografia e História, na Cidade Universitária.
A relação completa das Editoras participantes será colocada na página de eventos do site da Edusp – www.edusp.com.br – a partir do dia 17 de novembro de 2010.
Festa do Livro da USP
Quando: diariamente de 25 (Qui) a 27/11 (Sáb)
•das 09:00 às 21:00
Qui 25 a Sáb 27/11 09:00 às 21:00
Onde: USP
Endereço: Av. Professor Lineu Prestes, 338 - Cidade Universitária - Oeste. Telefone: (11) 3091-3220.
sábado, 6 de novembro de 2010
Diário semanal
Está semana começa as apresentações do trabalho de Prática de ensino, cada grupo ficou com um tema filosófico, como Ètica; Amor; Cultura; verdade entre outros,o meu tema é Justiça.
Teremos que desenvolver um plano de aula com base no tema e apresentar para a sala,
tudo indica que vai ser um sucesso.
Pessoal, boa semana
Para comentários e sugestões entrem em contato pelo email conhecerepoder@gmail.com
Tome nota
3º Simpósio Hipertexto e Tecnologias da Educação
UFPE - Recife - Data: 2 a 3 de dezembro
Simpósio tem objetivo de abrir espaço para apresentação de pesquisas empreendidas em diferentes áreas do conhecimento científico. A utilização das Redes Sociais para desenvolvimento de novas formas de aprendizagem nos diferentes níveis de escolaridade é o principal foco desta 3ª edição do evento.
Confira todas as informações no site do evento.
UFPE - Recife - Data: 2 a 3 de dezembro
Simpósio tem objetivo de abrir espaço para apresentação de pesquisas empreendidas em diferentes áreas do conhecimento científico. A utilização das Redes Sociais para desenvolvimento de novas formas de aprendizagem nos diferentes níveis de escolaridade é o principal foco desta 3ª edição do evento.
Confira todas as informações no site do evento.
Momento pensar – Ana Teberosky
"Se o professor é capaz de oferecer uma ajuda efetiva quanto à diversidade das situações de uso, a criança poderá aprender, por meio desse uso, as regras de funcionamento da linguagem escrita"
Trecho do livro Psicopedagogia da Linguagem Escrita
Trecho do livro Psicopedagogia da Linguagem Escrita
Conhecer é poder - ENEM
Criado em 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tem o objetivo de avaliar o desempenho do estudante ao fim da escolaridade básica. Podem participar do exame alunos que estão concluindo ou que já concluíram o ensino médio em anos anteriores.
O Enem é utilizado como critério de seleção para os estudantes que pretendem concorrer a uma bolsa no Programa Universidade para Todos (ProUni). Além disso, cerca de 500 universidades já usam o resultado do exame como critério de seleção para o ingresso no ensino superior, seja complementando ou substituindo o vestibular.
O Ministério da Educação apresentou uma proposta de reformulação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e sua utilização como forma de seleção unificada nos processos seletivos das universidades públicas federais.
A proposta tem como principais objetivos democratizar as oportunidades de acesso às vagas federais de ensino superior, possibilitar a mobilidade acadêmica e induzir a reestruturação dos currículos do ensino médio.
As universidades possuem autonomia e poderão optar entre quatro possibilidades de utilização do novo exame como processo seletivo:
• Como fase única, com o sistema de seleção unificada, informatizado e on-line;
• Como primeira fase;
• Combinado com o vestibular da instituição;
• Como fase única para as vagas remanescentes do vestibular.
http://www.enem.inep.gov.br/enem.php
Pessoal este espaço será destinado a vocês, quem tiver algum artigo, texto, poema para compartilhar envie para conhecerepoder@gmail.com, postarei seu texto no blog. Lembrando que o assunto deve ser relacionado com educação
O Enem é utilizado como critério de seleção para os estudantes que pretendem concorrer a uma bolsa no Programa Universidade para Todos (ProUni). Além disso, cerca de 500 universidades já usam o resultado do exame como critério de seleção para o ingresso no ensino superior, seja complementando ou substituindo o vestibular.
O Ministério da Educação apresentou uma proposta de reformulação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e sua utilização como forma de seleção unificada nos processos seletivos das universidades públicas federais.
A proposta tem como principais objetivos democratizar as oportunidades de acesso às vagas federais de ensino superior, possibilitar a mobilidade acadêmica e induzir a reestruturação dos currículos do ensino médio.
As universidades possuem autonomia e poderão optar entre quatro possibilidades de utilização do novo exame como processo seletivo:
• Como fase única, com o sistema de seleção unificada, informatizado e on-line;
• Como primeira fase;
• Combinado com o vestibular da instituição;
• Como fase única para as vagas remanescentes do vestibular.
http://www.enem.inep.gov.br/enem.php
Pessoal este espaço será destinado a vocês, quem tiver algum artigo, texto, poema para compartilhar envie para conhecerepoder@gmail.com, postarei seu texto no blog. Lembrando que o assunto deve ser relacionado com educação
Cantinho da aula - Comunicação online
Tempo estimado: Uma aula
A entrevista de VEJA com o criador do Twitter especula sobre o impacto da nova ferramenta de comunicação online. Provavelmente, vários alunos ainda não conhecem bem as possibilidades da invenção de Biz Stone. Faça uma leitura coletiva da revista e instigue a turma a avaliar suas vantagens e desvantagens.
Atividades
Comece instigando a curiosidade da moçada com uma pergunta: desde quando existe o email? Atice a polêmica: ele tem mais ou menos de 30 anos? Provavelmente vai haver um consenso de que o sistema de trocas de mensagens eletrônicas surgiu com a internet, na última década do século passado. Um engano. O correio eletrônico é anterior ao surgimento da rede mundial de computadores. Os sistemas de email foram uma ferramenta crucial para a criação da web – e não o contrário.
Conte que o primeiro sistema de troca de mensagens entre computadores de que se tem notícia foi criado em 1965 e possibilitava a comunicação entre os múltiplos usuários de um computador do tipo mainframe. Foram surgindo pequenas redes que só permitiam a troca de mensagens entre os membros. Em 1971, o americano Ray Tomlinson criou o sinal @ para separar os nomes do usuário e da máquina no endereço de correio eletrônico, o que permitiu a integração de todas as redes. Essa interação levou, vinte anos depois, à internet como nós a conhecemos hoje.
Agora pergunte: quem é usuário do Orkut, do Facebook, Myspace ou alguma outra rede social? Certamente não faltarão membros dessas comunidades virtuais. Peça que eles definam o que é uma rede social. Deve ficar claro que se trata de uma das formas de representação dos relacionamentos afetivos ou profissionais de pessoas ou grupos que tenham interesses mútuos. Nas redes, ideias e valores são compartilhados. Elas se popularizaram na internet pela possibilidade de acelerar a troca de pensamentos e conectar mais e novas pessoas, ignorando a distância física entre elas. Toda rede social permite a troca de mensagens entre seus membros, independentemente do uso do email – em geral, ele é usado apenas como um sinalizador de que houve um contato na rede.
Quem está conectado também ganhou novas ferramentas de troca de mensagens depois do email. Vieram programas online como o ICQ e o Messenger e a troca de mensagens instantâneas virou massiva com o advento dos torpedos enviados por aparelhos celulares. Pois o Twitter também é uma ferramenta destinada ao envio de mensagens, assim como é uma rede social. Nele, as pessoas se cadastram e podem seguir os perfis dos membros que quiserem – ou seja, recebem todas as mensagens disparadas por aquela pessoa. A grande diferença em relação ao email é que no Twitter as mensagens podem ter, no máximo, 140 toques. Isso exige muita objetividade de quem escreve. Também a impessoalidade é maior: em vez de digitar o nome de usuários para receber o texto, e, portanto, saber exatamente quem vai recebê-lo, quem “tuita” – sim, já se criou um verbo nacionalizado para quem escreve no Twitter – joga sua mensagem para o espaço virtual e todos os cadastrados a recebem.
Conte à turma que uma recente pesquisa sobre o perfil do usuário brasileiro do Twitter mostrou que a maioria dos usuários, 61%, é composta por homens na faixa de 21 a 30 anos, solteiros, localizados nos estados São Paulo e Rio de Janeiro. Na maior parte, são pessoas com ensino superior completo e renda mensal entre 2 mil e 5 mil reais. É, portanto, um “Clube do Bolinha”, de classe social elevada. É difícil imaginar, entretanto, que os usuários do brasileiro campeão de seguidores no Twitter se enquadre nesse perfil: é Mano Menezes, técnico do Corinthians, um clube de massa.
Proponha uma reflexão sobre o comportamento em relação à comunicação eletrônica. É preciso estar sempre conectado, via computador ou celular? E participar de redes sociais, quais as vantagens e desvantagens – aqui vale lembrar o problema dos perfis falsos e da falta de privacidade? Encomende um texto dissertativo individual sobre o assunto.
Informações disponíveis no site da Revista Nova Escola
A entrevista de VEJA com o criador do Twitter especula sobre o impacto da nova ferramenta de comunicação online. Provavelmente, vários alunos ainda não conhecem bem as possibilidades da invenção de Biz Stone. Faça uma leitura coletiva da revista e instigue a turma a avaliar suas vantagens e desvantagens.
Atividades
Comece instigando a curiosidade da moçada com uma pergunta: desde quando existe o email? Atice a polêmica: ele tem mais ou menos de 30 anos? Provavelmente vai haver um consenso de que o sistema de trocas de mensagens eletrônicas surgiu com a internet, na última década do século passado. Um engano. O correio eletrônico é anterior ao surgimento da rede mundial de computadores. Os sistemas de email foram uma ferramenta crucial para a criação da web – e não o contrário.
Conte que o primeiro sistema de troca de mensagens entre computadores de que se tem notícia foi criado em 1965 e possibilitava a comunicação entre os múltiplos usuários de um computador do tipo mainframe. Foram surgindo pequenas redes que só permitiam a troca de mensagens entre os membros. Em 1971, o americano Ray Tomlinson criou o sinal @ para separar os nomes do usuário e da máquina no endereço de correio eletrônico, o que permitiu a integração de todas as redes. Essa interação levou, vinte anos depois, à internet como nós a conhecemos hoje.
Agora pergunte: quem é usuário do Orkut, do Facebook, Myspace ou alguma outra rede social? Certamente não faltarão membros dessas comunidades virtuais. Peça que eles definam o que é uma rede social. Deve ficar claro que se trata de uma das formas de representação dos relacionamentos afetivos ou profissionais de pessoas ou grupos que tenham interesses mútuos. Nas redes, ideias e valores são compartilhados. Elas se popularizaram na internet pela possibilidade de acelerar a troca de pensamentos e conectar mais e novas pessoas, ignorando a distância física entre elas. Toda rede social permite a troca de mensagens entre seus membros, independentemente do uso do email – em geral, ele é usado apenas como um sinalizador de que houve um contato na rede.
Quem está conectado também ganhou novas ferramentas de troca de mensagens depois do email. Vieram programas online como o ICQ e o Messenger e a troca de mensagens instantâneas virou massiva com o advento dos torpedos enviados por aparelhos celulares. Pois o Twitter também é uma ferramenta destinada ao envio de mensagens, assim como é uma rede social. Nele, as pessoas se cadastram e podem seguir os perfis dos membros que quiserem – ou seja, recebem todas as mensagens disparadas por aquela pessoa. A grande diferença em relação ao email é que no Twitter as mensagens podem ter, no máximo, 140 toques. Isso exige muita objetividade de quem escreve. Também a impessoalidade é maior: em vez de digitar o nome de usuários para receber o texto, e, portanto, saber exatamente quem vai recebê-lo, quem “tuita” – sim, já se criou um verbo nacionalizado para quem escreve no Twitter – joga sua mensagem para o espaço virtual e todos os cadastrados a recebem.
Conte à turma que uma recente pesquisa sobre o perfil do usuário brasileiro do Twitter mostrou que a maioria dos usuários, 61%, é composta por homens na faixa de 21 a 30 anos, solteiros, localizados nos estados São Paulo e Rio de Janeiro. Na maior parte, são pessoas com ensino superior completo e renda mensal entre 2 mil e 5 mil reais. É, portanto, um “Clube do Bolinha”, de classe social elevada. É difícil imaginar, entretanto, que os usuários do brasileiro campeão de seguidores no Twitter se enquadre nesse perfil: é Mano Menezes, técnico do Corinthians, um clube de massa.
Proponha uma reflexão sobre o comportamento em relação à comunicação eletrônica. É preciso estar sempre conectado, via computador ou celular? E participar de redes sociais, quais as vantagens e desvantagens – aqui vale lembrar o problema dos perfis falsos e da falta de privacidade? Encomende um texto dissertativo individual sobre o assunto.
Informações disponíveis no site da Revista Nova Escola
Minha biblioteca - dicas de livros
LIVRO: A ESCADA DOS FUNDOS DA FILOSOFIA
AUTOR: Wilhelm Weischedel
TRADUTOR: Edson Dognaldo Gil
EDITORA: Angra
"Weischedel fez a surpreendente descoberta de que o caminho para a compreensão dos grandes filosofos é mais simples e direto quando se dá pela escada dos fundos, passando pela cozinha e pelos fundos dos quartos, do que por meio de grossos calhamaços ou de escrupulosas interpretações de suas obras."
LIVRO: Psicopedagogia da Linguagem Escrita
EDITORA: Vozes
AUTORA: Ana Teberosky
O livro traz como cenário principal a sala de aula, espaço onde se materializam os processos de construção do conhecimento dos pequenos e que permite ref letir sobre as condições de atuação pedagógica. A pesquisadora argentina Ana Teberosky, autora de diversos livros sobre alfabetização, reúne na obra situações didáticas envolvendo a linguagem escrita com crianças de 5 a 8 anos. Trata-se de uma experiência desenvolvida na EM Casas, de Barcelona, na Espanha, cujo objetivo era transformar aspectos da prática educativa cotidiana. O resultado desse estudo se expressa em capítulos sobre a escrita de nomes e de títulos, a reescrita de textos narrativos, a escrita de poemas e de notícias. Em todos eles, é possível ouvir o diálogo entre o ensino e a aprendizagem, ou seja, entre os requisitos do ensino, como chama a autora, e as ideias das crianças sobre a escrita.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Diário semanal
Pay Per Riu foi um sucesso, o coquetel oferecido pelo SINPRO tinha muita gente legal, o pessoal estava animado e as risadas foram garantidas. Foi servido espumante, cerveja, refrigerante, frutas secas e salgados tudo bem preparado e gotoso, todos do sindicato estão de parabéns.
O show foi tão legal que merece divulgação, o elenco é formado por Rodrigo Cáceres, Marco Barreto, Dinho Santana, Antônio Celso Jr, Marcos Aguena estão apresentando Vila do Riso, no Villa São Paulo, Av. Prof. Abrão de Morais, 431 todas às terças – feria às 21h.
Antropologia Filosófica me chamou a atenção está semana, estudamos o filósofo do sec XVIII, suas características e mudanças frente ao Iluminismo. Surgiu uma pergunta que foi fundamental para nossa reflexão, Onde estão os filósofos de hoje?
Quem poderia me dizer?
Infelizmente a linguagem do filósofo é muito diferente da linguagem usada na sociedade, então eles se dedicam a pesquisa, elaboração de artigos e livros, palestras e dando entrevistas.
Pessoal, boa semana e sucesso
Para comentários e sugestões entrem em contato pelo email conhecerepoder@gmail.com
Tome nota
A partir das 19h desta quarta, o Sesc Ipiranga recebe o evento Chama Poética - Obras do Vestibular. Com entrada gratuita, o espaço será palco de aulas temáticas sobre livros e autores recorrentes em vestibulares e vestibulinhos. Por meio de fotografia, música e bate-papo, Alex Dias, Fernanda de Almeida Prado e Lula Barbosa contam o universo das obras de uma maneira atraente para o público. Nesta quarta, é a vez da obra Antologia Poética, de Vinícius de Moraes (foto). Na semana que vem, a discussão será sobre Vidas Secas, de Graciliano Ramos.
Local: Sesc Ipiranga
Preço(s): Grátis.
Data(s): 27 de outubro de 2010.
Horário(s): Quarta, a partir das 19h.
Palestra Terça-feira, 26 de outubro às 19h
Tema: Ciclo Filosofia, Arte, Educação - História, Poesia e Drama no Pensamento de Hannah Arendt.
Palestrante: Prof. Dr. Newton Pereira
Unidade: Shopping Market Place
Endereço: Av. Dr. Chucri Zaidan, 902 - Vila Cordeiro - São Paulo/SP
Local: Auditório
Local: Sesc Ipiranga
Preço(s): Grátis.
Data(s): 27 de outubro de 2010.
Horário(s): Quarta, a partir das 19h.
Palestra Terça-feira, 26 de outubro às 19h
Tema: Ciclo Filosofia, Arte, Educação - História, Poesia e Drama no Pensamento de Hannah Arendt.
Palestrante: Prof. Dr. Newton Pereira
Unidade: Shopping Market Place
Endereço: Av. Dr. Chucri Zaidan, 902 - Vila Cordeiro - São Paulo/SP
Local: Auditório
Momento pensar – Feuerstein
Importante psicólogo e pesquisador desenvolveu teoria sobre mediação da aprendizagem.
“Quanto mais eficaz for o processo de mediação,
maior será a capacidade da criança de se beneficiar
e de se tornar modificável pela exposição direta ao estímulo”
“Quanto mais eficaz for o processo de mediação,
maior será a capacidade da criança de se beneficiar
e de se tornar modificável pela exposição direta ao estímulo”
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Conhecer é poder – Dificuldades na escrita da monografia
Durante o processo de elaboração da monografia, as idéias surgem na mente do aluno facilmente. O problema é no momento da escrita muitas vezes a pessoa não tem habilidade para organizar as idéias. A dificuldade é ordenar esse conteúdo e transferi-lo para o papel. Ter o hábito da leitura contribui bastante para a absorção de conhecimento, melhora a redação e estimula o desenvolvimento de ideias. Isso faz com que as ideias que surgem a todo instante sejam aproveitadas e transferidas de imediato para o referido trabalho. A leitura nos proporciona ter a capacidade de adquirir segurança, solidez e discernimento ao expormos o nosso entendimento acerca do que propomos através do resultado de nossos trabalhos de pesquisa acadêmica.
A origem está na educação básica, durante toda vida escolar nos é ensinado a transcrever, reproduzir o texto e muito dificilmente existe momentos que possamos criar. È fundamental que o professor mostre ao aluno a importância de escrever e reescrever um texto dando oportunidade de pensar e repensar, elaborar conclusões, alterar ideias, discutindo com todos, melhorando suas próprias produções. Com o passar dos anos nos tornamos adultos com serias dificuldades de escrita e ao entrar na graduação elas ficam cada vez mais evidentes.
No ensino superior percebemos o quanto nos foi tirado e quanto falta aprender, as ideias surgem com facilidade, mas aquela folha em branco teima em continuar branca. Algumas pessoas até tentam, porém muitas vezes a escrita fica complicada sem definição do objetivo do texto, ficando desanimada.
Principais dificuldades ao escrever uma boa redação são:
- não compreensão do que o tema exige;
- falta de organização das idéias;
- identificação da linguagem adequada;
- coesão;
- coerência;
- sobretudo falta de leitura mais aprofundada e de reflexão, critica e análise
Pessoal este espaço será destinado a vocês, quem tiver algum artigo, texto, poema para compartilhar envie para conhecerepoder@gmail.com, postarei seu texto no blog. Lembrando que o assunto deve ser relacionado com educação.
A origem está na educação básica, durante toda vida escolar nos é ensinado a transcrever, reproduzir o texto e muito dificilmente existe momentos que possamos criar. È fundamental que o professor mostre ao aluno a importância de escrever e reescrever um texto dando oportunidade de pensar e repensar, elaborar conclusões, alterar ideias, discutindo com todos, melhorando suas próprias produções. Com o passar dos anos nos tornamos adultos com serias dificuldades de escrita e ao entrar na graduação elas ficam cada vez mais evidentes.
No ensino superior percebemos o quanto nos foi tirado e quanto falta aprender, as ideias surgem com facilidade, mas aquela folha em branco teima em continuar branca. Algumas pessoas até tentam, porém muitas vezes a escrita fica complicada sem definição do objetivo do texto, ficando desanimada.
Principais dificuldades ao escrever uma boa redação são:
- não compreensão do que o tema exige;
- falta de organização das idéias;
- identificação da linguagem adequada;
- coesão;
- coerência;
- sobretudo falta de leitura mais aprofundada e de reflexão, critica e análise
Pessoal este espaço será destinado a vocês, quem tiver algum artigo, texto, poema para compartilhar envie para conhecerepoder@gmail.com, postarei seu texto no blog. Lembrando que o assunto deve ser relacionado com educação.
Cantinho da aula - Texto no tamanho exato
Objetivos:Aprender sobre redução de textos, coesão e hierarquização de informações
Introdução: Oue tal explorar algumas técnicas editoriais para exercitar a concisão textual dos estudantes? VEJA pode ser uma preciosa aliada nesse processo.
Atividades
1ª aula - Divida a turma em grupos e distribua os exemplares de VEJA para que todos possam folhear. Chame a atenção para o conteúdo jornalístico da revista. Ele inclui a capa, o sumário, o editorial, a seção de cartas, reportagens, entrevistas, artigos, resenhas e pequenas notas tudo isso ilustrado por fotos, desenhos, gráficos e infográficos. Se julgar necessário, conceitue esses gêneros.
Explique que os componentes de cada página são harmonizados esteticamente com o objetivo de organizar a leitura e produzir um efeito agradável aos olhos. E os textos, claro, estão entre os itens principais da publicação. Eles são redigidos após cuidadosas apurações e checagens de dados e, antes de ser finalizados, passam por revisões ortográficas e gramaticais igualmente criteriosas.
Peça que os alunos reparem no tamanho de cada texto. Há os que ocupam várias páginas, enquanto outros limitam-se a poucas linhas. Mas nenhum deixa de mandar seu recado. Conte que o destaque dado pelos meios de comunicação às diferentes informações que eles veiculam depende de parâmetros estabelecidos pelos editores e chefes de redação. Cabe a esses profissionais diferenciar, por exemplo, os assuntos que merecem manchete de capa daqueles que podem, no máximo, gerar notícias breves. Ao longo da elaboração de cada número de VEJA, também chega ao conhecimento dos repórteres e seus superiores uma profusão de pautas que, por uma razão ou outra, não entram no produto acabado.
Agora, convide os adolescentes a brincar de jornalistas. Diga que os textos informativos - os ensaios, opinativos, não se encaixam necessariamente nessa categoria - devem responder a cinco perguntas básicas:
Quê? Quais são os acontecimentos a ser relatados?
Quem? Quais são os personagens envolvidos na história?
Quando? Em que tempo se deram os fatos?
Como? De que maneira as ações transcorreram?
Onde? Em que lugar isso ocorreu?
Por quê? Quais as razões desses acontecimentos?
Sugira, então, que as equipes busquem esses dados em textos da revista previamente escolhidos por você. Os jovens deverão transcrever os resultados numa folha de papel.
2ª aula Verifique se todos chegaram às mesmas conclusões ao realizar a atividade da aula anterior. Caso tenham surgido discrepâncias, a que elas podem ser atribuídas? Interpretação equivocada das informações? Imprecisão dos textos? Um debate rápido vai pôr fim às dúvidas.
Em seguida, estimule a classe a editar uma reportagem longa da revista. Providencie cópias desse material e entregue a cada grupo. Desafie-os a reduzir o texto às dimensões de uma página sem imagens (o uso de tesoura e cola é recomendável nesse caso). O título será mantido - ou reescrito, se não couber. Para cumprir a missão a contento, os alunos precisam se valer do bom senso para hierarquizar informações e abrir mão daquelas que consideram menos importantes. Lembre-os que as perguntas fundamentais já mencionadas têm, obrigatoriamente, de ser respondidas.
3ª aula Solicite que, uma vez concluídos, os trabalhos de edição sejam lidos em voz alta. Compare-os e questione os critérios empregados. Que informações foram dispensadas? Até que ponto elas fazem falta para a compreensão do assunto? Que dificuldades a garotada encontrou durante o exercício? Proponha uma eleição, por aclamação, do melhor texto final.
A seguir, complique um pouco mais as coisas: providencie cópias do texto selecionado, repasse-as aos adolescentes e encomende uma nova versão que caiba em meia página. Libere-os para criar outro título.
4ª aula Como ficaram as minirreportagens? Os grupos foram bem-sucedidos na tarefa? Houve alguma necessidade de adaptar parágrafos, frases ou palavras a fim de respeitar as limitações de espaço impostas?
Ensine que esse tipo de atividade é comum no cotidiano de jornais e revistas. E as motivações variam bastante: a notícia envelhece e perde relevância, uma agência de publicidade compra uma fração da página para colocar um anúncio comercial etc.
Oriente a redução definitiva da matéria-prima que os estudantes têm em mãos, propondo que o texto seja transformado numa nota de cinco ou seis linhas que pode ser redigida à mão, para ninguém perder tempo.
Mostre que a concisão envolve duas grandes exigências:
Um razoável nível de conhecimento do tema sobre o qual se discorre facilita a hierarquização dos dados.
Domínio dos recursos da língua, incluindo riqueza vocabular. Porque, entre outras coisas, isso evita repetições monótonas na estrutura das frases e minimiza a redundância de palavras.
Para ir mais longe
Pergunte se a garotada sabe quem foi Mark Twain. Informe que esse romancista americano, nascido Samuel Langhorne Clemens, lançou livros consagrados como As Aventuras de Tom Sawyer e O Príncipe e o Mendigo. De sua atuação no jornalismo (em que recebia uma quantia fixa por palavra grafada), ele tirou uma lição valiosa: Não vou escrever megalópole se eu ganho o mesmo para escrever cidade.
Disponível no site da Revista Nova Escola
Introdução: Oue tal explorar algumas técnicas editoriais para exercitar a concisão textual dos estudantes? VEJA pode ser uma preciosa aliada nesse processo.
Atividades
1ª aula - Divida a turma em grupos e distribua os exemplares de VEJA para que todos possam folhear. Chame a atenção para o conteúdo jornalístico da revista. Ele inclui a capa, o sumário, o editorial, a seção de cartas, reportagens, entrevistas, artigos, resenhas e pequenas notas tudo isso ilustrado por fotos, desenhos, gráficos e infográficos. Se julgar necessário, conceitue esses gêneros.
Explique que os componentes de cada página são harmonizados esteticamente com o objetivo de organizar a leitura e produzir um efeito agradável aos olhos. E os textos, claro, estão entre os itens principais da publicação. Eles são redigidos após cuidadosas apurações e checagens de dados e, antes de ser finalizados, passam por revisões ortográficas e gramaticais igualmente criteriosas.
Peça que os alunos reparem no tamanho de cada texto. Há os que ocupam várias páginas, enquanto outros limitam-se a poucas linhas. Mas nenhum deixa de mandar seu recado. Conte que o destaque dado pelos meios de comunicação às diferentes informações que eles veiculam depende de parâmetros estabelecidos pelos editores e chefes de redação. Cabe a esses profissionais diferenciar, por exemplo, os assuntos que merecem manchete de capa daqueles que podem, no máximo, gerar notícias breves. Ao longo da elaboração de cada número de VEJA, também chega ao conhecimento dos repórteres e seus superiores uma profusão de pautas que, por uma razão ou outra, não entram no produto acabado.
Agora, convide os adolescentes a brincar de jornalistas. Diga que os textos informativos - os ensaios, opinativos, não se encaixam necessariamente nessa categoria - devem responder a cinco perguntas básicas:
Quê? Quais são os acontecimentos a ser relatados?
Quem? Quais são os personagens envolvidos na história?
Quando? Em que tempo se deram os fatos?
Como? De que maneira as ações transcorreram?
Onde? Em que lugar isso ocorreu?
Por quê? Quais as razões desses acontecimentos?
Sugira, então, que as equipes busquem esses dados em textos da revista previamente escolhidos por você. Os jovens deverão transcrever os resultados numa folha de papel.
2ª aula Verifique se todos chegaram às mesmas conclusões ao realizar a atividade da aula anterior. Caso tenham surgido discrepâncias, a que elas podem ser atribuídas? Interpretação equivocada das informações? Imprecisão dos textos? Um debate rápido vai pôr fim às dúvidas.
Em seguida, estimule a classe a editar uma reportagem longa da revista. Providencie cópias desse material e entregue a cada grupo. Desafie-os a reduzir o texto às dimensões de uma página sem imagens (o uso de tesoura e cola é recomendável nesse caso). O título será mantido - ou reescrito, se não couber. Para cumprir a missão a contento, os alunos precisam se valer do bom senso para hierarquizar informações e abrir mão daquelas que consideram menos importantes. Lembre-os que as perguntas fundamentais já mencionadas têm, obrigatoriamente, de ser respondidas.
3ª aula Solicite que, uma vez concluídos, os trabalhos de edição sejam lidos em voz alta. Compare-os e questione os critérios empregados. Que informações foram dispensadas? Até que ponto elas fazem falta para a compreensão do assunto? Que dificuldades a garotada encontrou durante o exercício? Proponha uma eleição, por aclamação, do melhor texto final.
A seguir, complique um pouco mais as coisas: providencie cópias do texto selecionado, repasse-as aos adolescentes e encomende uma nova versão que caiba em meia página. Libere-os para criar outro título.
4ª aula Como ficaram as minirreportagens? Os grupos foram bem-sucedidos na tarefa? Houve alguma necessidade de adaptar parágrafos, frases ou palavras a fim de respeitar as limitações de espaço impostas?
Ensine que esse tipo de atividade é comum no cotidiano de jornais e revistas. E as motivações variam bastante: a notícia envelhece e perde relevância, uma agência de publicidade compra uma fração da página para colocar um anúncio comercial etc.
Oriente a redução definitiva da matéria-prima que os estudantes têm em mãos, propondo que o texto seja transformado numa nota de cinco ou seis linhas que pode ser redigida à mão, para ninguém perder tempo.
Mostre que a concisão envolve duas grandes exigências:
Um razoável nível de conhecimento do tema sobre o qual se discorre facilita a hierarquização dos dados.
Domínio dos recursos da língua, incluindo riqueza vocabular. Porque, entre outras coisas, isso evita repetições monótonas na estrutura das frases e minimiza a redundância de palavras.
Para ir mais longe
Pergunte se a garotada sabe quem foi Mark Twain. Informe que esse romancista americano, nascido Samuel Langhorne Clemens, lançou livros consagrados como As Aventuras de Tom Sawyer e O Príncipe e o Mendigo. De sua atuação no jornalismo (em que recebia uma quantia fixa por palavra grafada), ele tirou uma lição valiosa: Não vou escrever megalópole se eu ganho o mesmo para escrever cidade.
Disponível no site da Revista Nova Escola
Minha biblioteca - dicas de livros
LIVRO: AVICENA - A Viagem da Alma
EDITORA: Perspectiva
AUTORA: Rosalie Helena de Souza Pereira
Do mesmo modo que para os latinos, no mundo islâmico a filosofia defrontou-se com um dos dilemas básicos da Idade Média e procurou elaborar sistemas que pudessem responder à questão que sempre mais atormentou o ser humano, a de sua própria origem. Pois, ao tentar resolver a relação de Deus com sua criação, procura-se, em última instância, resolver o mistério da própria vida.
LIVRO: Mediação da aprendizagem
AUTORES: Sandra Garcia e Marcos Meier
EDITORA: Grafiven
O que diferencia um mediador de um professor? De que forma devemos ensinar nossos alunos para que o 'aprender a aprender' não seja apenas discurso? Como desenvolver a autonomia do aluno? Como interagir com o aluno de forma a potencializar sua aprendizagem? Como incentivá-lo a colocar tudo isso em prática? As repostas não são simples, nem diretas. Este livro apresenta um caminho - a mediação da aprendizagem. As contribuições de Feuerstein e de Vygotsky, dois dos maiores educadores do mundo, fundamentam o processo de mediar, tão necessários nos dias de hoje em que sobram informações, mas faltam o conhecimento e a capacidade de colocá-lo em prática.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Conhecer é Poder
A Fundação Itaú SOCIAL está distribuindo gratuitamente 4 livros de histórias INFANTIS, não precisa ter conta no banco...nada...apenas entrar no site e fazer o pedido... SOLICITAR O KIT, mas não pode demorar para fazer o pedido, pq a distribuição será feita enquanto durar o estoque.
Para se inscrever entre no site abaixo, clic em Kit de livros e faça seu pedido.
www.itau.com.br/lerfazcrescer
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sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Diário semanal -
Como não poderia deixar de ser, falarei ou melhor escreverei sobre o dia do professor, dedico as postagens desta semana para nós.
Hoje, terminou a II semana de filosofia na faculdade, com o tema Filosofia Contemporânea e Cristianismo, participou alguns palestrantes de outras instituições enriquecendo o debate em questão sendo muito positivo para este encontro. Para finalizar teve apresentação do coral formado por alunos da UNIFAI, a última música foi È preciso saber viver, que eu acredito ser em homenagem aos professores, afinal nós sabemos viver com muita garra e determinação. Parabéns ao pessoal que organizou a semana de filosofia e também para o coral.
“Toda pedra no caminho você pode retirar”
O SINPRO organizou dois eventos para comemorar uma data tão especial, palestra com Manuel Moran sobre a importância do professor e um show de humor PAY PER RIU que terá como temas as delícias e dificuldades da vida de professor. .
Pessoal, boa semana e sucesso
Para comentários e sugestões entrem em contato pelo email conhecerepoder@gmail.com
Tome nota
III Encontro Nacional de Pesquisa em Filosofia da UFOP
18 a 22 de outubro de 2010
SEGUNDA-FEIRA (18/10)
09:00 às 11:30 - Credenciamento
13:30 às 18:00 - Mesas de comunicação I e II
19:30 às 21:30 - Palestra do Prof. Gilson Ianini (UFOP)
TERÇA-FEIRA (19/10)
09:00 às 11:30 - Minicurso do Prof. Darlei Dall'Agnol (UFSC) sobre Os Fundamentos Filosóficos da Bioética
13:30 às 18:00 - Mesas de comunicação III e IV
19:30 às 21:30 - Palestra do Prof. Desidério Murcho (UFOP) sobre O Sentido da Vida.
QUARTA-FEIRA (20/10)
09:00 às 11:30 - Minicurso do Prof. Darlei Dall'Agnol (UFSC) sobre Os Fundamentos Filosóficos da Bioética
13:30 às 18:00 - Mesas de comunicação V e VI
19:30 às 21:30 - Palestra do Prof. Marco Ruffino (UFRJ) sobre Filosofia da Linguagem
QUINTA-FEIRA (21/10)
09:00 às 11:30 - Minicurso do Prof. Darlei Dall'Agnol (UFSC) sobre Os Fundamentos Filosóficos da Bioética
13:30 às 18:00 - Mesas de comunicação VII e VIII
19:30 às 21:30 - Palestra do Prof. Guido Imaguire (UFRJ) sobre Ontologia e Metafísica
SEXTA-FEIRA (22/10)
13:30 às 18:00 - Mesas de comunicação IX e X
Contato: enpf@ifac.ufop.br
Contato: http://www.enpf.ufop.br/
18 a 22 de outubro de 2010
SEGUNDA-FEIRA (18/10)
09:00 às 11:30 - Credenciamento
13:30 às 18:00 - Mesas de comunicação I e II
19:30 às 21:30 - Palestra do Prof. Gilson Ianini (UFOP)
TERÇA-FEIRA (19/10)
09:00 às 11:30 - Minicurso do Prof. Darlei Dall'Agnol (UFSC) sobre Os Fundamentos Filosóficos da Bioética
13:30 às 18:00 - Mesas de comunicação III e IV
19:30 às 21:30 - Palestra do Prof. Desidério Murcho (UFOP) sobre O Sentido da Vida.
QUARTA-FEIRA (20/10)
09:00 às 11:30 - Minicurso do Prof. Darlei Dall'Agnol (UFSC) sobre Os Fundamentos Filosóficos da Bioética
13:30 às 18:00 - Mesas de comunicação V e VI
19:30 às 21:30 - Palestra do Prof. Marco Ruffino (UFRJ) sobre Filosofia da Linguagem
QUINTA-FEIRA (21/10)
09:00 às 11:30 - Minicurso do Prof. Darlei Dall'Agnol (UFSC) sobre Os Fundamentos Filosóficos da Bioética
13:30 às 18:00 - Mesas de comunicação VII e VIII
19:30 às 21:30 - Palestra do Prof. Guido Imaguire (UFRJ) sobre Ontologia e Metafísica
SEXTA-FEIRA (22/10)
13:30 às 18:00 - Mesas de comunicação IX e X
Contato: enpf@ifac.ufop.br
Contato: http://www.enpf.ufop.br/
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Conhecer é poder – Curiosidade sobre o Dia do Professor
O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. Mas poucos sabem como e quando surgiu este costume no Brasil.
No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.
Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.
Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.
O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.
A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".
http://www.portaldafamilia.org/datas/professor/diaprof.shtml
Pessoal este espaço será destinado a vocês, quem tiver algum artigo, texto, poema para compartilhar envie para conhecerepoder@gmail.com, postarei seu texto no blog. Lembrando que o assunto deve ser relacionado com educação
No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.
Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.
Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.
O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil.
A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".
http://www.portaldafamilia.org/datas/professor/diaprof.shtml
Pessoal este espaço será destinado a vocês, quem tiver algum artigo, texto, poema para compartilhar envie para conhecerepoder@gmail.com, postarei seu texto no blog. Lembrando que o assunto deve ser relacionado com educação
Cantinho da aula - Eu, nós e todo mundo na escola
Faixa etária: 0 a 3 anos
Conteúdo: Identidade e autonomia
Introdução: A construção da identidade se dá por meio das interações da criança com o seu meio social. A escola de Educação Infantil é um universo social diferente do da família, favorecendo novas interações, ampliando desta maneira seus conhecimentos a respeito de si e dos outros. A auto-imagem também é construída a partir das relações estabelecidas nos grupos em que a criança convive. Um ambiente farto em interações, que acolha as particularidades de cada indivíduo, promova o reconhecimento das diversidades, aceitando-as e respeitando-as, ao mesmo tempo que contribui para a construção da unidade coletiva, favorece a estruturação da identidade, bem como de uma auto imagem positiva.
Tendo em vista estes propósitos, a utilização de fotos pode ser amplamente aproveitada pelo professor de educação infantil. Este recurso visual promove situações de interação, reconhecimento e construção da auto-imagem, favorece as trocas e a percepção do outro e, das igualdades e diferenças, e consequentemente, de si.
Objetivos:
- Interagir e relacionar-se por meio de fotos.
- Perceber-se a si e ao outro, as igualdades e diferenças, mediante as interações estabelecidas.
-Sentir-se valorizado e reconhecido enquanto indivíduo.
-Enxergar-se a si próprio como parte de um grupo, de uma unidade complexa.
Tempo estimado:Um a dois meses.
Esta seqüência didática foi traçada considerando as necessidades das crianças de se reconhecerem no grupo no início do ano letivo. Desta forma, foram pensadas atividades numa sequência, que pode ser alterada conforme as necessidades e interesses de cada grupo. Depois desta sequênica inicial é interessante que algumas atividades ocorram diariamente no decorrer do ano, como a elaboração da rotina e a elaboração do quadro de presença.
Material necessário:
- Fotos das crianças sozinhas, com seus familiares, com seu brinquedo preferido, e outras, realizando atividades que gosta sozinhas e junto de seus colegas na escola.
- Caixinhas de sapato infantil para servir de caixinhas surpresa. Podem ser pintadas, ou forradas.
- Papel craft para fazer cartazes de pregas.
- Papel cartão colorido e cola para confeccionar os cartazes com janelinhas.
- Fita adesiva.
Desenvolvimento das atividades:
Sequência 1 : eu, eu e eu
1. Numa roda, distribuir caixinhas supresa para as crianças com suas respectivas fotos dentro, de forma que abram e encontrem a sua imagem.
2. Distribuir as fotos e ajudar as crianças a cola-las sobre os cabides, onde ficam penduradas suas sacolas. Deixar as fotos sempre no mesmo lugar para que as crianças saibam o lugar destinado a ela guardar seus pertences. (Pode-se também fazer um mural de bolsos e, com ajuda das crianças, colar suas fotos, uma em cada bolso).
3. Fazer um cartaz de pregas representando a escola e outro representando a casa. Disponibilizar as fotos das crianças numa caixa que fique disponível a elas no início do dia. Deixe que olhem as fotos, encontrem as suas próprias e ensine-as a colocar no cartaz referente à escola.
4. Numa roda, sortear uma foto por vez para que o grupo identifique quem éIncentivar as crianças a nomear e a relacionar foto e colega. . Também podem cantar alguma canção simples, que diga os nomes das crianças neste momento, como Bom dia Mariana, com vai? Bom dia Mariana, como vai? Bom dia, Mariana, bom dia Mariana, bom dia, Mariana, como vai?. Cada um leva a sua foto ao cartaz da escola.
5. Espalhar fotos pelo espaço e brincar com as crianças de encontrar. Pode cantar uma canção simples como: Cadê o Léo, cadê o Léo, o Léo onde é que está? Cada um leva a sua foto ao cartaz da escola.
6. Fazer um cartaz com xerox repetidos e misturados das fotos de todas as crianças. Brincar com as crianças de cada uma encontrar as suas próprias fotos entre as demais.
Sequência 2: eu, tu, eles
1. Preparar um pequeno cartaz com janelinhas que abrem e fecham, uma sobre a outra, para cada criança (uma coluna, com espaço para quatro ou cinco fotos). Na janelinha de cima, colocar a foto da criança e fechar, de forma que a foto fiue escondida. Sugerir às crianças que abram as janelinhas e encontrem qual é o seu cartaz.
2. Nas caixinhas surpresas colocar as fotos das crianças com seus familiares. Distribui-las entre as crianças aleatoriamente. Deixar que abram e sugerir que descubram de quem é a foto que encontraram. Cada um entrega a foto que encontrou para o seu dono. O dono da foto cola-a, com ajuda do professor, no seu cartaz de janelinhas.
3. Em roda, cada criança mostra a foto do seu brinquedo preferido para o grupo e, com ajuda do professor, conta o que é e como brinca com ele. Depois, colam na janelinha seguinte de seu cartaz.
4. Repetir a atividade acima quantas vezes quiser, acrescentando fotos de outras coisas significativas do universo familiar de cada criança (foto do quarto, do animal de estimação etc.)
Sequência 3: nós e todo mundo
1. Com os cartazes, montar um biombo para sala, ou um grande mural, ao qual as crianças terão acesso livre para verificar as fotos de suas janelinhas e as de seus colegas.
2. Tirar fotos das crianças na escola, em suas atividades cotidianas, em pequenos ou em grandes grupos. Montar um móbile na altura das crianças para enfeitar um canto da sala.
3. Entre algumas fotos tiradas na escola, selecionar as mais ilustrativas das atividades que acontecem diariamente para confeccionar um quadro de rotina do grupo.
4. Todos os dias montar a rotina, sequenciando as atividades representadas pelas fotos, com ajuda das crianças.
Disponível no site da revista Nova Escola
Conteúdo: Identidade e autonomia
Introdução: A construção da identidade se dá por meio das interações da criança com o seu meio social. A escola de Educação Infantil é um universo social diferente do da família, favorecendo novas interações, ampliando desta maneira seus conhecimentos a respeito de si e dos outros. A auto-imagem também é construída a partir das relações estabelecidas nos grupos em que a criança convive. Um ambiente farto em interações, que acolha as particularidades de cada indivíduo, promova o reconhecimento das diversidades, aceitando-as e respeitando-as, ao mesmo tempo que contribui para a construção da unidade coletiva, favorece a estruturação da identidade, bem como de uma auto imagem positiva.
Tendo em vista estes propósitos, a utilização de fotos pode ser amplamente aproveitada pelo professor de educação infantil. Este recurso visual promove situações de interação, reconhecimento e construção da auto-imagem, favorece as trocas e a percepção do outro e, das igualdades e diferenças, e consequentemente, de si.
Objetivos:
- Interagir e relacionar-se por meio de fotos.
- Perceber-se a si e ao outro, as igualdades e diferenças, mediante as interações estabelecidas.
-Sentir-se valorizado e reconhecido enquanto indivíduo.
-Enxergar-se a si próprio como parte de um grupo, de uma unidade complexa.
Tempo estimado:Um a dois meses.
Esta seqüência didática foi traçada considerando as necessidades das crianças de se reconhecerem no grupo no início do ano letivo. Desta forma, foram pensadas atividades numa sequência, que pode ser alterada conforme as necessidades e interesses de cada grupo. Depois desta sequênica inicial é interessante que algumas atividades ocorram diariamente no decorrer do ano, como a elaboração da rotina e a elaboração do quadro de presença.
Material necessário:
- Fotos das crianças sozinhas, com seus familiares, com seu brinquedo preferido, e outras, realizando atividades que gosta sozinhas e junto de seus colegas na escola.
- Caixinhas de sapato infantil para servir de caixinhas surpresa. Podem ser pintadas, ou forradas.
- Papel craft para fazer cartazes de pregas.
- Papel cartão colorido e cola para confeccionar os cartazes com janelinhas.
- Fita adesiva.
Desenvolvimento das atividades:
Sequência 1 : eu, eu e eu
1. Numa roda, distribuir caixinhas supresa para as crianças com suas respectivas fotos dentro, de forma que abram e encontrem a sua imagem.
2. Distribuir as fotos e ajudar as crianças a cola-las sobre os cabides, onde ficam penduradas suas sacolas. Deixar as fotos sempre no mesmo lugar para que as crianças saibam o lugar destinado a ela guardar seus pertences. (Pode-se também fazer um mural de bolsos e, com ajuda das crianças, colar suas fotos, uma em cada bolso).
3. Fazer um cartaz de pregas representando a escola e outro representando a casa. Disponibilizar as fotos das crianças numa caixa que fique disponível a elas no início do dia. Deixe que olhem as fotos, encontrem as suas próprias e ensine-as a colocar no cartaz referente à escola.
4. Numa roda, sortear uma foto por vez para que o grupo identifique quem éIncentivar as crianças a nomear e a relacionar foto e colega. . Também podem cantar alguma canção simples, que diga os nomes das crianças neste momento, como Bom dia Mariana, com vai? Bom dia Mariana, como vai? Bom dia, Mariana, bom dia Mariana, bom dia, Mariana, como vai?. Cada um leva a sua foto ao cartaz da escola.
5. Espalhar fotos pelo espaço e brincar com as crianças de encontrar. Pode cantar uma canção simples como: Cadê o Léo, cadê o Léo, o Léo onde é que está? Cada um leva a sua foto ao cartaz da escola.
6. Fazer um cartaz com xerox repetidos e misturados das fotos de todas as crianças. Brincar com as crianças de cada uma encontrar as suas próprias fotos entre as demais.
Sequência 2: eu, tu, eles
1. Preparar um pequeno cartaz com janelinhas que abrem e fecham, uma sobre a outra, para cada criança (uma coluna, com espaço para quatro ou cinco fotos). Na janelinha de cima, colocar a foto da criança e fechar, de forma que a foto fiue escondida. Sugerir às crianças que abram as janelinhas e encontrem qual é o seu cartaz.
2. Nas caixinhas surpresas colocar as fotos das crianças com seus familiares. Distribui-las entre as crianças aleatoriamente. Deixar que abram e sugerir que descubram de quem é a foto que encontraram. Cada um entrega a foto que encontrou para o seu dono. O dono da foto cola-a, com ajuda do professor, no seu cartaz de janelinhas.
3. Em roda, cada criança mostra a foto do seu brinquedo preferido para o grupo e, com ajuda do professor, conta o que é e como brinca com ele. Depois, colam na janelinha seguinte de seu cartaz.
4. Repetir a atividade acima quantas vezes quiser, acrescentando fotos de outras coisas significativas do universo familiar de cada criança (foto do quarto, do animal de estimação etc.)
Sequência 3: nós e todo mundo
1. Com os cartazes, montar um biombo para sala, ou um grande mural, ao qual as crianças terão acesso livre para verificar as fotos de suas janelinhas e as de seus colegas.
2. Tirar fotos das crianças na escola, em suas atividades cotidianas, em pequenos ou em grandes grupos. Montar um móbile na altura das crianças para enfeitar um canto da sala.
3. Entre algumas fotos tiradas na escola, selecionar as mais ilustrativas das atividades que acontecem diariamente para confeccionar um quadro de rotina do grupo.
4. Todos os dias montar a rotina, sequenciando as atividades representadas pelas fotos, com ajuda das crianças.
Disponível no site da revista Nova Escola
Minha biblioteca - dicas de livros
LIVRO: A face oculta
AUTORA: Maria Tereza Maldonado
EDITORA: Saraiva
Maria Tereza trabalha como palestrante em todo o Brasil e pôde constatar que as instituições de ensino e os pais reconhecem a importância da internet na vida dos jovens, mas também se preocupam com o uso excessivo dessa ferramenta, que pode potencializar comportamentos violentos. “O trabalho conjunto entre famílias e escolas é essencial para criar uma cultura de não tolerância à prática do bullying e do cyberbullying, desenvolvendo uma rede saudável de relacionamentos em que fica claro para todos que agressão não é diversão”, diz a autora, explicando o tema de seu livro.
LIVRO: Paradigmas da verdade em Platão
AUTOR: Giovanni Casertano
EDITORA: Loyola
A proposta desta obra é seguir a ideia da verdade em todos os diálogos de Platão. Esta pesquisa revela que o confronto com a obra de Platão não nos põe em contato com a verdade, mas com uma série de verdades que se apresentam no vivo no contexto do dialogar platônico.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Tome nota - curso gratuito
Mackenzie oferece curso gratuito para professores da rede pública de ensino
No sábado, dia 23 de outubro, a Universidade Presbiteriana Mackenzie em São Paulo oferece um curso Catraca Livre para professores da rede pública de ensino. O objetivo é debater problemas associados ao uso da Internet pelos jovens e formas de inserir a realidade tecnológica no cotidiano de ensino.
O curso faz parte das ações do Mackenzie Voluntário, projeto anual que acontece em todo o País e envolve cerca de 25 mil voluntários que se dedicam a diversos trabalhos sociais.
A atividade será oferecida a 60 professores, na Faculdade de Computação e Informática do Mackenzie. Além de vários debates sobre o uso da internet na sala de aula, os professores conhecerão o projeto desenvolvido pelo Laboratório de Estudos Éticos nos Meios Eletrônicos (LEEME), inclusive os resultados de pesquisa desenvolvida pelo grupo sobre riscos da utilização inadequada da web pelos jovens brasileiros.
Para participar do curso, os professores devem se cadastrar, até o dia 15 de outubro no site.
No sábado, dia 23 de outubro, a Universidade Presbiteriana Mackenzie em São Paulo oferece um curso Catraca Livre para professores da rede pública de ensino. O objetivo é debater problemas associados ao uso da Internet pelos jovens e formas de inserir a realidade tecnológica no cotidiano de ensino.
O curso faz parte das ações do Mackenzie Voluntário, projeto anual que acontece em todo o País e envolve cerca de 25 mil voluntários que se dedicam a diversos trabalhos sociais.
A atividade será oferecida a 60 professores, na Faculdade de Computação e Informática do Mackenzie. Além de vários debates sobre o uso da internet na sala de aula, os professores conhecerão o projeto desenvolvido pelo Laboratório de Estudos Éticos nos Meios Eletrônicos (LEEME), inclusive os resultados de pesquisa desenvolvida pelo grupo sobre riscos da utilização inadequada da web pelos jovens brasileiros.
Para participar do curso, os professores devem se cadastrar, até o dia 15 de outubro no site.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Diário semanal - a ética Kantiana
O pensamento de Kant foi o principal assunto desta semana na faculdade, esteve presente na aula de Metafísica e Filosofia Moderna. Em Metafísica estudamos a ética e moral Kantiana, que viveu de maneira simples, porém, era um homem criativo, metódico e muito inteligente. Dedicou sua vida a pesquisa, dentre vários temas estudou a origem do mal, como nasceu o mal?
Quem saberia me responder está pergunta!
No decorrer da história muitos pensadores tentaram encontrar uma resposta, para isso usaram diversos caminhos, a resposta encontrada por Kant é que o homem é mal por natureza, este mal se origina do conflito entre a sensibilidade e a razão.
Por fazer parte do homem não pode ser extirpado, temos que lutar contra ele durante toda vida.
Aqui está o caminho percorrido por Kant,concordam ou não?
Um ótimo feriado
Para comentários e sugestões entrem em contato pelo email conhecerepoder@gmail.com
Tome nota
>XIV Encontro Nacional da ANPOF
A Associação Nacional de Pós-graduação em Filosofia promove em Àguas de Lindóia, o XIV encontro, dos dias 04 a 08 de outubro de 2010
>SEMANDA DA EDUCAÇÃO 2010
Os maiores e mais respeitados especialistas da Educação reunidos para a reflexão e o incentivo à melhoria da Educação no Brasil. As discussões com especialistas, educadores e demais responsáveis pelo processo educacional girarão em torno de temas como a leitura, a escrita, o ensino de matemática e a gestão escolar.
O evento é uma realização da Fundação Victor Civita com o apoio institucional do Sesc Vila Mariana e tem como patrocinadores Editora Saraiva, Editora Ática e Editora Scipione.
Datas e horários:
19 de Outubro de 2010 14h às 17h30
20 e 21 de Outubro de 2010 9h às 17h30
Local: SESC SP Vila Mariana
Rua Pelotas, 141 - São Paulo, SP
> BIENAL: PROGRAMAÇÃO ESPECIAL DO EDUCATIVO
09/out – sábado
14h – Mesa 1: Moacir Gadotti/Teatro do Oprimido; 16h - Marilena Chauí; 17h – Mesa 2: Pontos de contato: Ubiratan D’Ambrosio/ Sr. Hermes Sousa do NUA - Instituto Nova União da Arte
10/out – domingo
17h – Mesa 3: Tornar-se o que se é: Bruno Dunley/Laura Gorski/ Tiago Santinho/ Luis Felipe Lucena
13/out - quarta-feira
13h – Mesa 4: Ana Letícia Fialho, Graziela Kunsch, Martin Grossmann e Gilberto Mariotti
15h – Mesa 5: Onde está você escola ?
Kátia Castilho – (SP), Fernando Azevedo - (PE), Jociele Lampert - (SC), Fabio Rodrigues - (CE). Mediação de Ana Mae Barbosa, Rejane Coutinho e José Minerini Neto; 17h – Mesa 6: Helmut Batista/ Capacete
14/out - quinta-feira
15h – Mesa 7: O que se aprende numa exposição de arte? Rosa Iavelberg; 17h – Mesa 8: A Formação do artista - Rubens Espírito Santo/ Cayo Honorato
15/out - sexta-feira
15h – Mesa 9: Além dos muros da escola- Irene Tourinho (GO), Leda Guimarães (GO), Fernanda Cunha (GO) e Lilian Amaral (SP). Mediação de Ana Mae Barbosa, Rejane Coutinho e José Minerini Neto; 17h – Mesa 10: Materiais educativos de arte contemporânea: processos e desdobramentos - Anny Lima , Valquíria Prates, Renata Bittencourt e Stela Barbieri; 19h– Mesa 11: Quem ensina, quem aprende? Luiza Helena da Silva Cristhov (UNESP)/ Ana Angélica Albano (UNICAMP)
16/out – sábado
14h – Mesa 12: Histórico dos educativos das Bienais - Coordenação Christina Rizzi; 16h - Mesa 13: Marilena Chauí; 17h30 – Mesa 14: Criatividade social, ação coletiva e práticas artísticas - Ramón Paramón
Todas as mesas acontecerão no terreiro EU SOU A RUA.
A Associação Nacional de Pós-graduação em Filosofia promove em Àguas de Lindóia, o XIV encontro, dos dias 04 a 08 de outubro de 2010
>SEMANDA DA EDUCAÇÃO 2010
Os maiores e mais respeitados especialistas da Educação reunidos para a reflexão e o incentivo à melhoria da Educação no Brasil. As discussões com especialistas, educadores e demais responsáveis pelo processo educacional girarão em torno de temas como a leitura, a escrita, o ensino de matemática e a gestão escolar.
O evento é uma realização da Fundação Victor Civita com o apoio institucional do Sesc Vila Mariana e tem como patrocinadores Editora Saraiva, Editora Ática e Editora Scipione.
Datas e horários:
19 de Outubro de 2010 14h às 17h30
20 e 21 de Outubro de 2010 9h às 17h30
Local: SESC SP Vila Mariana
Rua Pelotas, 141 - São Paulo, SP
> BIENAL: PROGRAMAÇÃO ESPECIAL DO EDUCATIVO
09/out – sábado
14h – Mesa 1: Moacir Gadotti/Teatro do Oprimido; 16h - Marilena Chauí; 17h – Mesa 2: Pontos de contato: Ubiratan D’Ambrosio/ Sr. Hermes Sousa do NUA - Instituto Nova União da Arte
10/out – domingo
17h – Mesa 3: Tornar-se o que se é: Bruno Dunley/Laura Gorski/ Tiago Santinho/ Luis Felipe Lucena
13/out - quarta-feira
13h – Mesa 4: Ana Letícia Fialho, Graziela Kunsch, Martin Grossmann e Gilberto Mariotti
15h – Mesa 5: Onde está você escola ?
Kátia Castilho – (SP), Fernando Azevedo - (PE), Jociele Lampert - (SC), Fabio Rodrigues - (CE). Mediação de Ana Mae Barbosa, Rejane Coutinho e José Minerini Neto; 17h – Mesa 6: Helmut Batista/ Capacete
14/out - quinta-feira
15h – Mesa 7: O que se aprende numa exposição de arte? Rosa Iavelberg; 17h – Mesa 8: A Formação do artista - Rubens Espírito Santo/ Cayo Honorato
15/out - sexta-feira
15h – Mesa 9: Além dos muros da escola- Irene Tourinho (GO), Leda Guimarães (GO), Fernanda Cunha (GO) e Lilian Amaral (SP). Mediação de Ana Mae Barbosa, Rejane Coutinho e José Minerini Neto; 17h – Mesa 10: Materiais educativos de arte contemporânea: processos e desdobramentos - Anny Lima , Valquíria Prates, Renata Bittencourt e Stela Barbieri; 19h– Mesa 11: Quem ensina, quem aprende? Luiza Helena da Silva Cristhov (UNESP)/ Ana Angélica Albano (UNICAMP)
16/out – sábado
14h – Mesa 12: Histórico dos educativos das Bienais - Coordenação Christina Rizzi; 16h - Mesa 13: Marilena Chauí; 17h30 – Mesa 14: Criatividade social, ação coletiva e práticas artísticas - Ramón Paramón
Todas as mesas acontecerão no terreiro EU SOU A RUA.
Momento pensar – Kant
Immanuel Kant (1724 – 1804), filósofo que foi fonte de inspiração para muitos pensadores, sendo estudado até hoje.
“Duas coisas enchem o espírito de admiração e reverencia sempre novas e crescentes, quanto mais freqüente e demoradamente o pensamento nelas se detém: o céu estrelado acima de mim e a lei moral dentro de mim.”
Trecho da obra Crítica da razão prática (1788).
Conhecer é poder – Para conhecer o meio ambiente
O professor em geral resiste a abordar qualquer assunto que não domine. Educação Ambiental é um deles. "Não é necessário, porém, ter um grande conhecimento sobre a natureza para falar sobre ela", garante o educador ambiental Marcelo de Queiroz Telles. "É preciso, sim, o básico para criar habilidades e ter a capacidade de compartilhar o saber."
Telles lista uma seqüência pela qual o docente deve passar antes de qualquer ação em sala:
Sensibilização — uma pessoa só consegue parceiros se estiver sensibilizada. Isso pode ser feito por meio do lúdico. Além de ser uma forma prazerosa de aprender, atinge tanto crianças quanto adultos;
Informação — o conhecimento inicial pode ser adquirido em palestras, materiais impressos e sites;
Mudança de comportamento — é fundamental mudar as atitudes, pois não convence uma pessoa ter um bom discurso sobre a importância da água, por exemplo, e continuar escovando os dentes com a torneira aberta;
Incentivo — é muito difícil trabalhar sozinho e sem o apoio dos colegas. Se a iniciativa não for de cima para baixo, ou seja, da direção para o corpo docente, é uma boa oportunidade para sensibilizar e despertar em todos o interesse por participar;
Estratégia — o professor deve escolher um caminho, ou seja, selecionar um assunto (água, lixo, desmatamento, ar) e uma forma de trabalhá-lo.
É importante ter claro que essa atividade não deve se limitar a datas comemorativas, como o Dia da Árvore. "É preciso fazer já, pois o planeta não suporta mais o modelo atual de desenvolvimento. Ele é insustentável", afirma Telles. "Essa é uma responsabilidade não só dos ecologistas, mas de cada um de nós, cidadãos e educadores."
Disponível no site da revista Nova Escola
Pessoal este espaço será destinado a vocês, quem tiver algum artigo, poema, desabafo para compartilhar envie para conhecerepoder@gmail.com, postarei no blog. Lembrando que o assunto deve ser relacionado com educação.
Telles lista uma seqüência pela qual o docente deve passar antes de qualquer ação em sala:
Sensibilização — uma pessoa só consegue parceiros se estiver sensibilizada. Isso pode ser feito por meio do lúdico. Além de ser uma forma prazerosa de aprender, atinge tanto crianças quanto adultos;
Informação — o conhecimento inicial pode ser adquirido em palestras, materiais impressos e sites;
Mudança de comportamento — é fundamental mudar as atitudes, pois não convence uma pessoa ter um bom discurso sobre a importância da água, por exemplo, e continuar escovando os dentes com a torneira aberta;
Incentivo — é muito difícil trabalhar sozinho e sem o apoio dos colegas. Se a iniciativa não for de cima para baixo, ou seja, da direção para o corpo docente, é uma boa oportunidade para sensibilizar e despertar em todos o interesse por participar;
Estratégia — o professor deve escolher um caminho, ou seja, selecionar um assunto (água, lixo, desmatamento, ar) e uma forma de trabalhá-lo.
É importante ter claro que essa atividade não deve se limitar a datas comemorativas, como o Dia da Árvore. "É preciso fazer já, pois o planeta não suporta mais o modelo atual de desenvolvimento. Ele é insustentável", afirma Telles. "Essa é uma responsabilidade não só dos ecologistas, mas de cada um de nós, cidadãos e educadores."
Disponível no site da revista Nova Escola
Pessoal este espaço será destinado a vocês, quem tiver algum artigo, poema, desabafo para compartilhar envie para conhecerepoder@gmail.com, postarei no blog. Lembrando que o assunto deve ser relacionado com educação.
Cantinho da aula - Projeto: Cuidados com o meio ambiente
Veja o exemplo da professora Nivânia Félix dos Santos, que implantou um projeto sobre o tema no ano passado. "A natureza dá condições para a sobrevivência do homem", explicou. "Por isso a necessidade de mostrar como preservar e minimizar a ação negativa."
Resumo do projeto:
Objetivo: Apresentar a natureza com suas belezas, curiosidades e fragilidades. Mostrar lados negativos e positivos da ação do homem e valorizar a preservação
Como chegar lá: Levante o conhecimento inicial da turma. Esse passo revela a direção que o trabalho deve tomar. Para que eles entrem em contato com o mundo real, leve-os para aulas-passeio. Todas as observações devem ser registradas em escritos e desenhos. Prepare uma passeata ecológica com todo o material produzido. Em uma conversa posterior, veja que conceitos foram ampliados. Por fim, confronte os conhecimentos prévios com os atuais
Dica: Para falar sobre Educação Ambiental com crianças é importante abordar assuntos que produzam resultados ao alcance delas. Um bom exemplo é cultivar uma horta e depois comer as verduras e os legumes plantados
Disponível no site da revista Nova Escola
Resumo do projeto:
Objetivo: Apresentar a natureza com suas belezas, curiosidades e fragilidades. Mostrar lados negativos e positivos da ação do homem e valorizar a preservação
Como chegar lá: Levante o conhecimento inicial da turma. Esse passo revela a direção que o trabalho deve tomar. Para que eles entrem em contato com o mundo real, leve-os para aulas-passeio. Todas as observações devem ser registradas em escritos e desenhos. Prepare uma passeata ecológica com todo o material produzido. Em uma conversa posterior, veja que conceitos foram ampliados. Por fim, confronte os conhecimentos prévios com os atuais
Dica: Para falar sobre Educação Ambiental com crianças é importante abordar assuntos que produzam resultados ao alcance delas. Um bom exemplo é cultivar uma horta e depois comer as verduras e os legumes plantados
Disponível no site da revista Nova Escola
Minha biblioteca - dicas de livros
LIVRO: INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DA FILOSOFIA, VOLUME 2
AUTORA: Marilena Chaui
EDITORA: Companhia das letras
Nesta aguardada e inédita segunda parte da Introdução à história da filosofia, Marilena Chaui aborda as escolas helenísticas. O rigor dos conceitos filosóficos se combina à leveza do texto, convidando novos leitores a entrar no universo da filosofia, árduo na exigência de reflexão e, ao mesmo tempo, de incomparável beleza
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Diário semanal - Curso Edth Stein e fenomenologia
Acontece está semana o curso sobre a fenomenologia de Edith Stein, pois bem, para aqueles que não tiveram a oportunidade de participar vou compartilhar um pouco do que aprende.
Edith Theresa Hedwing Stein (1891 — 1942) foi uma filósofa e teóloga alemã. De origem judia, converteu-se posteriormente ao catolicismo, tornando-se carmelita descalça. Primeira mulher a defender uma tese de Filosofia na Alemanha, foi discípula e depois assistente de Edmund Husserl, o fundador da fenomenologia. Faleceu aos 51 anos, no campo de concentração de Auschwitz. Em 11 de outubro de 1998, foi canonizada pelo papa João Paulo II, como Santa Teresa Benedita da Cruz.
Especialmente no âmbito filosófico, deixou marcas permanentes de originalidade, ainda muito jovem, se aproximou de Husserl, quando este estava desenvolvendo os princípios da fenomenologia e trabalhou junto com ele os seus textos, se tornando sua aluna e assistente. Teria merecido ser sua sucessora na cátedra, (esta foi tomada porém por Heidegger que se manifestou aquiescente com o nazismo!) superando o mestre, procurou lançar uma ponte entre a filosofia contemporânea, sintetizada na fenomenologia husserliana e a tradição medieval, manifestada pela filosofia de S. Tomás, suplantando a neo-escolástica.
“Fenomenologia deriva das palavras gregas phainesthai que significa aquilo que se mostra, e logos que significa estudo, sendo etimologicamento então "o estudo do que se mostra". Na filosofia de Edmund Husserl é o método de apreensão da essência absoluta das coisas. A fenomenologia tem como objeto de estudo o próprio fenômeno, isto é, as coisas em si mesmas e não o que é dito sobre elas, assim sendo a investigação fenomenológica busca a consciência do sujeito através da expressão das suas experiências internas. A fenomenologia busca a interpretação do mundo através da consciência do sujeito formulada com base em suas experiências.”
http://www.euniverso.com.br/Oque/fenomenologia.htm
Pessoal, boa semana e sucesso
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Tome nota
Semana de Filosofia na UNIFAI acontece nos dias 13, 14 e 15 de outubro.
Tema- Filosofia contemporânea e cristianismo
Horário: 09h às 11h e 19h às 22h.
Local: Auditório da UNIFAI
Rua - Afonso Celso – 711 – Vl Mariana
Próximo metrô Santa Cruz
Calendário da Bienal - entrada gratuita
20 de setembro de 2010
9 às 17h - Pré-abertura para imprensa
21 de setembro de 2010
9 às 17h - Imprensa
19h - Pré-abertura para convidados
22 a 24 de setembro de 2010
19h - Abertura para convidados
22 e 23 de setembro de 2010
Manhã e tarde - Professores (Programa Educativo)
25 de setembro de 2010
10h - Abertura ao público
12 de dezembro de 2010
Encerramento
Horários de funcionamento
De 2ª a 4ª feira: das 9 às 19h.
5ª e 6ª feira: das 9 às 22h.
Sábado e domingo: das 9 às 19h.
Tema- Filosofia contemporânea e cristianismo
Horário: 09h às 11h e 19h às 22h.
Local: Auditório da UNIFAI
Rua - Afonso Celso – 711 – Vl Mariana
Próximo metrô Santa Cruz
Calendário da Bienal - entrada gratuita
20 de setembro de 2010
9 às 17h - Pré-abertura para imprensa
21 de setembro de 2010
9 às 17h - Imprensa
19h - Pré-abertura para convidados
22 a 24 de setembro de 2010
19h - Abertura para convidados
22 e 23 de setembro de 2010
Manhã e tarde - Professores (Programa Educativo)
25 de setembro de 2010
10h - Abertura ao público
12 de dezembro de 2010
Encerramento
Horários de funcionamento
De 2ª a 4ª feira: das 9 às 19h.
5ª e 6ª feira: das 9 às 22h.
Sábado e domingo: das 9 às 19h.
Momento pensar – Edth Stein
“Ser finito e eterno,
onde tratava de perguntas mais existênciais do homem,
onde reconhece a sede infinita que possui o homem de conhecer a verdade e experimentar seus frutos e conhecer a realidade do eterno."
Escrito por ela em 1925
onde tratava de perguntas mais existênciais do homem,
onde reconhece a sede infinita que possui o homem de conhecer a verdade e experimentar seus frutos e conhecer a realidade do eterno."
Escrito por ela em 1925
Conhecer é poder – Setembro Verde
Atenção, o verde foi escolhido como a cor oficial de setembro, nada mais justo que pintar o mês que inicia a primavera com um tom bem típico, está começando a estação do ano das flores, da árvore e claro do verde anunciando o sol e o calor do verão.
Pensar no reflorescimento das flores e da fauna nos faz lembrar do planeta e do meio ambiente, de tudo que nos cerca. Antigamente a vida da população era regida pelas estações, hoje muita coisa mudou e nem sempre nos damos conta da generosidade na natureza, que precisaria viver em perfeito equilíbrio. Existe o tempo certo para plantar, esperar, colher e por fim descansar, tudo acertado como um grande relógio, que sempre sabe o momento exato de avançar.
Tendo forte afinidade com a natureza o verde é a cor que nos conecta com ela, ajudando em nosso equilíbrio e paz interior, trás bem estar, cria sentimento de conforto. Admirar o verde nos remete a harmonia, estabilidade, crescimento, fertilidade, sensações importantes para nós e para natureza, interagindo o eu com o todo. A mudança no olhar é importante para a sociedade, devemos cuidar do micro e do macro da mesma forma.
Atualmente, fala – se muito em sustentabilidade, que visa à própria sobrevivência no planeta, tanto no presente quanto no futuro. No Setembro Verde, as plantas voltam a crescer e as flores brilham, sinalizando o ponto de partida para conscientização e empenho da sociedade.
Pensar no reflorescimento das flores e da fauna nos faz lembrar do planeta e do meio ambiente, de tudo que nos cerca. Antigamente a vida da população era regida pelas estações, hoje muita coisa mudou e nem sempre nos damos conta da generosidade na natureza, que precisaria viver em perfeito equilíbrio. Existe o tempo certo para plantar, esperar, colher e por fim descansar, tudo acertado como um grande relógio, que sempre sabe o momento exato de avançar.
Tendo forte afinidade com a natureza o verde é a cor que nos conecta com ela, ajudando em nosso equilíbrio e paz interior, trás bem estar, cria sentimento de conforto. Admirar o verde nos remete a harmonia, estabilidade, crescimento, fertilidade, sensações importantes para nós e para natureza, interagindo o eu com o todo. A mudança no olhar é importante para a sociedade, devemos cuidar do micro e do macro da mesma forma.
Atualmente, fala – se muito em sustentabilidade, que visa à própria sobrevivência no planeta, tanto no presente quanto no futuro. No Setembro Verde, as plantas voltam a crescer e as flores brilham, sinalizando o ponto de partida para conscientização e empenho da sociedade.
Cantinho da aula - Investigadores de fenômenos naturais.
Responder às dúvidas de crianças de 1º ano rende um projeto de observação e pesquisa da natureza que pode se estender por um bimestre - ou até mais
Um dia, numa roda de conversa, o pensamento da aluna Giovanna Orrú voou longe. “De onde vem o vento?”, ela perguntou. Um colega emendou: “Quem colocou as nuvens no céu?”Uma avalanche de questionamentos fez cair por terra o plano de aula daquele dia. A professora Elisabete Duarte, da Escola Nossa Senhora do Morumbi, em São Paulo, tinha programado, com antecedência, abordar o corpo humano, mas não perdeu a oportunidade de transformar a perspectiva fantástica que as crianças têm do mundo em novos conhecimentos de Ciências. O que fazer depois das perguntas infantis pode ser decisivo para o desempenho e o interesse pela disciplina. Elisabete ouviu a discussão dos alunos, esperou uma brecha para entrar no papo e perguntou o que mais eles queriam saber sobre os fenômenos naturais.Começava assim um novo projeto na escola, que durou um bimestre e rendeu uma estação meteorológica artesanal no pátio, construída pelas próprias crianças, com materiais simples e baratos (leia o quadro).
NO PÁTIO - A estação meteorológica: Veja como construir instrumentos para medir a variação atmosférica iguais aos feitos pela escola de São Paulo
1 Biruta:Mostra a direção do vento. Com arame em forma de coador, um pedaço de tecido e uma vara de bambu (com cerca de 3 metros de comprimento), as crianças observavam se havia movimento e a orientação do ar.
2 coletor de chuva: Sem um pluviômetro, que mede a quantidade de chuva, neve ou granizo, a turma improvisou um coletor feito de garrafa PET. Os alunos recolhiam o líquido armazenado e calculavam a quantidade em outro recipiente com medidor.
3 Higrômetro: Serve para medir a umidade da atmosfera. O funcionamento é baseado na variação do comprimento de um fio de cabelo. Um peso na ponta do fio e uma régua apontam a medida. Quando a umidade relativa aumenta, o fio também aumenta.
4 termômetro: Registra as variações de temperatura ao longo dos dias. Foi o único instrumento adquirido pronto pela escola.
Para Kátia Nunes Pinto, professora da Fundação Centro de Ciências e de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (Cecierj), as escolas precisam dar mais atenção à alfabetização científica no projeto pedagógico e oferecer uma abordagem baseada na realidade dos estudantes para ir cada vez mais fundo na exploração dos conceitos.“As crianças são grandes observadoras. Ignorar a curiosidade natural é ignorar seus saberes e a importância da Ciência”, explica. Veja a seguir uma série de atividades desenvolvidas pela professora Elisabete, que privilegiou duas importantes competências: saber observar e saber pesquisar. As etapas foram pensadas para contemplar também trabalho em grupo, pequenas investigações, pesquisas teóricas e práticas e muita leitura e escrita de textos científicos.
O projeto, passo a passo
1. O que ensinar
É famosa esta frase do filósofo francês René Descartes (1596-1650): “A dúvida é o início do conhecimento”. Grandes descobertas científicas partiram de questionamentos simples, levantados por crianças e adultos. Foi assim, por meio de dúvidas e problemas, que o projeto se estruturou. Os alunos queriam dar sentido à chuva, aos terremotos, aos ventos, ao dia e à noite, aos trovões e aos relâmpagos. A professora estimulou o surgimento de mais perguntas quando percebeu que a conversa poderia ser o pontapé inicial para abordar solo, ar, água, luz, o movimento da Terra, o tempo, o clima e as estações do ano (conteúdos previstos para as séries iniciais). Durante o bate-papo acalorado, Elisabete anotou os principais questionamentos e pediu que os alunos trouxessem de casa informações e dados que pudessem ajudar no começo das investigações.
2. Hora de pesquisar
Para a aula seguinte, a professora selecionou enciclopédias e livros didáticos e paradidáticos que abordavam os assuntos levantados pelas crianças. No total, eram 18 obras com linguagem, fotografias e ilustrações acessíveis à faixa etária da turma.Recortes de revistas e endereços na internet completaram a pesquisa. Depois, foi preciso organizar um calendário de idas à biblioteca e à sala de informática (leia mais no quadro da página 66). “O contato com os textos científicos é possível nas séries iniciais.Uma dica é promover o encontro em situações de desafio”, explica Kátia, da Cecierj.Divididos em grupos, os alunos folhearam os livros que traziam informações sobre os fenômenos naturais e puderam conversar sobre as descobertas. Em rodas de leitura, Elisabete apresentou novos dados e pistas.
3. Levantamento de hipóteses e registro
Foi proposto às crianças que desenhassem suas hipóteses sobre alguns fenômenos, como o arco-íris e o dia e a noite.As produções misturavam informações teóricas (obtidas na pesquisa realizada anteriormente) e fantásticas (fruto da imaginação e da literatura infantil).Numa roda de conversa, os autores apresentaram suas idéias e a professora relacionou as informações dos desenhos com as encontradas nos livros, deixando clara a explicação científica. “É a hora de fazer associações, estabelecer relações e mostrar as regularidades dos fenômenos da natureza”, explica Elisabete.
Todas as descobertas eram registradas num bloco, que recebeu o nome de Caderno dos Pesquisadores. As anotações e os desenhos eram feitos em duplas e individualmente (as crianças que já sabiam escrever se tornaram escribas da turma). Nas aulas de Língua Portuguesa, os textos eram corrigidos e reescritos coletivamente, uma vez que todos sabiam os objetivos da atividade: aprender a organizar as idéias selecionadas. O projeto garantiu que a língua escrita fosse explorada em situações reais de uso. Confira algumas das frases registradas no papel:
■ “O sol esquenta a água do rio e do mar, que sobe para a nuvem. Ela fica tão pesada que estoura e se transforma em chuva.”
■ “Eu sei onde cai neve. É onde mora o pingüim.”
4. Coleta de dados
No pátio, a professora fez a conexão entre os conceitos aprendidos em sala de aula e na biblioteca. A turma passou a observar o tempo, as nuvens, a temperatura e a umidade do ar, a cada três dias. Para ajudar na tarefa, foi construída uma estação meteorológica artesanal (bem simples e pouco precisa). O objetivo era colocar as crianças em contato com os métodos científicos, aprofundar os conhecimentos adquiridos recentemente e abordar o clima. Por cerca de três meses, todos pesquisaram como medir alguns fenômenos atmosféricos, construíram instrumentos (biruta, coletor de chuva e higrômetro), conheceram o funcionamento de um termômetro e coletaram os dados em papeizinhos do tipo post-it, que eram anexados num mural. Posteriormente, gráficos foram elaborados com a variação da umidade, da temperatura, da direção do vento e da nebulosidade. A turma conferiu as regularidades da natureza e aprendeu uma maneira diferente de organizar as informações numa série de atividades de comparação e análise de dados.
5. Experiências práticas
No laboratório, com o educador Adriano de Oliveira, os estudantes comprovaram as teorias levantadas sobre a formação da chuva. Dentro de um aquário foram colocados água quente e um copo vazio. O recipiente foi lacrado com papel filme e em cima dele se despejaram pedras de gelo.O contato do vapor quente com a superfície gelada formou gotas de água, que encheram o copo vazio.O experimento abordou os estados da água e transformou o olhar das crianças, que nunca mais foi o mesmo ao observar o céu.
Disponível no site da Revista Nova Escola
Um dia, numa roda de conversa, o pensamento da aluna Giovanna Orrú voou longe. “De onde vem o vento?”, ela perguntou. Um colega emendou: “Quem colocou as nuvens no céu?”Uma avalanche de questionamentos fez cair por terra o plano de aula daquele dia. A professora Elisabete Duarte, da Escola Nossa Senhora do Morumbi, em São Paulo, tinha programado, com antecedência, abordar o corpo humano, mas não perdeu a oportunidade de transformar a perspectiva fantástica que as crianças têm do mundo em novos conhecimentos de Ciências. O que fazer depois das perguntas infantis pode ser decisivo para o desempenho e o interesse pela disciplina. Elisabete ouviu a discussão dos alunos, esperou uma brecha para entrar no papo e perguntou o que mais eles queriam saber sobre os fenômenos naturais.Começava assim um novo projeto na escola, que durou um bimestre e rendeu uma estação meteorológica artesanal no pátio, construída pelas próprias crianças, com materiais simples e baratos (leia o quadro).
NO PÁTIO - A estação meteorológica: Veja como construir instrumentos para medir a variação atmosférica iguais aos feitos pela escola de São Paulo
1 Biruta:Mostra a direção do vento. Com arame em forma de coador, um pedaço de tecido e uma vara de bambu (com cerca de 3 metros de comprimento), as crianças observavam se havia movimento e a orientação do ar.
2 coletor de chuva: Sem um pluviômetro, que mede a quantidade de chuva, neve ou granizo, a turma improvisou um coletor feito de garrafa PET. Os alunos recolhiam o líquido armazenado e calculavam a quantidade em outro recipiente com medidor.
3 Higrômetro: Serve para medir a umidade da atmosfera. O funcionamento é baseado na variação do comprimento de um fio de cabelo. Um peso na ponta do fio e uma régua apontam a medida. Quando a umidade relativa aumenta, o fio também aumenta.
4 termômetro: Registra as variações de temperatura ao longo dos dias. Foi o único instrumento adquirido pronto pela escola.
Para Kátia Nunes Pinto, professora da Fundação Centro de Ciências e de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (Cecierj), as escolas precisam dar mais atenção à alfabetização científica no projeto pedagógico e oferecer uma abordagem baseada na realidade dos estudantes para ir cada vez mais fundo na exploração dos conceitos.“As crianças são grandes observadoras. Ignorar a curiosidade natural é ignorar seus saberes e a importância da Ciência”, explica. Veja a seguir uma série de atividades desenvolvidas pela professora Elisabete, que privilegiou duas importantes competências: saber observar e saber pesquisar. As etapas foram pensadas para contemplar também trabalho em grupo, pequenas investigações, pesquisas teóricas e práticas e muita leitura e escrita de textos científicos.
O projeto, passo a passo
1. O que ensinar
É famosa esta frase do filósofo francês René Descartes (1596-1650): “A dúvida é o início do conhecimento”. Grandes descobertas científicas partiram de questionamentos simples, levantados por crianças e adultos. Foi assim, por meio de dúvidas e problemas, que o projeto se estruturou. Os alunos queriam dar sentido à chuva, aos terremotos, aos ventos, ao dia e à noite, aos trovões e aos relâmpagos. A professora estimulou o surgimento de mais perguntas quando percebeu que a conversa poderia ser o pontapé inicial para abordar solo, ar, água, luz, o movimento da Terra, o tempo, o clima e as estações do ano (conteúdos previstos para as séries iniciais). Durante o bate-papo acalorado, Elisabete anotou os principais questionamentos e pediu que os alunos trouxessem de casa informações e dados que pudessem ajudar no começo das investigações.
2. Hora de pesquisar
Para a aula seguinte, a professora selecionou enciclopédias e livros didáticos e paradidáticos que abordavam os assuntos levantados pelas crianças. No total, eram 18 obras com linguagem, fotografias e ilustrações acessíveis à faixa etária da turma.Recortes de revistas e endereços na internet completaram a pesquisa. Depois, foi preciso organizar um calendário de idas à biblioteca e à sala de informática (leia mais no quadro da página 66). “O contato com os textos científicos é possível nas séries iniciais.Uma dica é promover o encontro em situações de desafio”, explica Kátia, da Cecierj.Divididos em grupos, os alunos folhearam os livros que traziam informações sobre os fenômenos naturais e puderam conversar sobre as descobertas. Em rodas de leitura, Elisabete apresentou novos dados e pistas.
3. Levantamento de hipóteses e registro
Foi proposto às crianças que desenhassem suas hipóteses sobre alguns fenômenos, como o arco-íris e o dia e a noite.As produções misturavam informações teóricas (obtidas na pesquisa realizada anteriormente) e fantásticas (fruto da imaginação e da literatura infantil).Numa roda de conversa, os autores apresentaram suas idéias e a professora relacionou as informações dos desenhos com as encontradas nos livros, deixando clara a explicação científica. “É a hora de fazer associações, estabelecer relações e mostrar as regularidades dos fenômenos da natureza”, explica Elisabete.
Todas as descobertas eram registradas num bloco, que recebeu o nome de Caderno dos Pesquisadores. As anotações e os desenhos eram feitos em duplas e individualmente (as crianças que já sabiam escrever se tornaram escribas da turma). Nas aulas de Língua Portuguesa, os textos eram corrigidos e reescritos coletivamente, uma vez que todos sabiam os objetivos da atividade: aprender a organizar as idéias selecionadas. O projeto garantiu que a língua escrita fosse explorada em situações reais de uso. Confira algumas das frases registradas no papel:
■ “O sol esquenta a água do rio e do mar, que sobe para a nuvem. Ela fica tão pesada que estoura e se transforma em chuva.”
■ “Eu sei onde cai neve. É onde mora o pingüim.”
4. Coleta de dados
No pátio, a professora fez a conexão entre os conceitos aprendidos em sala de aula e na biblioteca. A turma passou a observar o tempo, as nuvens, a temperatura e a umidade do ar, a cada três dias. Para ajudar na tarefa, foi construída uma estação meteorológica artesanal (bem simples e pouco precisa). O objetivo era colocar as crianças em contato com os métodos científicos, aprofundar os conhecimentos adquiridos recentemente e abordar o clima. Por cerca de três meses, todos pesquisaram como medir alguns fenômenos atmosféricos, construíram instrumentos (biruta, coletor de chuva e higrômetro), conheceram o funcionamento de um termômetro e coletaram os dados em papeizinhos do tipo post-it, que eram anexados num mural. Posteriormente, gráficos foram elaborados com a variação da umidade, da temperatura, da direção do vento e da nebulosidade. A turma conferiu as regularidades da natureza e aprendeu uma maneira diferente de organizar as informações numa série de atividades de comparação e análise de dados.
5. Experiências práticas
No laboratório, com o educador Adriano de Oliveira, os estudantes comprovaram as teorias levantadas sobre a formação da chuva. Dentro de um aquário foram colocados água quente e um copo vazio. O recipiente foi lacrado com papel filme e em cima dele se despejaram pedras de gelo.O contato do vapor quente com a superfície gelada formou gotas de água, que encheram o copo vazio.O experimento abordou os estados da água e transformou o olhar das crianças, que nunca mais foi o mesmo ao observar o céu.
Disponível no site da Revista Nova Escola
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
22 de setembro
Em São Paulo o Dia Mundial Sem Carro, não conseguiu retirar os veículos de circulação. Segundo a CET os índices de lentidão não foram alterados, o congestionamento continuou basicamente o mesmo, o trânsito não melhorou. Às sete da noite, havia 111 quilômetros de lentidão na capital paulista, no meio da tarde a lentidão ficou acima da média. Outras cidades brasileiras e do exterior, como Paris, Madrid e Londres participaram do Dia Mundial sem Carro, e também nesses lugares a adesão ao movimento foi baixa.
Agora pergunto para vocês:
Quantas pessoas ouviram falar do dia mundial sem carro na mídia?
O que o governo faz para incentivar o uso do transporte coletivo?
Como é o transporte público no seu bairro?
Acredito que boa parte das pessoas sabe o motivo de tal resultado.
Bienal começa e Congresso Saber termina
Bienal - Inaugura neste sábado, 25, a 29ª Bienal de São Paulo. Serão, ao todo, 850 obras, 600 legendas e 159 artistas. O evento fica em cartaz até o dia 12 de dezembro, no Pavilhão do Ibirapuera. A exposição pretende ser simultaneamente uma celebração do fazer artístico e uma afirmação de sua responsabilidade perante a vida e a sociedade. Reunindo artistas de dezenas de países, a exposição apresenta forte representação de artistas da América Latina, reflexo do lugar e do tempo a partir dos quais ela é pensada. È oferecido ao público formas diversas de experimentar a potência transformadora da arte. Serão seis terreiros de convívio que, além de servirem para descanso dos visitantes, serão usados para atividades diversas, interagindo o público e os artitas, tais como falas, projeções, performances e leituras.
Congresso e Feira Saber - Falou, pela primeira vez, sobre sustentabilidade e meio ambiente como assuntos principais do evento “Cuidar do presente para garantir o futuro – O Saber agindo por um Mundo Sustentável”. As atividades foram diversas palestras, painéis de debate, oficinas e workshops para expor a urgência global em preservar recursos para que haja continuidade da vida na Terra. Mais de cem especialistas convidados estiveram presentes, entre eles, Matthew Shirts (redator-chefe da National Geographic Brasil e coordenador do site Planeta Sustentável, editora Abril), Augusto Cury, Amyr Klink, Silvia Parrat-Dayan (Suíça), Juan Mila Demarchi (Uruguai), Jesús Lahera Claramonte (Espanha), Esteban Levin(Argentina).
Este ano o Saber 2010 trouxe mais novidades, ofereceu transmissão de atividades ao vivo pelo portal Saber TV afim de possibilitar a participação de educadores que não puderem estar presentes. O acesso ao online foi gratuito, porém as vagas eram limitas. Outra novidade: o Espaço do Livro. No ambiente aconteceu lançamento de livros e distribuição de autógrafos para títulos publicados este ano. Os autores participantes dessa nova iniciativa são também palestrantes do Congresso.
Congresso e Feira Saber - Falou, pela primeira vez, sobre sustentabilidade e meio ambiente como assuntos principais do evento “Cuidar do presente para garantir o futuro – O Saber agindo por um Mundo Sustentável”. As atividades foram diversas palestras, painéis de debate, oficinas e workshops para expor a urgência global em preservar recursos para que haja continuidade da vida na Terra. Mais de cem especialistas convidados estiveram presentes, entre eles, Matthew Shirts (redator-chefe da National Geographic Brasil e coordenador do site Planeta Sustentável, editora Abril), Augusto Cury, Amyr Klink, Silvia Parrat-Dayan (Suíça), Juan Mila Demarchi (Uruguai), Jesús Lahera Claramonte (Espanha), Esteban Levin(Argentina).
Este ano o Saber 2010 trouxe mais novidades, ofereceu transmissão de atividades ao vivo pelo portal Saber TV afim de possibilitar a participação de educadores que não puderem estar presentes. O acesso ao online foi gratuito, porém as vagas eram limitas. Outra novidade: o Espaço do Livro. No ambiente aconteceu lançamento de livros e distribuição de autógrafos para títulos publicados este ano. Os autores participantes dessa nova iniciativa são também palestrantes do Congresso.
Projeto interdisciplinar - Cultura: identidade de um povo
Este projeto foi elaborado por mim e pelo meu grupo (Rogério, Cassio, Elenilce) na faculdade, valendo como prova bimestral da discplina Prática de Ensino. A proposta foi criar um projeto interdisciplinar de Filosofia.
Serie: 1º ano ensino médio ensino
Duração: 1 semestre
Objetivos:
1 – Resgatar o sentido do tempo e o valor da memória histórico cultural;
2 – Comparar a realidade sócio /cultural: o ontem, hoje e amanhã;
3 – Despertar no aluno o olhar crítico, sobre a história da sua cidade;
4 – Proporcionar aos alunos contextualização das demais disciplinas.
Justificativa: O projeto visa partir da realidade sócio/cultural dos alunos abordando os diferentes aspectos da cultura de sua cidade com amplitude e profundidade de modo que suscite em cada um o resgate da memória de suas etnias e lhes propicie a valorização do seu povo, da sua história, do seu eu em cumprimento com os objetivos traçados. No final do projeto será organizado uma exposição com o material pesquisado e apresentaçao teatral.
Procedimentos:
Língua portuguesa: Organização de roteiro para entrevistas; Elaboração de questionário; Pesquisa sobre dialetos e elaboração de texto
Sociologia: Pesquisa de campo das diferentes culturas; Identificar o eu dentro da comunidade.
Filosofia: A partir da expressão “conhece a ti mesmo” estudar e analisar textos filosóficos, pois conhecer a cultura é conhecer o próprio homem.
História: Construir “árvore genealógica” a partir da contemplação da sua própria história, visando o resgate de suas etnias ate o parentesco atual; Apresentação da “árvore genealógica” através de mural de fotos.
Geografia: Construção de maquetes de bairros ilustres.
Arte: Elaboração de teatro e apresentação da peça “Conhece tua cultura, conhece a ti mesmo”
Inglês: Disponibilizar textos de diferentes línguas estrangeiras para o trabalho de linguagem, sua aplicação cultural ao longo do tempo.
Matemática: Colaborar com as demais disciplinas utilizando escalas, proporções, extensão territorial, cálculos, gráficos e estatísticas populacionais.
Recursos utilizados: Mapas; transporte; sala de vídeo (DVD, data show, TV, computador, internet, filmadora, maquina fotográfica, gravador); Livros, revistas, filmes; visita monitora
Avaliação: A avaliação do desempenho dos alunos será continua com sínteses bimestrais, observando o desenvolvimento escolar. Auto - avaliação, possibilitando a expressão livre do aluno no final do projeto, abordando suas dificuldades e progressos.
Reflexão - Santo Agostinho
Santo Agostinho(354 - 430) filósofo, bispo e teólogo cristão
" Ag. Quando um homem está assim constituído e ordenado, não te pareces ser ele sábio?
Ev. Não concebo outro tipo de homem que poderia parecer-me sábio, se esse não o for.
Ag. Sabes, também, eu o penso, que a maioria dos homens é formada de insensatos (stultos)?
Ev. Isso é fato bastante comprovado.
Ag. Pois bem, o insensato é o oposto do homem sábio, conforme a idéia que adquirimos a respeito de um sábio. Compreendes, agora, o que seja o insensato?
Ev. A quem não será evidente que o insensato é aquele em quem a mente não reina como autoridade suprema?"
Trecho do livro "O Livre Arbítrio"
" Ag. Quando um homem está assim constituído e ordenado, não te pareces ser ele sábio?
Ev. Não concebo outro tipo de homem que poderia parecer-me sábio, se esse não o for.
Ag. Sabes, também, eu o penso, que a maioria dos homens é formada de insensatos (stultos)?
Ev. Isso é fato bastante comprovado.
Ag. Pois bem, o insensato é o oposto do homem sábio, conforme a idéia que adquirimos a respeito de um sábio. Compreendes, agora, o que seja o insensato?
Ev. A quem não será evidente que o insensato é aquele em quem a mente não reina como autoridade suprema?"
Trecho do livro "O Livre Arbítrio"
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Feira do livro na PUC
De 13 a 25 de setembro, a PUC (campus Perdizes) é sede da 3ª Feira do Livro, evento que reúne mais de 40 editoras. Para participar todas têm de oferecer descontos de, pelo menos, 20% em suas publicações.O evento é aberto a toda a comunidade e com entrada Catraca Livre. A feira conta ainda com uma programação cultural que reúne nomes nacional e internacionalmente reconhecidos para discutirem suas obras junto ao público.
Lúcia Santaella
“A escrita como antídoto ao esquecimento”
Pela primeira vez, a professora fala sobre o conjunto de sua obra, internacionalmente reconhecida, sua vida e carreira.
Data: 13/9, 19h30 - Local: Auditório Joel Martins (P-65, 1º andar, prédio velho)
Christine Greiner, Marcelo Evelin e Gícia Amorim
“Sobre presuntos, luto e memória: uma conversa sobre a partida de grandes mestres da dança e o corpo em estado de crise na arte e na vida”
A palestra aborda a obra de Kazuo Ono, Pina Bausch e Merce Cunningham e é realizada em parceria com o Aberto Desdobrado e o ciclo Encontros de Dança.
Data: 13/9, 13h30 - Local: Auditório Paulo Freire (andar superior, Tuca)
Pollyana Ferrari
"As eleições nas mídias sociais”
Experiente jornalista de internet e autora do recém-lançado A força da mídia social, a professora fala sobre os candidatos e o uso das mídias sociais.
Data: 15/9, 19h30 - Local: Auditório Joel Martins (P-65, 1º andar, prédio velho)
José Luiz Goldfarb
“Livro: papel ou digital? O que importa é ler”
Responsável pelo twitter @puc_sp e curador do Prêmio Jabuti, o professor fala sobre a chegada do livro digital ao Brasil.
Data: 20/9, 19h30 - Local: Auditório Joel Martins (P-65, 1º andar, prédio velho)
Mais informações no site da PUC
Lúcia Santaella
“A escrita como antídoto ao esquecimento”
Pela primeira vez, a professora fala sobre o conjunto de sua obra, internacionalmente reconhecida, sua vida e carreira.
Data: 13/9, 19h30 - Local: Auditório Joel Martins (P-65, 1º andar, prédio velho)
Christine Greiner, Marcelo Evelin e Gícia Amorim
“Sobre presuntos, luto e memória: uma conversa sobre a partida de grandes mestres da dança e o corpo em estado de crise na arte e na vida”
A palestra aborda a obra de Kazuo Ono, Pina Bausch e Merce Cunningham e é realizada em parceria com o Aberto Desdobrado e o ciclo Encontros de Dança.
Data: 13/9, 13h30 - Local: Auditório Paulo Freire (andar superior, Tuca)
Pollyana Ferrari
"As eleições nas mídias sociais”
Experiente jornalista de internet e autora do recém-lançado A força da mídia social, a professora fala sobre os candidatos e o uso das mídias sociais.
Data: 15/9, 19h30 - Local: Auditório Joel Martins (P-65, 1º andar, prédio velho)
José Luiz Goldfarb
“Livro: papel ou digital? O que importa é ler”
Responsável pelo twitter @puc_sp e curador do Prêmio Jabuti, o professor fala sobre a chegada do livro digital ao Brasil.
Data: 20/9, 19h30 - Local: Auditório Joel Martins (P-65, 1º andar, prédio velho)
Mais informações no site da PUC
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