quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Diário semanal - Curso Edth Stein e fenomenologia


Acontece está semana o curso sobre a fenomenologia de Edith Stein, pois bem, para aqueles que não tiveram a oportunidade de participar vou compartilhar um pouco do que aprende.
Edith Theresa Hedwing Stein (1891 — 1942) foi uma filósofa e teóloga alemã. De origem judia, converteu-se posteriormente ao catolicismo, tornando-se carmelita descalça. Primeira mulher a defender uma tese de Filosofia na Alemanha, foi discípula e depois assistente de Edmund Husserl, o fundador da fenomenologia. Faleceu aos 51 anos, no campo de concentração de Auschwitz. Em 11 de outubro de 1998, foi canonizada pelo papa João Paulo II, como Santa Teresa Benedita da Cruz.
Especialmente no âmbito filosófico, deixou marcas permanentes de originalidade, ainda muito jovem, se aproximou de Husserl, quando este estava desenvolvendo os princípios da fenomenologia e trabalhou junto com ele os seus textos, se tornando sua aluna e assistente. Teria merecido ser sua sucessora na cátedra, (esta foi tomada porém por Heidegger que se manifestou aquiescente com o nazismo!) superando o mestre, procurou lançar uma ponte entre a filosofia contemporânea, sintetizada na fenomenologia husserliana e a tradição medieval, manifestada pela filosofia de S. Tomás, suplantando a neo-escolástica.
“Fenomenologia deriva das palavras gregas phainesthai que significa aquilo que se mostra, e logos que significa estudo, sendo etimologicamento então "o estudo do que se mostra". Na filosofia de Edmund Husserl é o método de apreensão da essência absoluta das coisas. A fenomenologia tem como objeto de estudo o próprio fenômeno, isto é, as coisas em si mesmas e não o que é dito sobre elas, assim sendo a investigação fenomenológica busca a consciência do sujeito através da expressão das suas experiências internas. A fenomenologia busca a interpretação do mundo através da consciência do sujeito formulada com base em suas experiências.”
http://www.euniverso.com.br/Oque/fenomenologia.htm

Pessoal, boa semana e sucesso
Para comentários e sugestões entrem em contato pelo email conhecerepoder@gmail.com

Tome nota

Semana de Filosofia na UNIFAI acontece nos dias 13, 14 e 15 de outubro.
Tema- Filosofia contemporânea e cristianismo
Horário: 09h às 11h e 19h às 22h.
Local: Auditório da UNIFAI
Rua - Afonso Celso – 711 – Vl Mariana
Próximo metrô Santa Cruz

Calendário da Bienal - entrada gratuita
20 de setembro de 2010
9 às 17h - Pré-abertura para imprensa
21 de setembro de 2010
9 às 17h - Imprensa
19h - Pré-abertura para convidados
22 a 24 de setembro de 2010
19h - Abertura para convidados
22 e 23 de setembro de 2010
Manhã e tarde - Professores (Programa Educativo)
25 de setembro de 2010
10h - Abertura ao público
12 de dezembro de 2010
Encerramento
Horários de funcionamento
De 2ª a 4ª feira: das 9 às 19h.
5ª e 6ª feira: das 9 às 22h.
Sábado e domingo: das 9 às 19h.

Momento pensar – Edth Stein

“Ser finito e eterno,
onde tratava de perguntas mais existênciais do homem,
onde reconhece a sede infinita que possui o homem de conhecer a verdade e experimentar seus frutos e conhecer a realidade do eterno."

Escrito por ela em 1925

Conhecer é poder – Setembro Verde

Atenção, o verde foi escolhido como a cor oficial de setembro, nada mais justo que pintar o mês que inicia a primavera com um tom bem típico, está começando a estação do ano das flores, da árvore e claro do verde anunciando o sol e o calor do verão.
Pensar no reflorescimento das flores e da fauna nos faz lembrar do planeta e do meio ambiente, de tudo que nos cerca. Antigamente a vida da população era regida pelas estações, hoje muita coisa mudou e nem sempre nos damos conta da generosidade na natureza, que precisaria viver em perfeito equilíbrio. Existe o tempo certo para plantar, esperar, colher e por fim descansar, tudo acertado como um grande relógio, que sempre sabe o momento exato de avançar.
Tendo forte afinidade com a natureza o verde é a cor que nos conecta com ela, ajudando em nosso equilíbrio e paz interior, trás bem estar, cria sentimento de conforto. Admirar o verde nos remete a harmonia, estabilidade, crescimento, fertilidade, sensações importantes para nós e para natureza, interagindo o eu com o todo. A mudança no olhar é importante para a sociedade, devemos cuidar do micro e do macro da mesma forma.
Atualmente, fala – se muito em sustentabilidade, que visa à própria sobrevivência no planeta, tanto no presente quanto no futuro. No Setembro Verde, as plantas voltam a crescer e as flores brilham, sinalizando o ponto de partida para conscientização e empenho da sociedade.

Cantinho da aula - Investigadores de fenômenos naturais.

Responder às dúvidas de crianças de 1º ano rende um projeto de observação e pesquisa da natureza que pode se estender por um bimestre - ou até mais
Um dia, numa roda de conversa, o pensamento da aluna Giovanna Orrú voou longe. “De onde vem o vento?”, ela perguntou. Um colega emendou: “Quem colocou as nuvens no céu?”Uma avalanche de questionamentos fez cair por terra o plano de aula daquele dia. A professora Elisabete Duarte, da Escola Nossa Senhora do Morumbi, em São Paulo, tinha programado, com antecedência, abordar o corpo humano, mas não perdeu a oportunidade de transformar a perspectiva fantástica que as crianças têm do mundo em novos conhecimentos de Ciências. O que fazer depois das perguntas infantis pode ser decisivo para o desempenho e o interesse pela disciplina. Elisabete ouviu a discussão dos alunos, esperou uma brecha para entrar no papo e perguntou o que mais eles queriam saber sobre os fenômenos naturais.Começava assim um novo projeto na escola, que durou um bimestre e rendeu uma estação meteorológica artesanal no pátio, construída pelas próprias crianças, com materiais simples e baratos (leia o quadro).
NO PÁTIO - A estação meteorológica: Veja como construir instrumentos para medir a variação atmosférica iguais aos feitos pela escola de São Paulo
1 Biruta:Mostra a direção do vento. Com arame em forma de coador, um pedaço de tecido e uma vara de bambu (com cerca de 3 metros de comprimento), as crianças observavam se havia movimento e a orientação do ar.
2 coletor de chuva: Sem um pluviômetro, que mede a quantidade de chuva, neve ou granizo, a turma improvisou um coletor feito de garrafa PET. Os alunos recolhiam o líquido armazenado e calculavam a quantidade em outro recipiente com medidor.
3 Higrômetro: Serve para medir a umidade da atmosfera. O funcionamento é baseado na variação do comprimento de um fio de cabelo. Um peso na ponta do fio e uma régua apontam a medida. Quando a umidade relativa aumenta, o fio também aumenta.
4 termômetro: Registra as variações de temperatura ao longo dos dias. Foi o único instrumento adquirido pronto pela escola.
Para Kátia Nunes Pinto, professora da Fundação Centro de Ciências e de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (Cecierj), as escolas precisam dar mais atenção à alfabetização científica no projeto pedagógico e oferecer uma abordagem baseada na realidade dos estudantes para ir cada vez mais fundo na exploração dos conceitos.“As crianças são grandes observadoras. Ignorar a curiosidade natural é ignorar seus saberes e a importância da Ciência”, explica. Veja a seguir uma série de atividades desenvolvidas pela professora Elisabete, que privilegiou duas importantes competências: saber observar e saber pesquisar. As etapas foram pensadas para contemplar também trabalho em grupo, pequenas investigações, pesquisas teóricas e práticas e muita leitura e escrita de textos científicos.

O projeto, passo a passo
1. O que ensinar
É famosa esta frase do filósofo francês René Descartes (1596-1650): “A dúvida é o início do conhecimento”. Grandes descobertas científicas partiram de questionamentos simples, levantados por crianças e adultos. Foi assim, por meio de dúvidas e problemas, que o projeto se estruturou. Os alunos queriam dar sentido à chuva, aos terremotos, aos ventos, ao dia e à noite, aos trovões e aos relâmpagos. A professora estimulou o surgimento de mais perguntas quando percebeu que a conversa poderia ser o pontapé inicial para abordar solo, ar, água, luz, o movimento da Terra, o tempo, o clima e as estações do ano (conteúdos previstos para as séries iniciais). Durante o bate-papo acalorado, Elisabete anotou os principais questionamentos e pediu que os alunos trouxessem de casa informações e dados que pudessem ajudar no começo das investigações.
2. Hora de pesquisar
Para a aula seguinte, a professora selecionou enciclopédias e livros didáticos e paradidáticos que abordavam os assuntos levantados pelas crianças. No total, eram 18 obras com linguagem, fotografias e ilustrações acessíveis à faixa etária da turma.Recortes de revistas e endereços na internet completaram a pesquisa. Depois, foi preciso organizar um calendário de idas à biblioteca e à sala de informática (leia mais no quadro da página 66). “O contato com os textos científicos é possível nas séries iniciais.Uma dica é promover o encontro em situações de desafio”, explica Kátia, da Cecierj.Divididos em grupos, os alunos folhearam os livros que traziam informações sobre os fenômenos naturais e puderam conversar sobre as descobertas. Em rodas de leitura, Elisabete apresentou novos dados e pistas.
3. Levantamento de hipóteses e registro
Foi proposto às crianças que desenhassem suas hipóteses sobre alguns fenômenos, como o arco-íris e o dia e a noite.As produções misturavam informações teóricas (obtidas na pesquisa realizada anteriormente) e fantásticas (fruto da imaginação e da literatura infantil).Numa roda de conversa, os autores apresentaram suas idéias e a professora relacionou as informações dos desenhos com as encontradas nos livros, deixando clara a explicação científica. “É a hora de fazer associações, estabelecer relações e mostrar as regularidades dos fenômenos da natureza”, explica Elisabete.
Todas as descobertas eram registradas num bloco, que recebeu o nome de Caderno dos Pesquisadores. As anotações e os desenhos eram feitos em duplas e individualmente (as crianças que já sabiam escrever se tornaram escribas da turma). Nas aulas de Língua Portuguesa, os textos eram corrigidos e reescritos coletivamente, uma vez que todos sabiam os objetivos da atividade: aprender a organizar as idéias selecionadas. O projeto garantiu que a língua escrita fosse explorada em situações reais de uso. Confira algumas das frases registradas no papel:

■ “O sol esquenta a água do rio e do mar, que sobe para a nuvem. Ela fica tão pesada que estoura e se transforma em chuva.”
■ “Eu sei onde cai neve. É onde mora o pingüim.”

4. Coleta de dados
No pátio, a professora fez a conexão entre os conceitos aprendidos em sala de aula e na biblioteca. A turma passou a observar o tempo, as nuvens, a temperatura e a umidade do ar, a cada três dias. Para ajudar na tarefa, foi construída uma estação meteorológica artesanal (bem simples e pouco precisa). O objetivo era colocar as crianças em contato com os métodos científicos, aprofundar os conhecimentos adquiridos recentemente e abordar o clima. Por cerca de três meses, todos pesquisaram como medir alguns fenômenos atmosféricos, construíram instrumentos (biruta, coletor de chuva e higrômetro), conheceram o funcionamento de um termômetro e coletaram os dados em papeizinhos do tipo post-it, que eram anexados num mural. Posteriormente, gráficos foram elaborados com a variação da umidade, da temperatura, da direção do vento e da nebulosidade. A turma conferiu as regularidades da natureza e aprendeu uma maneira diferente de organizar as informações numa série de atividades de comparação e análise de dados.
5. Experiências práticas
No laboratório, com o educador Adriano de Oliveira, os estudantes comprovaram as teorias levantadas sobre a formação da chuva. Dentro de um aquário foram colocados água quente e um copo vazio. O recipiente foi lacrado com papel filme e em cima dele se despejaram pedras de gelo.O contato do vapor quente com a superfície gelada formou gotas de água, que encheram o copo vazio.O experimento abordou os estados da água e transformou o olhar das crianças, que nunca mais foi o mesmo ao observar o céu.

Disponível no site da Revista Nova Escola

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

22 de setembro


Em São Paulo o Dia Mundial Sem Carro, não conseguiu retirar os veículos de circulação. Segundo a CET os índices de lentidão não foram alterados, o congestionamento continuou basicamente o mesmo, o trânsito não melhorou. Às sete da noite, havia 111 quilômetros de lentidão na capital paulista, no meio da tarde a lentidão ficou acima da média. Outras cidades brasileiras e do exterior, como Paris, Madrid e Londres participaram do Dia Mundial sem Carro, e também nesses lugares a adesão ao movimento foi baixa.

Agora pergunto para vocês:
Quantas pessoas ouviram falar do dia mundial sem carro na mídia?
O que o governo faz para incentivar o uso do transporte coletivo?
Como é o transporte público no seu bairro?

Acredito que boa parte das pessoas sabe o motivo de tal resultado.

Bienal começa e Congresso Saber termina

Bienal - Inaugura neste sábado, 25, a 29ª Bienal de São Paulo. Serão, ao todo, 850 obras, 600 legendas e 159 artistas. O evento fica em cartaz até o dia 12 de dezembro, no Pavilhão do Ibirapuera. A exposição pretende ser simultaneamente uma celebração do fazer artístico e uma afirmação de sua responsabilidade perante a vida e a sociedade. Reunindo artistas de dezenas de países, a exposição apresenta forte representação de artistas da América Latina, reflexo do lugar e do tempo a partir dos quais ela é pensada. È oferecido ao público formas diversas de experimentar a potência transformadora da arte. Serão seis terreiros de convívio que, além de servirem para descanso dos visitantes, serão usados para atividades diversas, interagindo o público e os artitas, tais como falas, projeções, performances e leituras.

Congresso e Feira Saber - Falou, pela primeira vez, sobre sustentabilidade e meio ambiente como assuntos principais do evento “Cuidar do presente para garantir o futuro – O Saber agindo por um Mundo Sustentável”. As atividades foram diversas palestras, painéis de debate, oficinas e workshops para expor a urgência global em preservar recursos para que haja continuidade da vida na Terra. Mais de cem especialistas convidados estiveram presentes, entre eles, Matthew Shirts (redator-chefe da National Geographic Brasil e coordenador do site Planeta Sustentável, editora Abril), Augusto Cury, Amyr Klink, Silvia Parrat-Dayan (Suíça), Juan Mila Demarchi (Uruguai), Jesús Lahera Claramonte (Espanha), Esteban Levin(Argentina).
Este ano o Saber 2010 trouxe mais novidades, ofereceu transmissão de atividades ao vivo pelo portal Saber TV afim de possibilitar a participação de educadores que não puderem estar presentes. O acesso ao online foi gratuito, porém as vagas eram limitas. Outra novidade: o Espaço do Livro. No ambiente aconteceu lançamento de livros e distribuição de autógrafos para títulos publicados este ano. Os autores participantes dessa nova iniciativa são também palestrantes do Congresso.

Projeto interdisciplinar - Cultura: identidade de um povo


Este projeto foi elaborado por mim e pelo meu grupo (Rogério, Cassio, Elenilce) na faculdade, valendo como prova bimestral da discplina Prática de Ensino. A proposta foi criar um projeto interdisciplinar de Filosofia.

Serie: 1º ano ensino médio ensino
Duração: 1 semestre

Objetivos:
1 – Resgatar o sentido do tempo e o valor da memória histórico cultural;
2 – Comparar a realidade sócio /cultural: o ontem, hoje e amanhã;
3 – Despertar no aluno o olhar crítico, sobre a história da sua cidade;
4 – Proporcionar aos alunos contextualização das demais disciplinas.
Justificativa: O projeto visa partir da realidade sócio/cultural dos alunos abordando os diferentes aspectos da cultura de sua cidade com amplitude e profundidade de modo que suscite em cada um o resgate da memória de suas etnias e lhes propicie a valorização do seu povo, da sua história, do seu eu em cumprimento com os objetivos traçados. No final do projeto será organizado uma exposição com o material pesquisado e apresentaçao teatral.
Procedimentos:
Língua portuguesa: Organização de roteiro para entrevistas; Elaboração de questionário; Pesquisa sobre dialetos e elaboração de texto
Sociologia: Pesquisa de campo das diferentes culturas; Identificar o eu dentro da comunidade.
Filosofia: A partir da expressão “conhece a ti mesmo” estudar e analisar textos filosóficos, pois conhecer a cultura é conhecer o próprio homem.
História: Construir “árvore genealógica” a partir da contemplação da sua própria história, visando o resgate de suas etnias ate o parentesco atual; Apresentação da “árvore genealógica” através de mural de fotos.
Geografia: Construção de maquetes de bairros ilustres.
Arte: Elaboração de teatro e apresentação da peça “Conhece tua cultura, conhece a ti mesmo”
Inglês: Disponibilizar textos de diferentes línguas estrangeiras para o trabalho de linguagem, sua aplicação cultural ao longo do tempo.
Matemática: Colaborar com as demais disciplinas utilizando escalas, proporções, extensão territorial, cálculos, gráficos e estatísticas populacionais.
Recursos utilizados: Mapas; transporte; sala de vídeo (DVD, data show, TV, computador, internet, filmadora, maquina fotográfica, gravador); Livros, revistas, filmes; visita monitora
Avaliação: A avaliação do desempenho dos alunos será continua com sínteses bimestrais, observando o desenvolvimento escolar. Auto - avaliação, possibilitando a expressão livre do aluno no final do projeto, abordando suas dificuldades e progressos.

Reflexão - Santo Agostinho

Santo Agostinho(354 - 430) filósofo, bispo e teólogo cristão


" Ag. Quando um homem está assim constituído e ordenado, não te pareces ser ele sábio?
Ev. Não concebo outro tipo de homem que poderia parecer-me sábio, se esse não o for.
Ag. Sabes, também, eu o penso, que a maioria dos homens é formada de insensatos (stultos)?
Ev. Isso é fato bastante comprovado.
Ag. Pois bem, o insensato é o oposto do homem sábio, conforme a idéia que adquirimos a respeito de um sábio. Compreendes, agora, o que seja o insensato?
Ev. A quem não será evidente que o insensato é aquele em quem a mente não reina como autoridade suprema?"

Trecho do livro "O Livre Arbítrio"

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Feira do livro na PUC

De 13 a 25 de setembro, a PUC (campus Perdizes) é sede da 3ª Feira do Livro, evento que reúne mais de 40 editoras. Para participar todas têm de oferecer descontos de, pelo menos, 20% em suas publicações.O evento é aberto a toda a comunidade e com entrada Catraca Livre. A feira conta ainda com uma programação cultural que reúne nomes nacional e internacionalmente reconhecidos para discutirem suas obras junto ao público.
Lúcia Santaella
“A escrita como antídoto ao esquecimento”
Pela primeira vez, a professora fala sobre o conjunto de sua obra, internacionalmente reconhecida, sua vida e carreira.
Data: 13/9, 19h30 - Local: Auditório Joel Martins (P-65, 1º andar, prédio velho)

Christine Greiner, Marcelo Evelin e Gícia Amorim
“Sobre presuntos, luto e memória: uma conversa sobre a partida de grandes mestres da dança e o corpo em estado de crise na arte e na vida”
A palestra aborda a obra de Kazuo Ono, Pina Bausch e Merce Cunningham e é realizada em parceria com o Aberto Desdobrado e o ciclo Encontros de Dança.
Data: 13/9, 13h30 - Local: Auditório Paulo Freire (andar superior, Tuca)

Pollyana Ferrari
"As eleições nas mídias sociais”
Experiente jornalista de internet e autora do recém-lançado A força da mídia social, a professora fala sobre os candidatos e o uso das mídias sociais.
Data: 15/9, 19h30 - Local: Auditório Joel Martins (P-65, 1º andar, prédio velho)

José Luiz Goldfarb
“Livro: papel ou digital? O que importa é ler”
Responsável pelo twitter @puc_sp e curador do Prêmio Jabuti, o professor fala sobre a chegada do livro digital ao Brasil.
Data: 20/9, 19h30 - Local: Auditório Joel Martins (P-65, 1º andar, prédio velho)

Mais informações no site da PUC

domingo, 19 de setembro de 2010

Curso na Metodista

Faculdade de Filosofia promove o curso “Leituras Marxistas de Temas Contemporâneos”. De 15 de setembro a 27 de outubro acontece, na Faculdade de Filosofia da Metodista, o curso “Leituras Marxistas de Temas Contemporâneos”.
O programa utilizará as teses e conceitos do marxismo como um instrumento teórico para a análise e a compreensão dos principais processos sociais a que estamos submetidos. A inscrição pode ser feita no momento e o curso é Catraca Livre. Veja a programação abaixo:
15/9
Suze Piza – Relações entre educação e capitalismo numa perspectiva marxista – Auditório Capa.
22/9
Daniel Pansarelli – Atualidades dos Aparelhos Ideológicos de Estado – Auditório Capa.
29/9
Luci Praun e Suze Piza – Exibição do filme The Wall – Auditório Iota.
06/10
Luci Praun – Cultura e indústria cultural na contemporaneidade – Auditório Capa.
20/10
Oswaldo de Oliveira Santos – Atualidade da filosofia da práxis em diálogo com a Teologia na América Latina – Auditório Capa.
27/10
Claudete Pagotto – Esboço de uma crítica da economia solidária a partir de Karl Marx – Auditório Delta.

Mais informações no site da faculdade

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Reflexão – Rousseau (1712 – 1778)

Rousseau foi uma das grandes figuras do Iluminismo, influenciou muitos pensadores geniais como Kant.

“Por que só o homem é suscetível de tornar – se imbecil? Não será porque volta, assim, ao seu estado primitivo e – enquanto a besta, que nada tem de bom a perder, fica sempre com seu instinto – o homem, tornando a perder, pela velhice ou por outros acidentes, tudo o que sua perfectibilidade lhe fizera adquirir, volta a cair, desse modo, mais baixo do que a própria besta?”

Trecho da obra "Discurso sobre a origem e o fundamento da desigualdade entre os homens".

Brasil na Bienal de arte


Conheça um pouco sobre dois artistas brasileiros que farão parte da Bienal de arte:
Cildo Meireles em retrospectiva, entrevista dada para revista Isto é Gente online.
O artista que há 30 anos incendiou galinhas, escreveu “Yankees, go home” em garrafas de Coca-Cola, carimbou notas de um cruzeiro com a frase “Quem matou Herzog?” e depois se mandou para Nova York ganha uma exposição retrospectiva no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM). Trata-se de Cildo Meireles, carioca, 52 anos, o homem que com apenas um carimbo de borracha e uma nota de dinheiro cria uma obra.
Meireles sabia que em 1975 ninguém rasgaria dinheiro para extinguir a dúvida da real causa da morte do jornalista Wladimir Herzog. Oficialmente, ele teria se suicidado na cadeia. Mas é claro que o artista e boa parte dos brasileiros não acreditaram na história. Essa verdadeira ojeriza aos meios de circulação oficial, seja de informações ou de valores, sempre moveu a obra de Meireles. E a sua trajetória também. Quando foi incluído no Olimpo da arte brasileira, em 1969, recebendo o primeiro prêmio do Salão da Bússula, no MAM-Rio, mudou-se para Nova York com o pretexto de iniciar uma carreira internacional. Fez uma exposição, mas logo depois Meireles fez questão de sumir. “Não fiz nenhum contato de trabalho lá, estava numa fase ‘rimbaudiana’. Comecei a trabalhar com um jamaicano numa fábrica de objetos de decoração”, diz.

Alice Miceli é uma artista que tem tratado de temas diversos relacionados a fatos sociais, históricos, dialogando também com a ciência e a tecnologia, resultando num trabalho poético que lida principalmente com a nossa memória. Têm desenvolvido trabalhos em vários locais do mundo e participado de diversos eventos, em Camboja, Finlândia, Indonésia, Estados Unidos, Bélgica, Polônia e outros países, obtendo reconhecimento internacional. A criação de imagens específicas tem sido o elemento essencial em sua produção, utilizando-se principalmente da linguagem do vídeo.
Alice nasceu no Rio de Janeiro em 1980. Em 2001, gradua-se na Ecole Supérieure d’Etudes Cinématographiques em Paris, com bolsa do governo francês. Em 2004 termina a Especialização em História da Arte e Arquitetura do Brasil, na PUC-RJ. De 2003 a 2005 frequenta o grupo de discussão sobre Processo Criativo, dirigido por Charles Watson, no Rio de Janeiro.


Informaçõe na internet

Poema - Agonia de um planeta

As personagens tomam seus lugares no palco:
Estrelas, Sol e Terra( um pouco afastada, andando bem devagar em círculo, como se fosse sua órbita, de cabeça baixa, triste).
SOL – (falando bem alto e animado) Bom dia, Estrelas benditas!
ESTRELAS – (falando juntas) Bom dia, querido Sol!
SOL – Bom dia, linda Terra!
TERRA – (Permanece em silêncio, cabeça baixa)
SOL – Bom dia, Terra maravilhosa!
TERRA – (Continua em silêncio)
SOL – Bom Terra! Levante a cabeça!
TERRA – (Não diz nada)
SOL – Nossa, que Terra silenciosa! Será que está cansada ou ainda não acordou?

Professoras: Marice Piffer Martins e Terezinha Bordignon

Falar em sustentabilidade, preservação está cada vez mais comum, a preocupação com o planeta vem mobilizando em fim muitas pessoas, gostei muito deste poema e resolvi compartilhar com todos, ele foi disponibilizado para o grupo Professor Solidário.

Plano de aula – O uso da água 3


Introdução: Este é o terceiro plano de aula de uma série de cinco propostas para trabalhar com os estudantes a questão da água. No primeiro plano - A água no cotidiano -foram desenvolvidas atividades sobre o ciclo da água e seus caminhos na natureza. Já no segundo plano - A oferta de água - foi examinada a distribuição do recurso nos diferentes países e regiões do planeta. Examinamos em detalhes o caso do Brasil, que conta com 12% das águas superficiais do planeta, mas mesmo assim convive com a escassez em diversas regiões. Vale lembrar que apenas 2,5% de toda a água existente na Terra é doce e somente um terço disso está pronto para o consumo. Agora, vamos examinar mais de perto os usos da água, tanto para o abastecimento doméstico como para o uso industrial e agrícola, analisando também perspectivas para seu reaproveitamento. No próximo plano, estarão em foco medidas e propostas para a gestão dos recursos hídricos.
Objetivos
Compreender as noções de uso da água, uso com intervenção e sem intervenção e uso sustentável dos recursos hídricos.
Analisar os diferentes usos da água e suas repercussões na distribuição e disponibilidade do recurso.
Reconhecer e analisar práticas e situações que comprometem a disponibilidade de água no Brasil e no mundo e examinar propostas para seu uso sustentável.
Conteúdos específicos: Água: usos, consumo, disponibilidade e sustentabilidade. Poluição da água
Anos: 1º ao 5º ano
Tempo estimado: Quatro aulas
Desenvolvimento das atividades
Primeira e segunda aulas - Qual é o destino da água disponível? Quais são os setores que mais consomem água no mundo? E no Brasil, como é essa proporção? Existem usos que não comprometem as reservas? Quais são eles? Essas são algumas indagações importantes quando o assunto é a água. Elas podem ser consideradas pontos de partida para projetos de trabalho, sequências didáticas e aulas sobre o tema. Peça que, em pequenos grupos, todos preparem listas com os usos possíveis da água. Para desenvolver o trabalho, o professor deve levar em conta os seguintes aspectos: abastecimento humano (beber, tomar banho, cozinhar, lavar objetos), agricultura e criação de animais (dar de beber ao gado, irrigar cultivos, lavar instalações etc.), indústrias e estabelecimentos comerciais e de serviços, navegação, pesca e aquicultura, geração de energia e outros. Eles podem conversar com familiares e outras pessoas para ampliar a lista. Na próxima aula, devem apresentar os resultados para os colegas.

Terceira e quarta aulas - Peça que a garotada apresente os resultados das aulas anteriores em classe e organize uma roda de conversa sobre o assunto. Você pode ler em voz alta alguns dados do quadro "Onde a água é usada” (abaixo), destacando o peso acentuado da agropecuária. Em seguida, proponha que os alunos escolham alguns itens da lista e façam desenhos representando a utilização de recursos hídricos. Peça que representem, para o caso do Brasil, as prioridades definidas para o uso de água de acordo. Para este trabalho, leve em conta a legislação vigente, que prioriza o consumo humano e animal em situações de escassez. Os desenhos, acompanhados de textos e figuras, podem compor painéis feitos em pequenos grupos para serem expostos na escola.
Avaliação: Para as turmas do Fundamental I, é importante levar em conta a participação de cada aluno nas tarefas coletivas e individuais e verificar como cada um representa os diferentes usos e destinos da água disponível. Verifique a diversidade de imagens e textos nos painéis propostos.


Plano de aula disponível no site da Revista Nova escola

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Força cultural: Setembro com congressos e exposições

Inspirados no desejo do filósofo catalão Raimundo Lúlio (c.1232-1316), que sugeria a instalação de um Fórum Permanente sobre o tema do Diálogo Inter-religioso, os professores Esteve Jaulent (IBFCRaimundo Lúlio) e Harvey Hames (Ben Gurion University of the Negev, Beersheba) decidiram tornar disponível a todos os interessados a bibliografia atualizada sobre o tema, e abrir um fórum para o intercâmbio das novas idéias e sugestões que a este respeito fossem surgindo.

CONGRESSO SOBRE A INTERCULTURALIDADE DEBATENDO O PENSAMENTO DE RAIMUNDO LÚLIO
São Paulo, 20 a 22 de setembro de 2010
Local: Auditório do Instituto Internacional de Ciências Sociais
Inscrições gratuitas

Num mundo em pleno processo de globalização, no qual as diversas culturas vêm se aproximando vertiginosamente, torna-se difícil compreender o “outro” sem entender a sua Religião. Sem querer reduzir as culturas ao seu componente religioso — pois existem povos e nações com distintas confissões de fé —, é correto afirmar que não se pode compreender bem uma cultura quando se desconhecem as Religiões em que esta cultura se apóia.
As religiões históricas — não uma ou outra em particular, mas tomadas em sua generalidade — são anteriores à Filosofia e trazem, cada uma ao seu modo, a solução dos profundos enigmas da condição humana, respondendo às perguntas que durante milênios a humanidade dirige a si própria: o que é o homem; qual é o sentido de sua vida; o porquê do bem e do mal, da dor e do sofrimento; se existe vida após a morte; de onde viemos e para onde vamos. Em suma: as mesmas indagações a que a Filosofia pretende responder.
Contudo, só algumas culturas têm tradição filosófica. Nessas culturas, necessariamente deve aparecer certa inter-relação entre Filosofia e Religião, entre conhecimento e crença. É o caso das culturas alicerçadas no Hinduísmo, no Judaísmo, no Cristianismo e no Islamismo. Este espaço virtual tem justamente o intuito de contribuir para o crescimento do diálogo entre elas. Nele se encontrarão Textos e Documentos que mostram o estado atual do Diálogo Inter-religioso, a relação de Instituições e Personalidades que apóiam esta iniciativa, a possibilidade de inscrever-se numa Lista de e-mails, com informações atualizadas sobre o andamentro dos trabalhos e um Fórum de Debate, por meio do qual se poderão formular perguntas aos diferentes consultores.

Maiores informações no site http://www.raimunduslullus.eu/indexpt.htm

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Palestras relacionadas ao tema do congresso


Na próxima quinta – feira inicia o Congresso Saber, seu tema é “Cuidar do presente para garantir o futuro: o Saber agindo por um mundo sustentável”. Considero o foco de debate muito apropriado para o momento que estamos vivendo, inclusive interage com o assunto do curso que estou finalizando que será Meio Ambiente X Ambiente Inteiro. Selecionei quatro palestras relacionadas diretamente ao tema para mostrar a vocês.

Consciência: a base de transformação do pensar em ações sustentáveis para uma sociedade do futuro
A conscientização a respeito do futuro é um trabalho para educadores. Pessoas conscientes agem de maneira coerente com seus valores e papéis sociais. Existe uma íntima relação entre a vida e o meio ambiente, associada à convivência harmônica entre as pessoas. Por isso, a escola, desde cedo, incentiva o convívio social abrigando um universo de pessoas, dando potência para o enfrentamento em sociedade, inclusive com aqueles que não têm consciência da importância da sustentabilidade. Quando somos sensíveis ao que está em torno de nós, temos reais condições de traduzir essa emoção para direcioná-la com abrangência nas ações cotidianas, evocando o espírito de cooperação e participação. P29 14:00 às 16:00 Dia 17 de setembro -Luiza Ricotta

Educação para sustentabilidade: o desafio do século XXI
Problemas como o aquecimento global, o comprometimento dos estoques de água doce, a destruição da biodiversidade, o desflorestamento, a chuva ácida, a contaminação dos solos e do lençol freático, aliadas ao agravamento do problema da exclusão social, da fome, da miséria e da violência desafiam a modernidade e põem em xeque o futuro de nossa caminhada, enquanto humanidade, nesta Terra. A Educação para uma vida sustentável só poderá acontecer se os gestores e os educadores do sistema formal de ensino promoverem uma educação que propicie a compreensão do funcionamento da Teia da Vida, que torne possível a percepção das estreitas conexões existentes entre as condições do ambiente, as condições sociais e as condições econômicas. Às escolas cabe a missão de construir os alicerces de um novo paradigma, de outro modelo de civilização. P31 14:00 às 16:00 Dia 17 de setembro - Miriam Duailibi

Ensinando a criança a amar a natureza
O ser humano finalmente se deu conta da finitude dos recursos naturais e da necessidade de buscar um crescimento sustentável. Neste contexto, velhos hábitos são combatidos, paradigmas derrubados e soluções procuradas. Mas como trabalhar com as crianças que estão “chegando agora”? O discurso não pode ser o mesmo, pois, para elas, não há o que mudar e sim agir de uma forma óbvia: em harmonia com a natureza, usando os seus recursos de forma responsável e renovável. Formar uma atitude sustentável pede atividades práticas, que coloquem o educando no centro das ações e provoquem a reflexão, levando de forma natural e consciente a uma nova postura. A palestra abordará assuntos como: consumo consciente, descarte, tratamento de resíduos e reciclagem. Algumas dessas atividades serão vivenciadas pelos participantes para que possam aplicar futuramente na sala de aula. W17 14:30 às 16:30 Dia 18 de Setembro - Vânia Dohme

Como funciona o nosso Planeta? Metodologia de trabalho para educação infantil e fundamental
O tema é desenvolvido com uma metodologia interdisciplinar para Educação Infantil e Ensino Fundamental e aborda desde a origem do universo aos conceitos básicos dos elementos que a Terra necessita para viver. Apresenta, ainda, uma forma de entendimento da inter-relação entre o universo, o planeta Terra e o Homem. O ponto de consciência é a constatação de que o nosso planeta, em princípio, não precisa do homem para que tenha vida. Daí a importância de se utilizar o conhecimento e a informação para gerar ações transformadoras e, consequentemente, atitudes de responsabilidade pessoal, social e ambiental. Por isso, trata-se de uma educação pela e para a consciência. W20 17:00 às 19:00 Dia 18 de Setembro -Rita Ramos

Mais informações no site do congresso http://www.congressosaber.com.br/

Material educativo - Bienal de Arte


O projeto educativo da 29 ª Bienal de Arte, conta com um material didático riquíssimo, dentro de uma caixa desenvolvida para os professores vem livreto, cartazes, fichas e um jogo. Este material permite propor uma diversidade de ações tais como: conhecer mais sobre os artistas nas fichas, ler imagens nos cartazes, jogar com o Jogo dos Terreiros.
O livreto apresenta os principais conceitos da exposição e as linhas de trabalho do setor educativo. AS fichas sobre os artistas apresentam textos e imagens sobre trinta artistas participantes, enfocando duas trajetórias e as questões poéticas sobre suas obras, e tem sugestões para que o professor possa criar suas propostas. Existem também as fichas sobre os terreiros, cada uma traz uma pergunta que nos provoca a pensar sobre o universo conceitual do terreiro - espaço de convívio e de reflexão, elas são usadas no Jogo dos Terreiros. Os cartazes trazem a imagem de obras e oferece diferentes possibilidades de aproximação em relação a ela. Indaga desde as primeiras impressões ate observações mais atentas e reflexivas. Por último tem o Jogo dos Terreiros, palavras importantes para se relacionar com as obras e os artistas são as casas por onde cada jogador deve passar ate chegar ao objetivo final.

O átomo na antiguidade


Hoje, falarei de um assunto muito antigo, o átomo, isto mesmo, muitas pessoas acreditam que este tema é da atualidade, que os cientistas contemporâneos o descobriram, todos estão enganados, já a milênios o filosofo Demócrito escrevia a respeito do cosmo, para ele (o mundo e todas coisas, inclusive a alma) é formado por um turbilhão de infinitos átomos de diversos formatos que jorram ao acaso e se chocam.
Este conhecido pensador viveu em 460 a.c. a 370 a.c., sua fama é devido ao fato de ter sido o maior expoente da teoria atômica ou do atomismo. De acordo com essa teoria, tudo o que existe é composto por elementos indivisíveis chamados átomos (do grego, "a", negação e "tomo", divisível. Átomo= indivisível).
Acredito que poucas pessoas sabiam disso, afinal de contas nem os cientistas atuais conseguem saber profundamento sobre o àtomo. Eu fiquei surpresa e adimirada, realmente existem pessoas que fazem toda a diferença na história da humanidade.

Reflexão – Leibniz

Leibniz (1646 – 1716) foi filósofo, cientista, matemático, diplomata e bibliotecário alemão.

“As perfeições de Deus são aquelas de nossas almas, mas, Ele as possui em ilimitada medida; Ele é um Oceano, do qual apenas gotas nos são concedidas; há, em nós, algum poder, algum conhecimento, alguma bondade, mas, em Deus estão em sua inteireza. Ordem, proporções, harmonia nos encantam; (...) Deus é todo ordem; Ele sempre mantém a verdade das proporções, Ele torna a harmonia universal; toda beleza é uma efusão de Seus raios.”

Trecho do prefácio da obra Teodicéia.

Plano de aula: O ideal grego de Amor

Objetivos: Apresentar a teoria platônica das formas, partindo da tentativa de definição universal do Amor, presente no diálogo O Banquete.
Conteúdos: O inteligível e o sensível na filosofia platônica.
Tempo estimado: Duas aulas
Material Necessário: Cópias dos textos O Banquete e A Alegoria da Caverna, de Platão.
Atividades
1ª aula - Escreva no quadro: O que é amor?
Leia o poema Amor é fogo que arde sem se ver, de Camões. Peça que cada aluno escreva em seu caderno uma resposta a essa pergunta, colocando em suas próprias palavras uma definição para amor. Estipule um tempo para que eles pensem e escrevam suas respostas, que devem ser curtas e objetivas. Proponha que alguns alunos leiam as respostas em voz alta e discuta-as com o grupo, enfatizando a dificuldade de se definir um sentimento em palavras. Proponha que eles construam uma resposta conjunta e a escreva no quadro. Diga à turma que o Amor vem sendo objeto de análise e reflexão por muitos séculos e mesmo os gregos já se ocupavam de tentar defini-lo. Uma das passagens da filosofia grega que abarca esse tema é O Banquete, de Platão. Contextualize o momento histórico em questão e ofereça informações sobre o autor.
Em seguida, explique que o texto foi escrito como um diálogo e escolha seis voluntários para representar os personagens na leitura do texto. O professor será o narrador:
Fedro, o retórico
Pausânias, o rico negociante
Erixímaco, o médico
Aristófanes, o escritor de comédias
Agatão, o poeta
Sócrates, o filósofo
Após a leitura, pergunte aos alunos o que mais chamou a atenção no texto. Se necessário, releia passagens junto com o grupo para garantir o entendimento. Discuta as diferentes abordagens de Amor que o texto oferece.
Em casa, os alunos devem reler o texto e responder as seguintes perguntas por escrito:
1) Em que a explicação de Sócrates sobre o que é o Amor difere da resposta dos outros personagens?
2) Como Sócrates relaciona Amor e Filosofia?

2ª aula
Inicie a aula retomando a atividade que os alunos realizaram em casa. Permita que eles discutam suas respostas. Explique ao grupo como a ideia de Sócrates sobre o Amor se caracteriza primeiramente por não pretender fazer um elogio, mas compreender sua essência. Peça que os alunos procurem definir outros valores universais, como o Belo ou a Verdade. Pontue os desafios que se apresentam quando tentamos definir esses conceitos, sendo mais fácil identificar coisas belas do que o Belo, expressões verdadeiras do que a Verdade. Da mesma forma, o Amor que Platão aborda nesse diálogo não é a coisa amada ou o sentimento de amar, mas a ideia transcendente de amor.
Distribua aos estudantes o texto A Alegoria da Caverna, de Platão. Explique sua origem e relevância para a compreensão da visão grega do mundo das ideias. Permita que a turma leia o texto em silêncio e individualmente. Verifique a compreensão do texto. Se achar necessário, peça que alguns alunos se alternem na leitura em voz alta, para que a classe acompanhe e tire dúvidas coletivamente.
Explique a noção grega de forma. As coisas do mundo sensível participam das ideias de belo, verdade etc. e, para os platônicos, essas são ideias que habitam outra dimensão, que não pertencem completamente ao mundo dos homens, mas podem apenas ser vislumbradas por meio da observação das coisas que participam delas e se dão à nossa percepção. Introduza os conceitos de sensível e inteligível discutindo a capacidade do Homem de conhecer o que não é sensível.
Para finalizar, proponha que os alunos representem a ideia de Amor por meio de uma linguagem não filosófica, mas artística. Eles podem produzir desenhos, pinturas, músicas ou poemas. Discuta com eles se essa outra forma de expressão foi mais eficiente que a tentativa de descrição por meio de um texto, e qual a diferença entre elas.
Avaliação: A avaliação será feita por meio da análise da atividade realizada em casa. Considere também a contribuição aos debates e o trabalho de representação da ideia de amor por meio de linguagem poética.


Plano de aula disponível no site da Revista Nova Escola

sábado, 4 de setembro de 2010

Congresso Saber

O Congresso Saber será realizado do dia 16 a 18 de setembro, no parque de exposição Imigrantes, terá como tema central “Cuidar do presente para garantir o futuro: o Saber agindo por um mundo sustentável”.
A programação está diversificada e muito atrante, escolhi algumas palestras para mostrar para vocês:

O cinema como ferramenta pedagógica no dia-a-dia da sala de aula.
A palestra busca detectar quais são as obras audiovisuais nacionais (e também internacionais) essenciais na formação do pensamento. As obras de Nelson Pereira dos Santos, Glauber Rocha, Luis Sergio Person e demais criadores de igual relevância, precisam ser mostradas, analisadas e estudadas com a mesma acuidade que as de Machado de Assis, Guimarães Rosa, Jorge de Lima, Murilo Mendes e outros pilares da cultura brasileira.
P16 16:30 às 18:30 Dia 16 de setembro - Carlos Reichenbach

Bullying – O Fenômeno cresce! Violência ou brincadeira?
Pretende-se dar um panorama sobre BULLYING e CYBERBULLYING ESCOLAR no Brasil, abordando as ações do poder judiciário. O intuito é despertar a atenção dos profissionais de educação, informar, conscientizar, sensibilizar e proporcionar subsídios para diagnosticar e corrigir as ações outrora brincadeiras, hoje um fenômeno de violência física e psíquica.
PD04 14:00 às 16:00 Dia 16 de setembro - Denivalda Cavalcante (mediadora), Aloma Ribeiro Felizardo, Elenice da Silva

O papel do professor como elemento motivador
A palestra discutirá a aprendizagem desde sua conceituação, passando pelos fatores que interferem na aprendizagem, pelas diversas maneiras que o processo acontece, além de abordar os tipos e funções de memória e sua relação com a motivação, a aprendizagem e a sustentabilidade.
P26 10:00 às 12:00 Dia 17 de setembro - Tânia Zagury
Jogos e atividades em alfabetização e letramento
Como os alunos aprendem? Quais são os estilos de aprendizagem? Todos aprendem da mesma forma?
Esta oficina tem como objetivo instrumentalizar professores para entender os estilos de aprendizagem e propiciar atividades diversificadas no trabalho em alfabetização e letramento, ensinando de uma forma lúdica e envolvente “os mistérios do código linguístico”.
OF07 19:00 às 21:00 Dia 17 de Setembro - Divani Albuquerque Nunes

Escola de inteligência - A formação de pensadores
A palestra terá quatro objetivos centrais.
Desenvolver as funções mais importantes da inteligência como: pensar antes de reagir, colocar-se no lugar dos outros, trabalhar perdas e frustrações, libertar a criatividade, formar pensadores, proteger a emoção, gerenciar pensamentos, consolidar a auto estima, desenvolver a consciência crítica, formar pensadores, elaborar sonhos e projetos de vida e adquirir resiliência às intempéries sociais. Estimular o treinamento do caráter: perseverança, honestidade, espírito empreendedor, debate de idéias, disciplina, tolerância, liderança, solidariedade, capacidade de recomeçar, educação para o trânsito e educação para o consumo. Fornecer ferramentas para prevenir transtornos psíquicos: insegurança, fobias, ansiedade, agressividade, sentimento de culpa, falta de transparência e uso de drogas. Enriquecer as relações interpessoais através do diálogo, do debate de ideias, da educação para a paz e do trabalho em equipe. P38 19:00 às 21:00 Dia 17 de Setembro - Augusto Cury

Mais informações no site http://www.congressosaber.com.br/index.php?acao=54&codigo=112

Novidades sobre a Bienal de arte

Para os desavisados este mês a programação cultural está ótima, dia 16 inicia o Congresso Saber e dia 25 a Bienal de arte, um dos mais importantes eventos de arte do mundo.
O curador da 29ª Bienal em entrevista dada para revista Isto È, Agnaldo Farias relata que os motrizes da exposição são a poesia e a política. O titulo é muito sugestivo “Há sempre um copo de mar para um homem navegar”, retirado da obra Invenção de Orfeu (1952) do poeta Jorge de Lima, mostrando que a dimensão utópica da arte esta nela mesma.
O projeto apresentará cerca de 200 obras e 148 artistas nacionais e internacionais, contanto com uma diversidade de material muito grande, não existe limite na construção de uma obra de arte. Está previsto o envolvimento de 40 mil professores de escolas públicas paulistas.
Agnaldo Farias: “A Bienal não é apenas sobre arte e política. Ela é um espaço político”

Textos filosóficos e não filosóficos


No PCN (Parâmetros Curriculares da Educação) vem especificado como um dos objetivos da Filosofia, desenvolver a leitura, de modo filosófico, de textos com diferentes estruturas e registros.
Muitas vezes pensamos que o estudo da Filosofia se resume em aprender as obras dos grandes Filósofos como Platão, Sócrates e outros, para surpresa geral não é bem assim que acontece.
O professor pode, alias, deve usar outros recursos para trabalhar temas filosóficos, estes podem ser filmes, slides, quadros, textos como poesia, música, prosa. Exemplo disso é o filme Dúvida que tem questões para reflexão e o seriado CSI. Que tal agora mudar de perspectiva quando assistir o seriado?

Reflexão – Hume

David Hume (1711 – 1776)- importante filósofo da história da Filosofia em geral

“Os homens a esta altura já se curaram da sua paixão por hipóteses e por sistemas de filosofia da natureza e só prestarão atenção aos argumentos derivados da experiência. È o momento agora de tentarem uma reforma semelhante em todas as investigações morais e de rejeitarem qualquer sistema de ética, por mais sutil e engenhoso que seja, que não mostre fundado nos fatos e na observação”

Trecho da obra Tratado sobre a natureza humana.

Plano de aula - O princípio do jogo

Objetivos: Relacionar as teorias sobre a origem do Universo e as primeiras concepções filosóficas
Atividades: 1ª aula: Apresente à garotada o conceito de arkhé, ou seja, de princípio, que está difundido tanto nas pesquisas filosóficas quanto nas ciências e na religião. A pergunta sobre a origem é a indagação sobre a arkhé, e, ao longo dos séculos, várias foram as respostas sugeridas pelos diversos tipos de conhecimento. Aqui, cabe examinar as oposições ciência x religião, focalizada na revista, e filosofia x religião. Saliente as passagens referentes à divinização da natureza nas mais diferentes culturas. Conte que as religiões da Antiguidade não apenas recorriam a um poder divino para explicar a origem do Universo, mas também conferiam estatuto sagrado aos elementos naturais. Na Grécia pré-clássica, por exemplo, estava amplamente difundida a crença na divindade da natureza e nos ritos como meio de apaziguamento da cólera dos deuses e de agradecimento pelas colheitas abundantes. Acrescente que os mitos gregos de criação, apresentados no século VII a.C. por Hesíodo no poema Teogonia, não previam um início repentino para o cosmo, à semelhança do Big Bang. Neles, a noite surge em dado momento e o dia, em outro. A criação acontece gradualmente: os deuses são gerados uns dos outros, por meio do enlace amoroso ou a partir de partes dos corpos dos pais, como Atena, da cabeça de Zeus, e Afrodite, da espuma do mar formada pelo sêmen de Urano. Nesse contexto, a Filosofia, como busca da arkhé, constituiu-se numa procura pela unidade, ou seja, do momento único da criação. A empreitada filosófica, originariamente, consistiu em encontrar na própria natureza, valendo-se da observação, a explicação para os fenômenos, sem a intervenção de uma potência divina. Por isso, a Filosofia configura-se em um saber diverso do religioso assim como hoje os pesquisadores do Big Bang voltam-se para a natureza a fim de explicá-la de maneira desdivinizada. Ensine que essa guinada radical no pensamento grego teve início nos séculos VII e VI a.C. com Tales de Mileto, o primeiro dos filósofos. Ele e outros fisiólogos posteriores atribuíram a formação do cosmo a diferentes elementos. Para Tales, todas as coisas eram feitas de água; Anaxímenes via o início de tudo no ar; Xenófanes dava um lugar de destaque à terra e Heráclito reconhecia no fogo o elemento formador do Universo e do espírito humano. Já nos séculos V e IV a.C., Demócrito afirmou que tudo o que existia era composto de átomos, partículas indivisíveis (átomo, em grego, significa justamente não divisível). Ele postulou também a existência de um universo infinito, com muitos outros mundos semelhantes ao nosso. No século XIX, a teoria atômica seria retomada, em bases mais rigorosas, pela ciência moderna. A seguir, proponha a discussão de alguns trechos publicados por VEJA. Destaque: Ocorre que os mitos da criação surgiram em períodos nos quais muito pouco se sabia sobre as leis da Física ou da Química. Será que o desconhecimento das leis da natureza pode ser considerado a causa para a elaboração mítica da origem? E atualmente, com o desenvolvimento físico, biológico e químico, estamos livres das explicações divinas para a criação? Pelo contrário. A despeito dos progressos no campo científico, mais que em outras épocas, a proliferação de novas seitas e novos cultos encontra-se em ritmo acelerado. Como os jovens olham para essa aparente incongruência entre, de um lado, inovações e descobertas científicas e, do outro lado, a busca cada vez maior por explicações religiosas/míticas que são, na verdade, metafísicas? Quais são as convicções religiosas dos alunos? De que maneira elas contradizem, ou não, as descobertas e o avanço científico? Nesse ponto, é possível estabelecer uma ponte com a parte final do texto, em que o autor sugere que a semelhança entre as metáforas religiosas e as descobertas das ciências reflete a própria limitação da capacidade humana para lidar com assuntos que vão além de seu alcance. Outros temas interessantes para debater: por que o pensamento mítico dos antigos gregos difere das concepções judaico-cristãs? Em que medida tanto o cristianismo quanto a ciência moderna são herdeiros do pensamento dos fisiólogos, preocupados com um único princípio singular responsável pela pluralidade dos fenômenos universais?
2ª aula: A revista realça a noção agostiniana sobre um tema que vale a pena retomar na sala de aula: o tempo. Peça que os estudantes o definam e anote as respostas no quadro-negro. Em seguida, explique que, para Santo Agostinho, o tempo foi criado por Deus juntamente com o homem e, por isso mesmo, pensá-lo só faz sentido quando relacionado às sensações e impressões humanas. Para o filósofo, ele é a mudança pela qual a própria alma ou a consciência humana passam em relação a si e ao mundo, o que torna improfícuo pensar em um tempo anterior à criação. Segundo Agostinho, antes de Deus não havia tempo, já que antes dele não havia nada, assim como antes do Big Bang não havia nem espaço nem forças naturais. Para terminar, encomende uma dissertação individual sobre o que, de fato, diferenciaria a explicação mítica da explicação científica. É importante a turma perceber que a religião sempre atrela as causas ao poder divino, enquanto a ciência e a filosofia moderna procuram encontrar as origens dos acontecimentos fenomênicos em leis naturais.

Plano de aula disponível no site da Revista Nova Escola