sábado, 17 de julho de 2010
Gêneros textuais: recurso didático
Trabalhar com textos de qualidade é primordial em sala de aula, não importa quantos ou quais, desde que o objetivo seja usá-los como recurso para formar alunos que aprendam a ler e escrever de verdade. Com a chegada da BIENAL 2010 é interessante ressaltar a importância de utilizar diversos gêneros textuais na formação do aluno, e que estes tenham níveis de dificuldades diferentes.
O PROFA, Programa de Formação de Professores Alfabetizadores, tem como objetivo contribuir para melhorar a formação de professores alfabetizadores em todo país. Para atingir seu objetivo foi elaborado pelo Ministério da Educação (MEC) um material especifico para o programa, muito rico, que tem três módulos abordando as questões mais relevantes sobre leitura, escrita e atividades.
Selecionei alguns textos dentre vários que é sugerido pelo programa:
Primeira aventura de Alexandre – Graciliano Ramos; A fábula da águia e da galinha – Leonardo Boff; Doras e Carmosinas – Fernanda Montenegro; Isto – Fernando Pessoa; As lágrimas de Potira – Lenda indígena; O sábio da Efelogia – Malba Tahan; A terceira margem do rio – João Guimarães Rosa; Cartas a Théo – Van Gogh; O pescador e o gênio – Conto árabe; Zeus – Heloisa Prieto; Não sabia que era preciso – José Saramago; Retrato em branco e preto – Tom Jobim e Chico Buarque; Chapeuzinho Vermelho – Irmãos Grimm; Papos – Luis Fernando Veríssimo; A profecia – Tatiana Belinky; Festança na floresta – Clarice Lispector; Viver é muito perigoso – Guimarães Rosa; O fim da banda – Rubem Alves; Papel de parede e livros – Elias Canetti; A tempestade – William Shakespeare; entre outros.
Existe uma variedade enorme de textos para serem trabalhados como fábulas, contos, narração, música. Assim, aos poucos os alunos percebem que a leitura tem muitos objetivos pode – se ler para estudar, encontrar uma informação específica, aprender a usar um jogo, buscar notícias sobre a comunidade.